domingo, 30 de abril de 2023

 O cantor e compositor francês Henri Salvador com Jaques Morelenbaum e Paula Morelenbaum. 


Salvador viveu no Rio de Janeiro, morou no Copacabana Palace, fez show no Cassino da Urca. Ele é considerado um precursor da Bossa Nova. Salvador dizia que Tom Jobim é um gigante e ele um modesto compositor. Segundo Salvador, ele teria inspirado Tom Jobim a reduzir a velocidade do samba e isso teria ensejado a criação da Bossa Nova.


Ele dizia que sua música "Dans Mon Île" (Na Minha Ilha) "inspirou Tom Jobim a criar a bossa nova" Salvador gravou "Eu Sei que Vou te Amar", de Tom e Vinicius, em versão francesa de Georges Moustaki. 


Seu amigo Moustaki, que traduziu "Águas de Março" para o francês, com Tom Jobim, dizia que : "Acho que Salvador acredita sinceramente nisso, mas não estou de acordo". 


Perguntado se não teria sido uma ideia de João Gilberto, Salvador diz que não tem informação sobre esse fato. 


Salvador era amigo de Dorival Caymmi como Jean Sablon.


Salvador faleceu com 90 anos em 2008.

 Ivon Curi, showman, grande personalidade da música, gravou Eu não existo sem você pela RCA Victor.

Ivon é da escola dos grandes cantores franceses. Ele teve uma casa de show no Rio de Janeiro chamada Sambão e Sinhá, outra casa importante da época era a boate Vivara, onde depois foi instalada a casa de show Scala de Chico Recarey, faziam shows com grandes nomes da música. Segundo Ivon Curi, quando Alberico Campana abriu a Plataforma churrascaria e casa de show, a concorrência ficou muito forte e ele fechou o Sambão e Sinhá. Ivon Curi era irmão de Jorge Curi e Alberto Curi, grandes nomes do rádio. Ivon fez cinema e televisão. Foi pioneiro da TV junto com Hebe Camargo. 


Ivon Curi, showman, grande personalidade da música, gravou Eu não existo sem você pela RCA Victor.

Ivon é da escola dos grandes cantores franceses (C. Trenet, Y. Montand, M. Chevalier, C. Aznavour, Jean Sablon, Sacha Distel). Ele teve uma casa de show no Rio de Janeiro chamada Sambão e Sinhá, outra casa importante da época era a boate Vivara, onde depois foi instalada a casa de show Scala de Chico Recarey, faziam shows com grandes nomes da música. Segundo Ivon Curi, quando Alberico Campana abriu a Plataforma churrascaria e casa de show, a concorrência ficou muito forte e ele fechou o Sambão e Sinhá. Ivon Curi era irmão de Jorge Curi e Alberto Curi, grandes nomes do rádio. Ivon fez cinema e televisão. Foi pioneiro da TV junto com Hebe Camargo.


Ivon Curi, showman, grande personalidade da música, gravou Eu não existo sem você pela RCA Victor.

Ivon é da escola dos grandes cantores franceses (C. Trenet, Y. Montand, M. Chevalier, C. Aznavour, Jean Sablon). Ele teve uma casa de show no Rio de Janeiro chamada Sambão e Sinhá, outra casa importante da época era a boate Vivara, onde depois foi instalada a casa de show Scala de Chico Recarey, faziam shows com grandes nomes da música. Segundo Ivon Curi, quando Alberico Campana abriu a Plataforma churrascaria e casa de show, a concorrência ficou muito forte e ele fechou o Sambão e Sinhá. Ivon Curi era irmão de Jorge Curi e Alberto Curi, grandes nomes do rádio. Ivon fez cinema e televisão. Foi pioneiro da TV junto com Hebe Camargo.



Ivon Curi, showman, grande personalidade da música, gravou Eu não existo sem você pela RCA Victor.

Ivon é da escola dos grandes cantores franceses (C. Trenet, Y. Montand, M. Chevalier, C. Aznavour, Jean Sablon, Henri Salvador, Sacha Distel). Ele teve uma casa de show no Rio de Janeiro chamada Sambão e Sinhá, outra casa importante da época era a boate Vivara, onde depois foi instalada a casa de show Scala de Chico Recarey, faziam shows com grandes nomes da música. Segundo Ivon Curi, quando Alberico Campana abriu a Plataforma churrascaria e casa de show, a concorrência ficou muito forte e ele fechou o Sambão e Sinhá. Ivon Curi era irmão de Jorge Curi e Alberto Curi, grandes nomes do rádio. Ivon fez cinema e televisão. Foi pioneiro da TV junto com Hebe Camargo.


O cantor e compositor francês Henri Salvador com Jaques Morelenbaum e Paula Morelenbaum. 


Salvador viveu no Rio de Janeiro, morou no Copacabana Palace, fez show no Cassino da Urca. Ele é considerado um precursor da Bossa Nova. Salvador dizia que Tom Jobim é um gigante e ele um modesto compositor. Segundo Salvador, ele teria inspirado Tom Jobim a reduzir a velocidade do samba e isso teria ensejado a criação da Bossa Nova.


Ele dizia que sua música "Dans Mon Île" (Na Minha Ilha) "inspirou Tom Jobim a criar a bossa nova" Salvador gravou "Eu Sei que Vou te Amar", de Tom e Vinicius, em versão francesa de Georges Moustaki. 


Seu amigo Moustaki, que traduziu "Águas de Março" para o francês, com Tom Jobim, dizia que : "Acho que Salvador acredita sinceramente nisso, mas não estou de acordo". 


Perguntado se não teria sido uma ideia de João Gilberto, Salvador diz que não tem informação sobre esse fato. 


Salvador era amigo de Dorival Caymmi como Jean Sablon.


Salvador faleceu com 90 anos em 2008.

sábado, 29 de abril de 2023

Gal Costa

Roberto Carlos

Tim Maia 

Chico Buarque de Holanda

Guilherme Arantes

Lulu Santos

Gonzaguinha

Martinha

 Simone 

Ayrao

Mano

Manaceia 

Candeia

C Reys 

Custódio

Herivelto Martins

Lupicinio Rodrigues

Ataulfo Alves

Orestes Barbosa

Maysa

Durval Ferreira

Mariza Gata

Duboc

Eugenia 

Carminho 

Kent 

T Koorax

W Wanderley

Calmon 


Bing Bonfá Coltrane Braguinha Ary

Malu Rocha 

Anna Pernilla Bäckman, sueca de Estocolmo, conhecida como Meja, sucesso na Dinamarca, Noruega, Holanda, Reino Unido e Grécia. A cantora sueca Meja interpretando Dindi de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira.

Milton Nascimento Elis Regina 



 Amigo de infância de Tom Jobim, desde os 12 anos, 1939, um dos pais da Bossa Nova. Viveu em Porto Alegre, São Luiz, onde estudou violino, e Aquidauana.  


Teve sua primeira música gravada, "Você Morreu Pra Mim", em parceria com Fernando Lobo, no ano de 1952, gravada por Dora Lopes; em 1957, a segunda música "Foi a Noite", com Tom Jobim, na voz de Ernani Filho, Sylvia Telles e Agostinho dos Santos. 


Tom Jobim e Newton compunham com a maior facilidade, diz o filho de Newton Mendonça, e junto com Vinícius e João Gilberto era uma alegria de criança. Vinicius brincava : parem de cantar "Foi a Noite", porque o "dia já amanheceu, e a noite já foi, faz tempo" 


João Gilberto gravou "Desafinado" e "Samba de Uma Nota Só". Dolores Duran, Isaurinha Gracinha, Dalva de Oliveira, Sylvinha Telles, Alaide Costa, Célia Reys e Mauricy Moura também gravaram suas canções. 


Newton era tímido e arredio, não gostava muito de dar entrevistas. 


João Gilberto tentava fazer no violão as harmonias difíceis do piano. 


Newton Mendonça atuou em várias boites do Rio de Janeiro com Johnny Alf e Tom Jobim.  


Newton compôs com Tom vários sucessos, como: "Meditação", "Caminhos Cruzados", "Discussão", "Só Saudade", "Samba de Uma Nota Só", "Desafinado",  outras parcerias com Tom Jobim foram: "Incerteza", "Teu castigo", "Perdido nos teus olhos", "Luar e batucada", "Brigas", "Domingo azul do mar", "Tristeza", "Esse seu olhar", "Sem você". 


Tom Jobim e Newton tinham muitas afinidades e visões comuns sobre a renovação da música.


Newton Mendonça tem mais de quinze canções sem parceiros,  "Canção do Pescador" ganhou o troféu Noel de Ouro, na Festa da Música Popular, em 1960, no Guarujá. Festival que foi precursor dos  festivais que a Excelsior e Record fariam nos anos 60. Newton Mendonça morreu aos 33 anos em novembro de 1960 vítima de enfarte.

 Alfredo Cardim 

Atuou, em palco e estúdio, com vários artistas como Claudio Roditi, Astrud Gilberto, Paquito Di Rivera, Joe Hunt, Joe Lovano, Nana Vasconcelos, Toninho Horta, Terumassa Hino, Milton Banana, Edison Machado, Raul de Souza, Joyce, Bruce Cameron, Wanda Sá, Gonzaguinha, João Nogueira, Quarteto Jobim Morelenbaum, e Haroldo Jobim entre outros


Atuou nos EUA, França, Áustria.


Lançou “Bossa blues”, com Joe Hunt e Barry Smith, e “Bossa nova & MPB”, com Duduka Fonseca e Nilson Mata.

 Cantora Malu Rocha

Estrada do Sol


Nara Leão, Nana Caymmi, Vânia Bastos,  Gal,  Elis Marisa Monte e Carminho gravaram também ....

