Tom Jobim, segundo Arnaldo Jabor, é a ponte entre a natureza e os homens. Ele interpreta a língua dos bichos e das árvores. Ele busca a harmonia do homem com a natureza. Assim como ele trouxe Villa-Lobos, Debussy, Caymmi, Ary Barroso e Pixinguinha e os reinterpretou em sua época. Tom Jobim não é delimitável. Seus pensamentos, sua conversa, sua obra, seu talento são infinitos. Não tem começo e nem fim. Não cessa nunca, como as águas do mar que batem nas pedras do Arpoador ou do fim do Leblon, sem parar. A morte de Tom Jobim é o desaparecimento da Amazonia ou da Mata Atlântica.
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