Vinícius Cantuária

Nelson Gonçalves 

 Tom Jobim dizia que a língua inglesa é tão rica , possui um léxico gigantesco, grandes poetas, compositores brilhantes como Gershwin, Cole Porter, Berlin, Bacharach e ele não entendia a repetição quase mecânica no rock e no pop da frase " I love you baby!" e outras. Ele pedia mais criatividade e inspiração. Ele jamais disse que não gostava do rock em geral, isso foi um reducionismo simplista da mídia. Os filhos dele com Ana ouviam rock, João e Maria Luiza. A Bossa Nova foi um desejo de renovação da música pelos jovens, contemporânea do rock. No Brasil Erasmo Carlos e Tim Maia começaram na música com a atração pela Bossa Nova. A Bossa Nova é até mais jovem do que o rock.

 Dalva de Andrade Sem Você de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, 1962.


Silvio Tulio Cardoso, colunista de O Globo, a definiu como uma revelação feminina em 60, cantando Serenata Suburbana de Capiba.

 Homenagem a grande cantora Nancy Wilson ela gravou Wave, Desafinado e Garota de Ipanema. Faleceu aos 81 anos em 2018. Nancy Wilson e seu lado brasileiro do jazz. Tom Jobim e Newton Mendonça. Mais uma diva do jazz interpretando Tom Jobim. A doce Nancy e seu repertório de blues, pop, soul and jazz.  Capiba e Vinícius de Moraes.

Raphael Rabello gravou Capiba.

Paulinho Nogueira e Toquinho, Bossa Nova no violão.

Vinícius e Toquinho. 

Tom Jobim no violão de Carlos Barbosa Lima, Paulinho Nogueira, Toquinho, Turíbio Santos, Yamandu, Sharon Isbin, Bonfá, Castro Neves, Nestrovski, Raphael Rabello e Baden Powell.

Bossa Nova do Fogueira, tocou no Copacabana Palace.Paulo Jobim e Salena Jones

Dindi de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira

Selena, um grande nome do Jazz


Álbum de Salena Jones com canções de Tom Jobim, 1997. Atuou com Duke Ellington, Louis Armstrong, Cab Calloway.


Salena admira e se inspira nas divas Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Lena Horne, Peggy Lee,  e Nancy Wilson. Gravou Cole Porter.




Tom Jobim com Chico Feitosa e Normando, encontro no apartamento de Bené Nunes. Normando é de Pernambuco. Feitosa e Normando estiveram no show histórico do Carnegie Hall em 1962. Vinícius de Moraes, Ronaldo Boscoli e Johnny Alf não foram. Carlinhos Lyra teve medo de enfrentar dificuldades por ser muito crítico dos EUA, mas não houve problema.

Feitosa foi amigo e parceiro de Vinícius de Moraes, Nara Leão, Ronaldo Boscoli e Luis Carlos Vinhas. Morreu em 2004 com 69 anos. Atuou na peça Orfeu da Conceição no lugar de Abdias do Nascimento e como auxiliar de Vinícius de Moraes.

Normando nasceu em 1932, está com 91 anos, em 

1959, participou do "I Festival de Samba-Session", no anfiteatro da Faculdade Nacional de Arquitetura, RJ, com Carlos Lyra, Roberto Menescal e outros artistas.


 Dalva de Andrade Sem Você de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, 1962.


Silvio Tulio Cardoso, colunista de O Globo, a definiu como uma revelação feminina em 60, cantando Serenata Suburbana de Capiba. 


.Capiba e Vinícius de Moraes.

Raphael Rabello gravou Capiba.

Paulinho Nogueira e Toquinho, Bossa Nova no violão.

Vinícius e Toquinho. 

Tom Jobim no violão de Carlos Barbosa Lima, Paulinho Nogueira, Toquinho, Turíbio Santos, Yamandu, Sharon Isbin, Nestrovski, Raphael Rabello e Baden Powell.

Bossa Nova do Fogueira, tocou no Copacabana Palace.




Capiba e Vinícius de Moraes.

Raphael Rabello gravou Capiba.

Paulinho Nogueira e Toquinho, Bossa Nova no violão.

Vinícius e Toquinho. 

Tom Jobim no violão de Carlos Barbosa Lima, Paulinho Nogueira, Toquinho, Turíbio Santos, Yamandu, Sharon Isbin, Castro Neves, Nestrovski, Raphael Rabello e Baden Powell.

Bossa Nova do Fogueira, tocou no Copacabana Palace.

Mais uma diva do jazz interpretando Tom Jobim, a grande Nancy Wilson e Wave. A doce Nancy e seu repertório de blues, pop, soul and jazz.

Aloysio de Oliveira

Bene Nunes

Billy Blanco

Castro Neves

Newton Mendonça 

Vinícius de Moraes

João Gilberto

Carlos Lyra

Duprat

Ana Lucia

Nara

Boscoli

Sidney Miller

Luizinho Eça

Milito 

Gaya 

Guerra Peixe

Alf 

S Mendes 

Sylvia Telles

Maysa Monjardim 

Roberto Menescal

Guerra Peixe

Sérgio Ricardo

Vinhas 

Normando

Feitosa 

Antônio Maria

Elizeth

Nora Ney

Caymmi

Elis 

Ana Lucia

Durval Ferreira

Baden Powell

Octávio Bailly

Agostinho 

Donato

Deodato 

H Mann B Evans 

Gerry Mulligan e Cannonball Adderley 

Tony Bennett, os trompetistas Miles Davis e Dizzy Gillespie, a cantora Peggy Lee, o pianista Erroll Garner e o flautista Herbie Mann, entre tantos outros.

Stan

Byrd

Luiz Bonfá 

Capiba e Vinícius de Moraes.

Raphael Rabello gravou Capiba.

Paulinho Nogueira e Toquinho, Bossa Nova no violão.

Vinícius e Toquinho. 

Tom Jobim no violão de Carlos Barbosa Lima, Paulinho Nogueira, Toquinho, Turíbio Santos, Yamandu, Sharon Isbin, Bonfá, Castro Neves, Nestrovski, Raphael Rabello e Baden Powell.

Bossa Nova do Fogueira, tocou no Copacabana Palace.


Em 4 de junho de 1994 Tom Jobim foi agraciado com o Prêmio Colunistas. 


Paulo Giovanni, Maurício Nogueira, clientes e diretores da Giovanni, cercam o Carioca da Gema Tom Jobim, Tijucano, padrinho da Agência do Ano. 


Tom é um intelectual brasileiro que não torce o nariz para a propaganda. Nunca teve vergonha do mundo publicitário. E fez uma bela presença na festa. Engrandeceu a festa, sobremodo, a presença do Maestro Soberano.


Prêmio Colunistas é um dos mais tradicionais prêmios da publicidade brasileira,  entregue desde 1968.


Foi fundado pelos jornalistas Armando Ferrentini, Elóy Simões e Cícero Silveira, colunistas de propaganda de São Paulo.


A Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp) é a entidade responsável pela entrega dos prêmios. A Abracomp premia os melhores trabalhos em todas as mídias, jornal, revista, rádio, mídia exterior, mídia alternativa, cinema, televisão e internet.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

 Dalva de Andrade Sem Você de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, 1962 



Wilson Miranda


 Paulo Jobim e Salena Jones

Dindi de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira 

 Dalva de Andrade Sem Você de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, 1962

 Francis Hime, Tom Jobim, Dori Caymmi, Sidney Miller, Doris Monteiro, Zé Keti, Sônia Lemos, Angela Maria, Elizeth Cardoso, Vinícius de Moraes, e Edu Lobo.


Reunião de grandes nomes da música para debater os rumos da música brasileira. Ano 1967.


**********


Sidney Miller estaria com 78 anos se estivesse vivo.

Dia 18 de Abril de 45, aniversário de Sidney Miller, importante nome da Bossa Nova e da MPB, precocemente desaparecido, com 35 anos. Foi um inovador da música. 


Trabalhou com Chico Buarque, Nara Leão, Zé Keti, Gal Costa, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Gilberto Gil,  Cynara e Cybele, Braguinha, Haroldo Barbosa, Gracinha Leporace, MPB 4, Marlene, Cyro Monteiro fez trilha sonora para o teatro e participou de alguns festivais da canção. Gravou três discos pela Elenco de Aloysio de Oliveira.

 De 1965 a 1967, Elis Regina e Jair Rodrigues apresentaram o programa O Fino da Bossa na TV Record de São Paulo, em 1964 houve um programa com os dois na Excelsior, Dois na Bossa. O nível do Programa era tão alto que eles produziram três LPs com o título Dois na Bossa 1 (1965), 2 (1966) e 3 (1967). Ilustres convidados se apresentavam.

Quem deu a ideia de criar a dupla foi Lolita Rodrigues e Airton Rodrigues no Almoço com as Estrelas da TV Tupi. Um grande sucesso!

 Tom Jobim com Chico Feitosa e Normando, encontro no apartamento de Bené Nunes. Normando é de Pernambuco. Feitosa e Normando estiveram no show histórico do Carnegie Hall em 1962. Vinícius de Moraes, Ronaldo Boscoli e Johnny Alf não foram. Carlinhos Lyra teve medo de enfrentar dificuldades por ser muito crítico dos EUA, mas não houve problema.

Feitosa foi amigo e parceiro de Vinícius de Moraes, Nara Leão, Ronaldo Boscoli e Luis Carlos Vinhas. Morreu em 2004 com 69 anos. Atuou na peça Orfeu da Conceição no lugar de Abdias do Nascimento e como auxiliar de Vinícius de Moraes.

Normando nasceu em 1932, está com 91 anos, em 

1959, participou do "I Festival de Samba-Session", no anfiteatro da Faculdade Nacional de Arquitetura, RJ, com Carlos Lyra, Roberto Menescal e outros artistas.

 Tom Jobim com Chico Feitosa e Normando, encontro no apartamento de Bené Nunes. Normando é de Pernambuco. Feitosa e Normando estiveram no show histórico do Carnegie Hall em 1962. Vinícius de Moraes, Ronaldo Boscoli e Johnny Alf não foram. Carlinhos Lyra teve medo de enfrentar dificuldades por ser muito crítico dos EUA, mas não houve problema.

Feitosa foi amigo e parceiro de Vinícius de Moraes, Nara Leão, Ronaldo Boscoli e Luis Carlos Vinhas. Morreu em 2004 com 69 anos. Atuou na peça Orfeu da Conceição no lugar de Abdias do Nascimento e como auxiliar de Vinícius de Moraes.

 Tom Jobim com Chico Feitosa e Normando, encontro no apartamento de Bené Nunes. Normando é de Pernambuco. Feitosa e Normando estiveram no show histórico do Carnegie Hall em 1962. Vinícius de Moraes, Ronaldo Boscoli e Johnny Alf não foram. Carlinhos Lyra teve medo de enfrentar dificuldades por ser muito crítico dos EUA, mas não houve problema.

 Olivia Hime abriu o apartamento da família para as reuniões da Bossa Nova como fazia Bene Nunes, Dulce Nunes, e Nara Leão. Francis e Olivia Hime duas grandes personalidades da nossa música.


Francis Hime foi amigo e parceiro de Vinícius de Moraes, Carlos Lyra, Baden Powell, Edu Lobo, Dori Caymmi, Wanda Sá e Marcos Valle. Teve música gravada por Wanda Sá.


Amigo e parceiro de Chico Buarque, Geraldo Carneiro, Paulo César Pinheiro, Lenine, Olivia Hime, Adriana Calcanhotto, Thiago Amud, Herminio Bello de Carvalho, Tiago Torres da Silva, e Ana Terra e Silvana Gontijo.


Formado em engenharia mecânica, casou-se com Maria Olívia Leuenroth, a Olívia Hime.

 Blossom Dearie estaria completando 99 anos, pianista e cantora de jazz famosa, atuou com grandes nomes como Miles Davis. O pai era filho de escoceses e irlandeses e a mãe era norueguesa. Atuou com Johnny Mercer, Jack Segal, Johnny Mandel, Duncan Lamont, Bob Dorough, Dave Frishberg, and Jay Berliner. 



.Alberto de Castro Simões da Silva, o Bororó, um compositor pouco badalado, mas que Tom Jobim admirava e gostava de cantar. Ele era sobrinho da Marquesa de Santos. Carioca de Botafogo, nasceu em 1897 e faleceu em 1986. Estudou no colégio Santo Inácio, onde recebeu o apelido de Bororó por ter recebido indígenas bororó em sua casa. Foi seu professor quem criou o apelido. Essa apelido causou muitas provocações de colegas e brigas, Bororó teve que mudar de colégio.


Seu grande sucesso foi o samba “Da cor do pecado”, gravado em 1939 por Sílvio Caldas. “Da cor do pecado” foi regravado  por Elis Regina, Nara Leão, João Gilberto, Ney Matogrosso, Jacó do Bandolim e Luis Bonfá. 


Em 1940, Orlando Silva gravou o choro “Curare”, que se tornou um clássico. Bororó foi padrinho de Orlando Silva na música, conseguiu um contrato na rádio. Assim como o compositor Sinhô foi o padrinho de Mário Reis. 


Bororó foi um compositor avançado para sua época, com inovações melodicas, harmônicas e nas letras.


Em 1942, Newton Teixeira gravou o fox “Nós dois a sonhar”, parceria de Bororó com Mello Moraes. Em 1943, Sílvio Caldas gravou o samba-choro “Que é que é?”, um dos sucesso do ano. Em 1952  o samba canção “Sapatinho”, parceria de Bororó com Marino Pinto, gravado por Jorge Goularte e Trio Madrigal na Continental. 


Em 1979, o samba “Sublime tortura” foi  gravado pela cantora Miúcha com Tom Jobim ao piano. Em 1993, o clássico samba-canção “Da cor do pecado” foi gravado por Fagner no LP “Demais”  Em 2010, seu clássico samba “Da cor do pecado”, foi gravado em dueto de violão e acordeom por Dominguinhos e Yamandu.


Essa canção Da Cor do Pecado é considera uma das mais sensuais da música brasileira.


Bororó gostava de frequentar o restaurante Fiorentina no Leme no Rio de Janeiro, um point de artistas como Ary Barroso.



A concessão do Nobel de Literatura a Bob Dylan, a indicação de Gilberto Gil para a ABL, o Prêmio Camões para Chico Buarque expressam o reconhecimento de entidades da área literária no Brasil e no mundo de que música e literatura são inseparáveis. Villa-Lobos musicou poemas de Manuel Bandeira e Catulo da Paixão Cearense. Tom Jobim fez música para poema de Manuel Bandeira, sua música tem influência da leitura de Guimarães Rosa, Mário Palmerio, Olavo Bilac, Fernando Pessoa, e Carlos Drummond de Andrade. Tom fez musica com poema de Cacaso, admirava Bilac e Mário Quintana. Vinícius de Moraes declarou que uma das origens da Bossa Nova pode ter sido seu hábito de declamar poemas com fundo musical com Paulo Mendes Campos e Augusto Frederico Smith. Vinícius gostava de

Luís de Camões, João Cabral, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Neruda, Ferreira Gullar, Ezra Pound, e Augusto dos Anjos. A despeito do fato de Chico Buarque ter uma obra literária propriamente dita, a música é o centro da sua vida. Ele cobriu de redondilhas a toada soprada por Antônio Brasileiro e também por ele próprio. Essa união da literatura e da música já havia sido declarada há muito tempo. Finalmente as instituições da literatura no Brasil e no mundo consagraram essa frutífera junção.

Quanta poesia nossa música produziu! Quantas trilhas sonoras engrandeceram a dramaturgia! Tom Jobim obteve seu primeiro reconhecimento internacional com o filme Orfeu Negro que antes foi peça. Chico Buarque também produziu opera, levou seu talento para a dramaturgia.




Grande Circo Místico com músicas de Chico Buarque de Holanda e Edu Lobo.


A Opera do Malandro, a

ideia de escrever uma adaptação para os clássicos Ópera dos Mendigos, de John Gay, e A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Weill surgiu durante uma conversa de Chico Buarque com o cineasta moçambicano Ruy Guerra.


 Olivia Hime abriu o apartamento da família para as reuniões da Bossa Nova como fazia Bene Nunes, Dulce Nunes, e Nara Leão. Francis e Olivia Hime duas grandes personalidades da nossa música.


Francis Hime foi amigo e parceiro de Vinícius de Moraes, Carlos Lyra, Baden Powell, Edu Lobo, Dori Caymmi, Wanda Sá e Marcos Valle. Teve música gravada por Wanda Sá 


Formado em engenharia mecânica, casou-se com Maria Olívia Leuenroth, a Olívia Hime.

 "MPB CIFRANTIGA: 02/01/08" https://cifrantiga3.blogspot.com/2008_02_01_archive.html?m=1 



Luciene Franco 

quinta-feira, 27 de abril de 2023

 Vadico foi o maior parceiro de Noel Rosa. Integrou o Bando da Lua de Carmem Miranda. Foi convidado por Vinícius de Moraes para compor a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, estava doente e declinou. Lúcio Rangel, então, apresentou o pianista Tom Jobim a Vinícius de Moraes. Tom Jobim já era famoso pelo sucesso de Tereza da Praia na interpretação de Dick Farney e Lúcio Alves, obra composta com Billy Blanco.

Outro sucesso de Tom Jobim e Billy Blanco foi a Sinfonia do Rio. Vadico foi diretor musical da TV Rio.


O encontro mitológico de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, acontecimento épico para a música mundial. O mundo aplaudiu. Sinatra, a Voz do Século XX, gravou Tom Jobim.


Maestro Antônio Carlos Jobim fazia arranjo e orquestração para Dalva de Oliveira e regeu a orquestra da Odeon. Grande amigo de Herivelto Martins e Pery Ribeiro.


Tom Jobim e Vinícius de Moraes fizeram a trilha sonora do Pequeno Príncipe de St. Exupery.


Tom Jobim no apartamento de Bene Nunes e Dulce Nunes, conversando com Luis Carlos Vinhas, Oscar Castro Neves, e Sérgio Ricardo.

 Vadico foi o maior parceiro de Noel Rosa. Integrou o Bando da Lua de Carmem Miranda. Foi convidado por Vinícius de Moraes para compor a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, estava doente e declinou. Lúcio Rangel, então, apresentou o pianista Tom Jobim a Vinícius de Moraes. Tom Jobim já era famoso pelo sucesso de Tereza da Praia na interpretação de Dick Farney e Lúcio Alves, obra composta com Billy Blanco.

Outro sucesso de Tom Jobim e Billy Blanco foi a Sinfonia do Rio. Vadico foi diretor musical da TV Rio.


O encontro mitológico de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, acontecimento épico para a música mundial. O mundo aplaudiu. Sinatra, a Voz do Século XX, gravou Tom Jobim.


Maestro Antônio Carlos Jobim fazia arranjo e orquestração para Dalva de Oliveira e regeu a orquestra da Odeon. Grande amigo de Herivelto Martins e Pery Ribeiro.


Tom Jobim e Vinícius de Moraes fizeram  o Pequeno Príncipe de St. Exupery.


Tom Jobim no apartamento de Bene Nunes e Dulce Nunes, conversando com Luis Carlos Vinhas, Oscar Castro Neves, e Sérgio Ricardo.

 Francis Hime, Tom Jobim, Dori Caymmi, Sidney Miller, Doris Monteiro, Zé Keti, Sônia Lemos, Angela Maria, Elizeth Cardoso, Vinícius de Moraes, e Edu Lobo.


Reunião de grandes nomes da música para debater os rumos da música brasileira.


Dia 18 de Abril de 45, aniversário de Sidney Miller, importante nome da Bossa Nova, precocemente desaparecido, com 35 anos. Foi um inovador da música. 


Trabalhou com Chico Buarque, Nara Leão, Zé Keti, Gal Costa, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Gilberto Gil,  Cynara e Cybele, Braguinha, Haroldo Barbosa, Gracinha Leporace, MPB 4, Marlene, Cyro Monteiro fez trilha sonora para o teatro e participou de alguns festivais da canção.

 Francis Hime, Tom Jobim, Dori Caymmi, Sidney Miller, Doris Monteiro, Zé Keti, Sônia Lemos, Angela Maria, Elizeth Cardoso, Vinícius de Moraes, e Edu Lobo.


Reunião de grandes nomes da música para debater os rumos da música brasileira.


Dia 18 de Abril de 45, aniversário de Sidney Miller, importante nome da Bossa Nova, precocemente desaparecido, com 35 anos. Foi um inovador da música. 


Trabalhou com Chico Buarque, Nara Leão, Zé Keti, Gal Costa, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Gilberto Gil,  Cynara e Cybele, Braguinha, Haroldo Barbosa, Gracinha Leporace, MPB 4, Cyro Monteiro fez trilha sonora para o teatro e participou de alguns festivais da canção.

 Francis Hime, Tom Jobim, Dori Caymmi, Sidney Miller, Doris Monteiro, Zé Keti, Sônia Lemos, Angela Maria, Elizeth Cardoso, Vinícius de Moraes, e Edu Lobo.


Reunião de grandes nomes da música para debater os rumos da música brasileira.


Dia 18 de Abril de 45, aniversário de Sidney Miller, importante nome da Bossa Nova, precocemente desaparecido, com 35 anos. Foi um inovador da música. 


Trabalhou com Chico Buarque, Nara Leão, Zé Keti, Cyro Monteiro fez trilha sonora para o teatro e participou de alguns festivais da canção.

 Tom Jobim lembrava que o samba possui algumas variações, como : o samba enredo, samba de partido alto, samba canção,  pagode, samba exaltação, samba choro, samba de gafieira, samba de breque e etc.


O samba nasceu sob a influência do maxixe, através de autores como Donga, Sinho e João da Baiana, depois sofreu alterações, tormou-se mais sinuoso e com Ismael Silva adotou um ritmo diferente mais favorável ao desfile. 


A Bossa Nova é uma variação do samba canção e sofreu influência do samba sincopado, no instrumental e no fraseado.


Tom Jobim sempre mencionou Pixinguinha, Ary Barroso e Caymmi como suas influências maiores no campo da música popular. 


João Gilberto gravou todos os clássicos do samba canção como Ary Barroso, Herivelto Martins, Assis Valente, Alcyr Pires Vermelho, Noel Rosa, entre outros. 


Ary Barroso reconheceu o talento de Jobim muito cedo, já nos anos 50.


Nara Leão gravou com Cartola, Ze Keti e Nelson Cavaquinho. Elis Regina gravou Adoniran Barbosa e Ataulfo Alves.


A Bossa Nova abriu um novo horizonte para os compositores que antes pouco apareciam e eram quase esquecidos.  Só os grandes cantores apareciam. 


Portanto certa crítica que afirma ter a Bossa Nova se afastado e rejeitado à tradição do samba não tem fundamento, a própria riqueza do samba nega essa crítica.


" Se todos fossem iguais a você que maravilha seria viver  ! "


Fotos : Tom, Pixinguinha, João da Bahiana e Chico.

Mangueira em Tom Maior 1992

Tom, Chico e Dona Neuma.

Pixinguinha, Donga e João da Bahiana.


EJ

quarta-feira, 26 de abril de 2023

 Coltrane J Gilberto Jobim Ary Barroso Bing Crosby Sinatra Bahia Brazil 



https://youtu.be/8Ih0RdM0QL8 



 1) Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Hermínio Bello de Carvalho.


A geração pós-Bossa Nova enfatizou músicas com crítica social e política. Nara Leão participou desse momento, Sérgio Ricardo, Edu Lobo. 


Nara Leão e Carlos Lyra e as raízes do samba. Hermínio Bello de Carvalho e a história do samba com Elizeth Cardoso, Clementina, Aracy de Almeida, Pixinguinha.


O pai do Edu, Fernando Lobo, foi um músico muito importante da história da música brasileira. Gravou com Newton Mendonça, Dorival Caymmi, Chico Alves, Nora Ney, Linda Batista, Aracy de Almeida. Um encontro de gerações.


2) Tom Jobim, Miucha, Vinícius de Moraes e Toquinho. Tom Jobim e Vinícius se reencontravam e realizaram apresentações no Brasil e na Itália. 1977. Toquinho gravou Bossa Nova em italiano. Anos 70.

Tom gravou com Miúcha e esse show histórico no Canecão foi gravado também. Vinícius e Baden Powell gravaram os afro-samba. Com Toquinho, Vinícius fez uma parceria muito rica nos anos 70.


Vinícius e Baden Powell e os afro sambas. Vinícius de Moraes, Maria Creuza e Toquinho viajaram pela America do Sul. Tom Jobim também.


3) Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, Tom Jobim e Cartola. 


Tom Jobim e a Velha Guarda do Samba. O encontro de gerações. Ampliando os horizontes da música nacional no mundo. Articulação do erudito e do popular. Uma nova leitura da tradição. João Gilberto regravou todos os clássicos

 1) Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Hermínio Bello de Carvalho.


A geração pós-Bossa Nova enfatizou músicas com crítica social e política. Nara Leão participou desse momento, Sérgio Ricardo, Edu Lobo. 


Nara Leão e Carlos Lyra e as raízes do samba. Hermínio Bello de Carvalho e a história do samba com Elizeth Cardoso, Clementina, Aracy de Almeida, Pixinguinha.


O pai do Edu, Fernando Lobo, foi um músico muito importante da história da música brasileira. Gravou com Newton Mendonça, Dorival Caymmi, Chico Alves, Nora Ney, Linda Batista, Aracy de Almeida. Um encontro de gerações.


2) Tom Jobim, Miucha, Vinícius de Moraes e Toquinho. Tom Jobim e Vinícius se reencontravam e realizaram apresentações no Brasil e na Itália. 1977. Toquinho gravou Bossa Nova em italiano. Anos 70.

Tom gravou com Miúcha e esse show histórico no Canecão foi gravado também. Vinícius e Baden Powell gravaram os afro-samba. Com Toquinho, Vinícius fez uma parceria muito rica nos anos 70.


Vinícius e Baden Powell e os afro sambas.


3) Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, Tom Jobim e Cartola. 


Tom Jobim e a Velha Guarda do Samba. O encontro de gerações. Ampliando os horizontes da música nacional no mundo. Articulação do erudito e do popular. Uma nova leitura da tradição. João Gilberto regravou todos os clássicos

 1) Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Hermínio Bello de Carvalho.


A geração pós-Bossa Nova enfatizou músicas com crítica social e política. Nara Leão participou desse momento, Sérgio Ricardo, Edu Lobo. 


Nara Leão e Carlos Lyra e as raízes do samba. Hermínio Bello de Carvalho e a história do samba. 


O pai do Edu, Fernando Lobo, foi um músico muito importante da história da música brasileira. Gravou com Newton Mendonça, Dorival Caymmi, Chico Alves, Nora Ney, Linda Batista, Aracy de Almeida. Um encontro de gerações.


2) Tom Jobim, Miucha, Vinícius de Moraes e Toquinho. Tom Jobim e Vinícius se reencontravam e realizaram apresentações no Brasil e na Itália. 1977. Toquinho gravou Bossa Nova em italiano. Anos 70.

Tom gravou com Miúcha e esse show histórico no Canecão foi gravado também. Vinícius e Baden Powell gravaram os afro-samba. Com Toquinho, Vinícius fez uma parceria muito rica nos anos 70.


Vinícius e Baden Powell e os afro sambas.


3) Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, Tom Jobim e Cartola. 


Tom Jobim e a Velha Guarda do Samba. O encontro de gerações. Ampliando os horizontes da música nacional no mundo. Articulação do erudito e do popular. Uma nova leitura da tradição. João Gilberto regravou todos os clássicos

1) Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Hermínio Bello de Carvalho.


A geração pós-Bossa Nova enfatizou músicas com crítica social e política. Nara Leão participou desse momento, Sérgio Ricardo, Edu Lobo. 


Nara Leão e Carlos Lyra e as raízes do samba. Hermínio Bello de Carvalho e a história do samba. 


O pai do Edu, Fernando Lobo, foi um músico muito importante da história da música brasileira. Gravou com Newton Mendonça, Dorival Caymmi, Chico Alves, Nora Ney, Linda Batista, Aracy de Almeida. Um encontro de gerações.


2) Tom Jobim, Miucha, Vinícius de Moraes e Toquinho. Tom Jobim e Vinícius se reencontravam e realizaram apresentações no Brasil e na Itália. 1977. Toquinho gravou Bossa Nova em italiano. Anos 70.

Tom gravou com Miúcha e esse show histórico no Canecão foi gravado também. Vinícius e Baden Powell gravaram os afro-samba. Com Toquinho, Vinícius fez uma parceria muito rica nos anos 70.


Vinícius e Baden Powell e os afro sambas.


3) Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, Tom Jobim e Cartola. 


Tom Jobim e a Velha Guarda do Samba. O encontro de gerações. Ampliando os horizontes da música nacional no mundo. Articulação do erudito e do popular. Uma nova leitura da tradição. João Gilberto regravou todos os clássicos



1) Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Hermínio Bello de Carvalho.


A geração pós-Bossa Nova enfatizou músicas com crítica social e política. Nara Leão participou desse momento, Sérgio Ricardo, Edu Lobo. 


Nara Leão e Carlos Lyra e as raízes do samba. Hermínio Bello de Carvalho e a história do samba. 


O pai do Edu, Fernando Lobo, foi um músico muito importante da história da música brasileira. Gravou com Newton Mendonça, Dorival Caymmi, Chico Alves, Nora Ney, Linda Batista, Aracy de Almeida. Um encontro de gerações.


2) Tom Jobim, Miucha, Vinícius de Moraes e Toquinho. Tom Jobim e Vinícius se reencontravam e realizaram apresentações no Brasil e na Itália. 1977. Toquinho gravou Bossa Nova em italiano. Anos 70.

Tom gravou com Miúcha e esse show histórico no Canecão foi gravado também. Vinícius e Baden Powell gravaram os afro-samba. Com Toquinho, Vinícius fez uma parceria muito rica nos anos 70.


Vinícius e Baden Powell e os afro sambas.


3) Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, Tom Jobim e Cartola. 


Tom Jobim e a Velha Guarda do Samba. O encontro de gerações. Ampliando os horizontes da música nacional no mundo. Articulação do erudito e do popular. Uma nova leitura da tradição. João Gilberto regravou todos os clássicos





Tom Jobim e Vinicius de Moraes foram tema do ENEM.  Questão que trata da Construção de Brasília e da Sinfonia da Alvorada em 2019. Em 2020 Tom Jobim voltou a ser tema do Enem com questão sobre Águas de Março. Na Escola de Especialistas da Aeronáutica também foi tema. A melhor música do Brasil. Intertextualidade. Tom Jobim, um autor que dialogou com várias matrizes da tradição cultural brasileira. 

Sabiá é um diálogo com o poema de Gonçalves Dias, saudade da terra, canção do exílio.




 Tom Jobim e Elis Regina foi o maior sucesso da história da música brasileira. A gravação do álbum foi na Califórnia em 1974, produção de Aloysio de Oliveira e Cesar Camargo Mariano. Eles fizeram apresentações no Rio de Janeiro e São Paulo e uma gravação no Fantastico. Tom Jobim declarou que Elis Regina, Leo Peracchi e Aloysio de Oliveira foram fundamentais para remover a sua timidez.


1) Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Hermínio Bello de Carvalho.

A geração pós-Bossa Nova enfatizou músicas com crítica social e política. Nara Leão participou desse momento. 

O pai do Edu, Fernando Lobo, foi um músico muito importante da história da música brasileira. Gravou com Newton Mendonça, Dorival Caymmi, Chico Alves, Nora Ney, Linda Batista, Aracy de Almeida. Um encontro de gerações.


2) Tom Jobim, Miucha, Vinícius de Moraes e Toquinho. Tom Jobim e Vinícius se reencontravam e realizaram apresentações no Brasil e na Itália. Toquinho gravou Bossa Nova em italiano. Anos 70.

Tom gravou com Miúcha e esse show histórico no Canecão foi gravado também. Vinícius e Baden Powell gravaram os afro-samba. Com Toquinho, Vinícius fez uma parceria muito rica nos anos 70.


3) Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, Tom Jobim e Cartola. 

Tom Jobim e a Velha Guarda do Samba. O encontro de gerações. Ampliando os horizontes da música nacional no mundo. Articulação do erudito e do popular.


terça-feira, 25 de abril de 2023

 Estupidez  ! A história da música é a história da evolução da mentalidade da humanidade. Várias canções retrataram a vida dos casais no passado. São visões de uma época que não podem ser apagadas. Dão um testemunho. Ataulfo, Mario Lago, Ismael, Arlindo muitas canções com visão machista foram elaboradas. Devemos esclarecer que falam do passado, de como a sociedade pensava na época. 

Stalin e Hitler apagavam a história . Democratas não destroem a arte. Não criam um Índice de livros proibidos. Não queimam livros. Esclarecem. Explicam e preservam o que havia de belo nas melodias. As pessoas têm capacidade critica de julgamento.

No passado havia letras negativas contra vários grupos sociais. Hoje isso tem valor histórico para se entender a evolução cultural dos povos. É uma foto ou documento de uma época não implicando nossa concordância. 

Feio e degradante é o sexismo do funk.

Faça outra canção e dê uma resposta moderna e inteligente ao que se pensava no passado

Tudo deve ser debatido


Liberdade, consciência, capacidade critica e responsabilidade.  Soluções simplistas e rudimentares jamais. Varrer para debaixo do tapete jamais

Exponha o problema e debata o problema mas esconder as questões com um véu da ignorância jamais 

Censura e obscurantismo em nome da modernidade é farsa


Vai parar de jogar pedra na Geni  ?


Tudo deve ser debatido e contextualizado


O Chico Buarque é tão despreparado que ele disse que não tinha consciência na época de que a letra era machista. Não se colocava o problema para ele. Então se não havia consciência e ele não quis ofender a mulher não houve erro nem má intenção. Só existe culpa quando a gente sabe que é errado e age assim mesmo. Era a mentalidade da época. Você não pode julgar a história fora do contexto com os olhos do presente

 https://youtu.be/LvIBYSJmUi0 


A Nova Banda foi a mais importante iniciativa artística da carreira de Tom Jobim em termos de show business. Suas exibições anteriores não tinham o mesmo glamour. A Nova Banda deu a devida grandeza a Tom Jobim no palco. Ele estava abatido com a morte de Vinícius de Moraes e não se apresentava em público. A Nova Banda deu uma nova motivação. Ele gostou do desenho da Banda com a cantoras ao lado do piano. Foi uma pena não ter começado antes, talvez em 78. Estrelas de primeira grandeza na banda. Viajaram o mundo todo, aplaudidos pelas maiores plateias do planeta. Levou nossa música e cultura ao mundo. Ary Barroso, Pixinguinha, Garoto, vários músicos tiveram suas bandas. Tommy Dorsey e Glenn Miller marcaram época. O artista e seu público no encontro ao vivo é o momento mais sublime da arte. Tom Jobim decidiu criar a Nova Banda após um convite para se apresentar com a Orquestra Sinfônica de Viena. Ele achou que ficaria mais grandioso.



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 A narrativa de uma identidade musical homogênea, de longa tradição, em relação ao samba é uma ficção. Um instrumento de luta política e cultural. A tentativa de impor uma identidade musical ao Brasil sem base histórica. Pura arbitrariedade. 


O Samba nasceu do Maxixe do fim do século XIX e início do século XX, através da obra de Donga, Sinhô, João da Baiana, e Heitor dos Prazeres. O Maxixe é fruto da fusão de gêneros europeus com o lundu africano. Assim também é o Choro que nasceu da polca (austriaca), mazurca (polonesa),  schottische (alemão), valsa (vienense), o minueto e a habanera cubana com o lundu. Grandes nomes do choro foram Callado, Anacleto, Nazareth, Pixinguinha, Villa Lobos, Altamiro Carrilho, Waldir Azevedo, e Zequinha de Abreu. 


A Tia Ciata fazia reuniões desses grandes nomes do choro e samba no Rio de Janeiro, Donga, Sinhô, e João da Baiana.


Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth utilizavam os ritmos africanos em suas composições com gêneros europeus, chamavam de choro, valsa-choro e tango.  Heitor Villa-Lobos também combinou o erudito e o popular.


Em 1917 foi gravado no Brasil o primeiro samba de grande sucesso "Pelo Telefone", com letra de Mauro de Almeida e Donga.


Ismael Silva criou a primeira escola de samba, a Deixa Falar, e o samba de desfile nos anos 20, no Rio de Janeiro. Uma mudança rítmica com um novo padrão instrumental percussivo, estilo mais sincopado.


No fim dos anos 20, nasceu o Samba-canção (Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto). O samba de Noel Rosa, Ary Barroso (samba exaltação), Herivelto Martins, Lupicinio Rodrigues, Custódio Mesquita, Ataulfo Alves, Assis Valente, e Caymmi, é bem diferente do samba da época de Donga e Sinhô. Depois, nos anos 40, houve a influência do bolero no Samba-canção. 


Nos anos 40, Custódio Mesquita, Mário Lago e Pixinguinha gravaram Fox.


O Choro com o Samba deu origem ao samba de gafieira, samba de salão, e ao samba de breque. 


No pós-guerra, surgiu o sambalanço sob a influência do samba exaltação, jazz, ritmos caribenhos, e deu origem ao samba rock e ao samba jazz. 


A Bossa Nova foi mais uma etapa nesse processo evolutivo do samba. Uma vertente do Samba-canção. Nunca houve uma uniforme e longa tradição de um gênero musical no Brasil. Os músicos americanos adotaram a Bossa Nova como Cool Jazz.


Tom Jobim sempre enfatizou esse ponto, a riqueza do samba e suas variações.


A Bossa Nova definiu um recorte, uma batida, dentre as múltiplas possibilidades rítmicas do samba.


Tivemos o Partido Alto que deu origem ao Pagode nos anos 80 e 90.


O Jazz possui essa capacidade plástica de incorporar expressões musicais nacionais e manter suas raízes.


Essa riqueza de gêneros e ritmos é bem brasileira e admirada no mundo todo. Não surpreende, portanto, que tenha produzido um Tom Jobim, um Heitor Villa-Lobos, e um Ary Barroso.


Nazareth introduziu elementos de Bach e Tchaikovski, Jesus Alegria dos Homens, O Cravo Bem Temperado e o Quebra Nozes.


O Maestro Soberano como o culminar de uma linda história da música brasileira que começou com a Polca de Callado e Chiquinha Gonzaga passou por Ernesto Nazareth, mestre Villa-Lobos, Ary Barroso e Pixinguinha e chega no Maestro Soberano. Brasil, encontro de povos e culturas !


A Bossa Nova não é um segmento da música que ficou de lado, ou uma etapa da história que ficou para trás, ela é a própria origem da modena música popular brasileira. Essa música de Roberto Carlos, Caetano, Gal, Milton Nascimento, Elis Regina, Ivan Lins, Djavan, Gonzaguinha, Marisa Monte, Elza Soares, Ana Carolina só pôde florescer porque a Bossa Nova quebrou paradigmas. As pessoas ouvem músicas de Tom Jobim nas novelas da Globo e nem sabem que é de Tom.

 Adoniran Barbosa, Billy Blanco, Ismael Silva, Cartola e Nelson Cavaquinho, no Programa da Rede Globo, Levanta Poeira, 1977.


Orestes Barbosa, Assis Valente, Alcyr Pires Vermelho, Jair Amorim, Braguinha, Haroldo Barbosa e Joubert de Carvalho foram grandes compositores que construíram a identidade do samba.


Zé Ramalho e sua leitura de Águas de Março. Há uma fase na obra de Jobim sob forte influência de Guimarães Rosa. Olavo Bilac e o caçador de esmeraldas.  Tom Jobim cantou forró com o poeta Maranhense João do Valle. Fez a trilha sonora de Gabriela. Jobim fez arranjos para o compositor potiguar Hianto de Almeida e seu parceiro Chico Anysio.  Chitãozinho e Xororó gravaram no gênero sertanejo. Tom admirava Dorival Caymmi, a voz telúrica, mestre das canções praieiras e do samba-canção.


Folclore, música regional, música popular, choro, tudo a ver com Villa-Lobos.


A Bossa Nova jamais desejou ser um movimento elitista. Jamais desejou ser admirada apenas pela classe média e a elite. Tom Jobim e Vinícius de Moraes sempre desejaram que sua música fosse admirada por todos, na mesma tradição de Noel Rosa, Ary Barroso, Pixinguinha, e Dorival Caymmi. João Gilberto gravou todos os grandes nomes da música brasileira, além dos citados, Herivelto Martins, Custódio Mesquita, Lupicinio Rodrigues, Ataulfo Alves e muitos outros. A Bossa desejou fazer uma nova leitura da tradição em vários aspectos. A Bossa Nova tampouco desejou remover a alegria do samba ou a paixão nas canções. Desejou introduzir algo novo, a voz que fala aos ouvidos e alcança o coração. Antes, isso era impossível, somente cantores com vozeirão. Os compositores eram desconhecidos.  Poucos eram famosos. Tom Jobim jamais impôs padrões restritivos para suas canções. Podemos ver suas músicas cantadas como samba-canção clássico, sambalanço, jazz e Bossa propriamente. O jazz havia iniciado um processo de fusão com ritmos caribenhos no fim dos anos 40. O jazz possui essa capacidade plástica de se acoplar a ritmos nacionais sem perder suas raízes. A época do Cool Jazz e do Bebop, além do Smooth Jazz. A Bossa Nova ampliou os horizontes da nossa música e a projetou no mundo, de modo sem precedentes.  Aplaudida pelos maiores músicos do planeta. Se ela é considerada de elite musical é porque é de elevada qualidade em vários aspectos (melodia, harmonia, canto, lírica, arranjo, orquestração). Uma elaboração que inovou nas letras, letras mais alegres, mais afirmativas, sem tanto sofrimento como nos antigos boleros, serestas e sambas-canções. Nara Leão gravou Zé Keti, Cartola e Nelson Cavaquinho. Elis Regina gravou Adoniran Barbosa. Tom Jobim iniciou suas atividades de compositor com Newton Mendonça, fazendo samba-canção. Mário Reis, Sylvia Telles, Lúcio Alves e Dick Farney foram os cantores que iniciaram a inflexão no modo de cantar. João Gilberto declarou que não sabe o que é Bossa Nova, pois sempre disse ser um cantor de samba canção, apesar de cantar todo tipo de música.

A mulher também teve uma grande ampliação de possibilidades. Muitas e grandes cantoras apaixonadas como Maysa, Elis Regina, Leny Andrade, Claudette Soares, Gal Costa, Nana Caymmi. Existem muitos clichês e equívocos sobre a Bossa Nova que merecem ser esclarecidos sempre. A Bossa Nova não foi um movimento que passou, não foi um estilo que ficou de lado, a Bossa Nova é a própria origem da música popular brasileira moderna. Tom Jobim fiel à tradição do Modernismo de 22 uniu o erudito e o popular como fez Villa-Lobos.


Ary Barroso, Caymmi, Lupicinio Rodrigues, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Noel Rosa, Custódio Mesquita foram gravados por João Gilberto


Jobim gravou Ary Barroso, Noel Rosa, Custódio Mesquita, Bororó


Nara Leão gravou Cartola, Nelson Cavaquinho e Zé Keti


Elis Regina gravou Adoniran Barbosa


Gal Costa gravou Ary Barroso e Braguinha


Aracy de Almeida e Noel Rosa

segunda-feira, 24 de abril de 2023

 A concessão do Nobel de Literatura a Bob Dylan, a indicação de Gilberto Gil para a ABL, o Prêmio Camões para Chico Buarque expressam o reconhecimento de entidades da área literária no Brasil e no mundo de que música e literatura são inseparáveis. Villa-Lobos musicou poemas de Manuel Bandeira e Catulo da Paixão Cearense. Tom Jobim fez música para poema de Manuel Bandeira, sua música tem influência da leitura de Guimarães Rosa, Mário Palmerio, Olavo Bilac, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade. Tom fez musica com poema de Cacaso, admirava Bilac e Mário Quintana. Vinícius de Moraes declarou que uma das origens da Bossa Nova pode ter sido seu hábito de declamar poemas com fundo musical com Paulo Mendes Campos e Augusto Frederico Smith. Vinícius gostava de

Luís de Camões, João Cabral, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Neruda, Ferreira Gullar, Ezra Pound, e Augusto dos Anjos. A despeito do fato de Chico Buarque ter uma obra literária propriamente dita, a música é o centro da sua vida. Ele cobriu de redondilhas a toada soprada por Antônio Brasileiro e também por ele próprio. Essa união da literatura e da música já havia sido declarada há muito tempo. Finalmente as instituições da literatura no Brasil e no mundo consagraram essa frutífera junção.

Quanta poesia nossa música produziu! Quantas trilhas sonoras engrandeceram a dramaturgia! Tom Jobim obteve seu primeiro reconhecimento internacional com o filme Orfeu Negro que antes foi peça. Chico Buarque também produziu opera, levou seu talento para a dramaturgia.

 Museu da Imagem e do Som


A história do Samba


Donga, Sinhô, Peixoto, Voegeler, Porto, Ary Barroso, Aracy Cortes, Ismael Silva, Assis Valente, Pires Vermelho, Orestes Barbosa, Moreira da Silva, Wilson Batista, Ataulfo Alves, João de Barros, João Gilberto, Tom Jobim, Newton Mendonça, Vinícius de Moraes, Lupicinio, Mano Décio, Aracy de Almeida, Custódio Mesquita, Francisco Alves, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Noel Rosa, Mário Lago, Pedro de Sá Pereira, Milton de Oliveira, Paulinho da Viola, Orlando Silva, Haroldo Lobo, Haroldo Barbosa

 1932, Milton de Oliveira compôs seu primeiro samba, Já mandei, meu bem. Em 1934, através de Murilo Caldas, irmão de Sílvio Caldas, conseguiu ingressar no meio artístico, tendo nesse mesmo ano sua primeira composição gravada, o samba És Louca, em parceria com Djalma Esteves, registrado na Odeon por Jayme Vogeler.


Em 1937, ao lado de Max Bulhões compôs os sambas Sabiá Laranjeira e Não Tenho Lágrimas, ambos gravados por Patrício Teixeira. O segundo samba seria um grande sucesso, tendo a autoria de Milton de Oliveira discutida, pois alguns apontavam Wilson Batista como o parceiro de Max Bulhões.

Foi parceiro musical de Haroldo Lobo, tendo a dupla composto dezenas de músicas.
Pedro de Sá
Custódio Mesquita
Aracy 

Canção de Luís Peixoto e Pedro de Sá Pereira
Gravada por Aracy Côrtes 

Maxixe de Pedro de Sá Pereira, Marques Porto e Luís Peixoto
Gravado por Francisco Alves

Vicente Celestino gravaria, em 1924, a canção Caiuby. Nesse mesmo ano estrearia a revista À La Garçonne, estrelada por Margarida Max, que lançou a moda do cabelo à la Garçonne. Para a peça, Pedro de Sá Pereira fez os arranjos do fox trot Cabeleira à Lá Garçonne, que teve letra de Américo F. Guimarães, sendo gravado por Zaíra de Oliveira e o disco lançado em 1925.

Ainda em 1925 Aracy Côrtes faria suas primeiras gravações. Entre elas estaria a canção de Luís Peixoto e Pedro de Sá Pereira, A Casinha, também conhecida como A Casinha da Colina. Aracy é anunciada como a “Graciosa Estrela Brasileira Aracy Côrtes”, pelo cantor Fernando, e é acompanhada pelo Jazz Band Sul Americano Romeu Silva.



Com Custódio Mesquita compôs os foxes Naná (também em parceria com Jardel Jércolis), gravado por Orlando Silva, e Céu e Mar, gravado por Francisco Alves


M Max 




Em 1932, Milton de Oliveira compôs seu primeiro samba, Já mandei, meu bem. Em 1934, através de Murilo Caldas, irmão de Sílvio Caldas, conseguiu ingressar no meio artístico, tendo nesse mesmo ano sua primeira composição gravada, o samba És Louca, em parceria com Djalma Esteves, registrado na Odeon por Jayme Vogeler.

Em 1937, ao lado de Max Bulhões compôs os sambas Sabiá Laranjeira e Não Tenho Lágrimas, ambos gravados por Patrício Teixeira. O segundo samba seria um grande sucesso, tendo a autoria de Milton de Oliveira discutida, pois alguns apontavam Wilson Batista como o parceiro de Max Bulhões.



Assis Valente
Pires
Braguinha 

Aracy Cortes Paulinho 

Museu da Imagem e do Som

A história do Samba

Donga, Sinhô, Peixoto, Voegeler, Porto, Ary Barroso, Aracy Cortes, Ismael Silva, Assis Valente, Pires Vermelho, Orestes Barbosa, Moreira da Silva, Wilson Batista, Ataulfo Alves, João de Barros, João Gilberto, Tom Jobim, Newton Mendonça, Vinícius de Moraes, Lupicinio, Mano Décio, Aracy de Almeida, Custódio Mesquita, Francisco Alves, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Noel Rosa, Mário Lago, Pedro de Sá Pereira, Milton de Oliveira, Orlando Silva, Haroldo Lobo, Haroldo Barbosa




pelo telefone – bainao
ai yoyô – aracy côrtes
si você jurar – francisco alves e mário reis
feitiço da vila – joão petra de barros
camisa listada – carmen miranda
aquarela do brasil – francisco alves
acertei no milhar – moreira da silva
ai! que saudades da amélia – ataulfo alves
copacabana – dick farney
tiradentes – zezinho
desafinado – joão gilberto


domingo, 23 de abril de 2023

 Ritmo, batida

Momentos de Tom Jobim e da Bossa


Bossa significa :

Ginga, balanço

Ritmo, batida

Talento; aptidão; capacidade, inclinação; tendência,

propensão; queda.

Virtuosidade; habilidade, maestria; perícia.

Estilo, modo de interpretar, técnica 

 


Tom Jobim, Paulo Cesar Pinheiro e Dori Caymmi

Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Tom Jobim, Caetano Veloso e Chico Buarque de Holanda

João Gilberto, Miucha e Vinícius de Moraes

João Gilberto, Elis Regina e Chico Buarque de Holanda

João Gilberto e Nara Leão 

Lyra, Aloysio, Nara Leão e Vinícius de Moraes 

Nara, Menescal e Normando

Lúcia Proença e Vinícius de Moraes 



Bossa significa :

Ginga, balanço

Ritmo, batida

Talento; aptidão; capacidade, inclinação; tendência,

propensão; queda

Virtuosidade; habilidade, maestria; perícia

Estilo, modo de interpretar, técnica 

Jeito atraente de fazer algo, certo charme, beleza, enfeite, elegância



 Dia Nacional do Choro, homenagem a Pixinguinha.

Todos que merecem nossas homenagens:


Anacleto de Medeiros

Joaquim Callado

Chiquinha Gonzaga

Ernesto Nazareth

Zequinha de Abreu

Waldir Azevedo

Sinhô

Villa-Lobos 

Altamiro Carrilho 

Ademilde Fonseca

Jacob do Bandolin

Paulinho da Viola

Vinícius de Moraes

Braguinha

Noel Rosa

Garoto

Radames

Bendito Lacerda

Canhoto do Cavaquinho


Foto : Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque de Holanda

 Dia Nacional do Choro, homenagem a Pixinguinha.

Todos que merecem nossas homenagens:


Anacleto de Medeiros

Joaquim Callado

Chiquinha Gonzaga

Ernesto Nazareth

Zequinha de Abreu

Waldir Azevedo

Sinhô

Villa-Lobos 

Altamiro Carrilho 

Ademilde Fonseca

Jacob do Bandolin

Paulinho da Viola

Vinícius de Moraes

Braguinha

Noel Rosa


Foto : Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque de Holanda

sábado, 22 de abril de 2023

 Bororó cantava modinhas com letras de Castro Alves, Casimiro de Abreu, e Melo Moraes Filho na infância.


Bororó conviveu com grandes músicos do começo do século XX, como João Pernambuco, Quincas Laranjeiras, Gustavo Ribeiro, Rogério Guimarães, Américo Jacomino (Canhoto) 






Dia Nacional do Choro, homenagem a Pixinguinha.

Todos que merecem nossas homenagens:


Anacleto de Medeiros

Joaquim Callado

Chiquinha Gonzaga

Ernesto Nazareth

Zequinha de Abreu

Waldir Azevedo

Sinhô

Villa-Lobos 

Altamiro Carrilho 

Ademilde Fonseca

Jacob do Bandolin

Paulinho da Viola

Vinícius de Moraes

Braguinha

Noel Rosa

Garoto

Radames

Bendito Lacerda

Canhoto do Cavaquinho

João Pernambuco 

Dino Sete Cordas


Foto : Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque de Holanda



Dia Nacional do Choro, homenagem a Pixinguinha.

Todos que merecem nossas homenagens:


Anacleto de Medeiros

Joaquim Callado

Chiquinha Gonzaga

Ernesto Nazareth

Zequinha de Abreu

Waldir Azevedo

Sinhô

Villa-Lobos 

Altamiro Carrilho 

Ademilde Fonseca

Jacob do Bandolin

Paulinho da Viola

Vinícius de Moraes

Braguinha

Noel Rosa

Garoto

Benedito Lacerda

Canhoto do Cavaquinho

João Pernambuco 

Dino Sete Cordas

Radames Gnatalli


Foto : Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque de Holanda

Custódio 


Nada além 

Se essa rua

Colombina

Tu és 

Rosas não falam

Terezinha


Guilherme Arantes

Lulu Santos

Roberto Carlos

Lyra

Alf


 101 anos do nascimento de Charles Mingus que morreu muito jovem em 1979. Revolucionário do jazz com Thelonius Monk e Duke Ellington. 

Creed Taylor iniciou sua trajetória como empresário na Bethlehem Records. Soube da saída de músicos como Stan Getz, Charles Mingus, Hank Jones e Billy Taylor do Jazz at the Philharmonic (JATP) de Norman Granz,  nesse momento Taylor os convida para integrar o elenco da gravadora Bethlehem, travando importantes contatos com os músicos da cena jazzística. Nesse momento ele entra em contato com o pessoal da Bossa Nova, Tom Jobim, Donato, Walter Wanderley, João Gilberto, Astrud Gilberto e começam as gravações nos EUA.

Articulação de fundamental importância para o sucesso da Bossa Nova



Coltrane




Sem perder tempo, em março de 1963, nos estúdios da A&R, em Nova York, encontravam-se a postos Stan Getz no sax tenor, João Gilberto no vocal e com o violão em punho, Astrud Gilberto no vocal, Tom Jobim ao piano, Tommy Williams no baixo e Milton Banana na bateria, todos para gravar o disco “Getz/Gilberto”, no que viria a ser uma explosão de sucesso com as faixas:

 

1) The Girl From Ipanema;

2) Doralice;

3) Pra Machucar Meu Coração;

4) Desafinado (Off Key);

5) Corcovado (Quiet Nights of Quiet Stars);

6) Só Danço Samba;

7) O Grande Amor;

8) Vivo Sonhando (Dreamer).

 

Aos mais atentos, pode-se verificar na contracapa as palavras: “Produced by Creed Taylor”.

 

(Clique aqui para ler a primeira parte do artigo antes)

 

Não satisfeito com o imenso sucesso alcançado, além de receber longos elogios da crítica, no ano seguinte Taylor lança o disco “Getz/Gilberto #2 – Recorded Live at Carnegie Hall”. O espetáculo foi dividido em duas partes, com Stan Getz e João Gilberto dialogando em cinco faixas. Na primeira parte ou The Stan Getz Side, encontramos Getz no sax tenor, Gary Burton no vibrafone, Eugene Cherico no contrabaixo e Joe Hunt na bateria. A turma americana executou 4 das 10 músicas escaladas para a apresentação:

 

1) Grandfather’s Waltz;

2) Tonight I Shall Sleep;

3) Stan’s Blues;

4) Here’s That Rainy Day.

 

Na segunda parte do show ou The João Gilberto Side, entra João Gilberto com o seu indefectível violão, o contrabaixista Keeter Beets e o baterista Helcio Milito. As músicas executadas foram:

 

1) Samba da Minha Terra;

2) Rosa Morena;

3) Um Abraço no Bonfá;

4) Bim Bom;

5) Meditation;

6) O Pato.

 

Também na contracapa lemos o nome do responsável por tudo isso, Creed Taylor. Ah! Também consta o engenheiro de som Rudy Van Gelde


 George Benson, Taylor funda a CTI (Creed Taylor Inc.) em 1970. Com uma carreira sólida e um currículo invejável, Creed alcança o equilíbrio entre o êxito comercial e as conquistas artísticas. A CTI passa a ser reconhecida pela sua sofisticação, arranjos inconfundíveis, grupo sólido de artistas (Freddie Hubbard, Stanley Turrentine, George Benson, Chet Baker, Gerry Mulligan, Nina Simone, Paul Desmond, Art Farmer, Herbie Hancock e Ron Carter estão entre alguns de naipe superior), distintos e criativos designers e fotógrafos, em destaque Pete Turner, além de voltar a trabalhar com Rudy Van Gelder.

 

Alberto de Castro Simões da Silva, o Bororó, um compositor pouco badalado, mas que Tom Jobim gostava de cantar. Ele era sobrinho da Marquesa de Santos. Carioca de Botafogo, nasceu em 1897 e faleceu em 1986. Estudou no colégio Santo Inácio, onde recebeu o apelido de Bororó por ter recebido indígenas bororó em sua casa. Essa apelido causou muitas provocações de colegas e brigas, Bororó teve que mudar de colégio.


Seu grande sucesso foi o samba “Da cor do pecado”, gravado em 1939 por Sílvio Caldas. “Da cor do pecado” foi regravado  por Elis Regina, Nara Leão, João Gilberto, Ney Matogrosso, Jacó do Bandolim e Luis Bonfá. 


Em 1940, Orlando Silva gravou o choro “Curare”, que se tornou um clássico. Bororó foi padrinho de Orlando Silva na música, conseguiu um contrato na rádio. Assim como o compositor Sinhô foi o padrinho de Mário Reis. 


Bororó foi um compositor avançado para sua época, com inovações melodicas, harmônicas e nas letras.


Em 1942, Newton Teixeira gravou o fox “Nós dois a sonhar”, parceria de Bororó com Mello Moraes. Em 1943, Sílvio Caldas gravou o samba-choro “Que é que é?”, um dos sucesso do ano. Em 1952  o samba canção “Sapatinho”, parceria de Bororó com Marino Pinto, gravado por Jorge Goularte e Trio Madrigal na Continental. 


Em 1979, o samba “Sublime tortura” foi  gravado pela cantora Miúcha com Tom Jobim ao piano. Em 1993, o clássico samba-canção “Da cor do pecado” foi gravado por Fagner no LP “Demais”  Em 2010, seu clássico samba “Da cor do pecado”, foi gravado em dueto de violão e acordeom por Dominguinhos e Yamandu.


Essa canção Da Cor do Pecado é considera uma das mais sensuais da música brasileira.


Bororó gostava de frequentar o restaurante Fiorentina no Leme no Rio de Janeiro, um point de artistas como Ary Barroso.


seu grande sucesso foi  o samba “Da cor do pecado”, gravado em 1939 por Sílvio Caldas na melhor fase de sua carreira.   . “Da cor do pecado” foi regravada  por Elis Regina, Nara Leaão, João Gilberto, Ney Matogrosso, Jacó do Bandolim e Luis Bonfá. 


Em 1940, Orlando Silva,  lançou pela RCA Victor o choro “Curare”, que se tornou um clássico no repertório do cantor. Foi o padrinho da carreira artística  de Orlando Silva,


Em 1942, Newton Teixeira gravou o fox “Nós dois a sonhar”, parceria com Mello Moraes. Em 1943, Sílvio Caldas gravou o samba-choro “Que é que é?”, um dos sucesso do ano. Em 1952 teve o samba canção “Sapatinho”, parceria com Marino Pinto, gravado por Jorge Goularte e Trio Madrigal na Continental. 


Em 1979, o samba “Sublime tortura” foi  gravado pela cantora Miúcha com acompanhamento de Tom Jobim ao piano. Em 1993, seu clássico samba-canção “Da cor do pecado” foi gravado pelo cantor Fagner no LP “Demais” da BMG Ariola. Em 2010, seu clássico samba “Da cor do pecado”, foi gravado em dueto de violão e acordeom por Dominguinhos e Yamandu Costa, no CD Lado B, do selo Biscoito 

 Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco conversam com Tom Jobim sobre as origens da Bossa Nova. A complexa relação com o jazz, a relação com o samba-canção, a relação do jazz com a música caribenha. Tom Jobim diz que foi incrível o Brasil entrar na Meca do Jazz e ser um sucesso estrondoso sem fazer jazz. Competir com o jazz europeu e americano era impossível.  Tom Jobim diz que a Bossa Nova é a renovação do samba-canção e renovou o jazz que desejava múltiplas inovações, buscava novidades no mundo. Ele fala das dificuldades do início da sua carreira, o abandono da carreira de arquitetura e o sucesso internacional. Byrd e Stan Getz, como outros músicos americanos, foram de fundamental importância. Depois ele, João Gilberto e Astrud Gilberto foram para os EUA. A Bossa Nova foi um desejo de renovação dos jovens músicos do Brasil como o rock foi o desejo de mudança dos americanos.


Tom Jobim fez uma produção muito rica em quantidade, qualidade e em termos de gêneros musicais. Choro, moda, seresta, samba-canção, bolero, valsa, frevo, bossa nova. Um monstro sagrado inigualável ! Suas referências Ary Barroso, Pixinguinha, Dorival Caymmi, Noel Rosa, Gershwin, Cole Porter, Debussy, Chopin, Villa-Lobos percorrem suas melodias


Mais conhecido por sua participação no filme “Um Homem e Uma Mulher”, de Claude Lelouch, ganhador da Palma de Ouro em Cannes há 50 anos, o ator, cantor e compositor francês Pierre Barouh morreu em 2016 aos 82 anos. 


O mais brasileiro dos franceses, Embaixador da Música Brasileira na França.


"Saravá" sua homenagem ao Brasil de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto, Lyra, Menescal, Milton Nascimento, Noel Rosa, Ary Barroso, Edu Lobo, Pixinguinha e todos os grandes da MPB.


A França abraçou a Bossa Nova com Sacha Distel, Salvador, Barouh, Moustaki e tantos grandes. 

Orfeu Negro foi produção francesa. Copacabana Palace com Mylene Demongeot também.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

 L nouveau jazz brésilien » [Leymarie, 2003, p. 97-109] : Stan Getz, Charlie Byrd, Kenny Dorham, Ella Fitzerald, Dizzy Gillespie, Miles Davis, Cannonball Adderley, Ahmad Jamal, Sarah Vaughan, Lalo Schiffrin et Quincy Jones enregistrèrent, parmi d’autres, des bossas composées par des Brésiliens ou par des Nord-américains sur le modèle défini plus haut.

 Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco conversam com Tom Jobim sobre as origens da Bossa Nova. A complexa relação com o jazz, a relação com o samba-canção, a relação do jazz com a música caribenha. Tom Jobim diz que foi incrível o Brasil entrar na meca do jazz e ser um sucesso estrondoso sem fazer jazz. Competir com o jazz europeu e americano era impossível.  Tom Jobim diz que a Bossa Nova é a renovação do samba-canção e renovou o jazz que desejava inovações, buscava novidades no mundo. Ele fala das dificuldades do início da sua carreira, o abandono da carreira de arquitetura e o sucesso internacional. Byrd e Stan Getz como outros músicos americanos foram de fundamental importância. Depois ele, João Gilberto e Astrud Gilberto foram para os EUA. A Bossa Nova foi um desejo de renovação dos jovens músicos do Brasil como o rock foi o desejo de mudança dos americanos


Mais conhecido por sua participação no filme “Um Homem e Uma Mulher”, de Claude Lelouch, ganhador da Palma de Ouro em Cannes há 50 anos, o ator, cantor e compositor francês Pierre Barouh morreu em 2016 aos 82 anos. 


O mais brasileiro dos franceses, Embaixador da Música Brasileira na França.


Saravá sua homenagem ao Brasil de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto, Lyra, Menescal, Milton Nascimento, Edu Lobo, Pixinguinha e todos os grandes da MPB


A França abraçou a Bossa Nova com Sacha Distel, Salvador, Barouh, Moustaki e tantos grandes. 

Orfeu Negro foi produção francesa. Copacabana Palace com Mylene Demongeot também

quarta-feira, 19 de abril de 2023

 " O que transforma algo tão simples em música tão incrível, tem a ver com as harmonias, por um lado, que vão colorindo de sentidos cambiantes essas poucas notas repetidas e, por outro, com a prosódia, a relação entre palavra e melodia, que confere acentos rítmicos inesquecíveis a cada pedaço de melodia e significados afetivos não menos impossíveis de esquecer.


A mitologia de imagens e costumes da bossa nova -o cantinho e o violão-, artificiosa e generosamente inventada por seus próprios artistas ,,," 


Arthur Nestrovski


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A música de Tom Jobim representa a ambição de uma modernidade leve para o Brasil que, às vezes, ressurge teimosa


 Lorenzo Mammì


(...) as melodias de Jobim são profundamente originais. Tortuosas e assimétricas, alternam momentos de serenidade e de angústia, imobilidade hipnótica e desvios surpreendentes, concluindo muitas vezes de maneira inesperada, com um acorde estranho à tonalidade. Como num conto, grande parte do fascínio delas deriva do aparecimento de peripécias que não podemos prever e que, no entanto, uma vez ouvidas, parecem perfeitamente lógicas. Mais que estruturas tonais, elas sugerem esquemas narrativos. Todas as músicas de Jobim parecem fadadas a carregar letras, mesmo quando foram escritas como peças instrumentais. O fato de ter se cercado de letristas de sensibilidade musical excepcional e de ter sido ele próprio um excelente letrista, não é apenas um ponto de força, mas uma necessidade de sua obra. Suas canções contêm frases que são pinturas sonoras, verdadeiros madrigalismos: a pluma que oscila ao vento em "A Felicidade"; o "soft evasive mist" de "Bonita"; "Chovendo na Roseira", do começo ao fim. Mas não é essa, a meu ver, a questão principal. O que aproxima essas linhas melódicas da fala são, muito mais, seus perfis irregulares, soltos, que evitam enfatizar os centros harmônicos, acentuando quase sempre notas estranhas ao acorde. São evitados saltos grandes, que afastariam o canto da prosa. A melodia procede passo a passo por longos trechos. Final esfuziante Nesse contexto, toda alteração cromática, todo intervalo mais amplo se tingem de um sentido expressivo. Sendo portadoras de um sentimento, as alterações da escala são por sua natureza únicas e fugidias..."


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Em muitas de suas músicas, Tom Jobim cria uma estrutura melódica mínima, baseada em poucas notas que serão repetida sob diferentes caminhos harmônicos. Para que isso funcione bem, para que essas melodias mínimas não percam em impacto emocional, não se tornem pobres, foi preciso que houvesse um desenvolvimento, uma ampliação do uso expressivo dos acordes. 


 A tensão subtraída à melodia, agora sumariamente reduzida, é compensada por uma harmonia rica, dissonante. A fórmula soa paradoxal: um elemento ultra simplificado é imantado por outro de extrema complexidade; a timidez melódica apóia-se na exuberância harmônica. Esta, por sua vez, altera a percepção que se tem da melodia – e aí está a jogada. Vamos imaginar a cena de um teatro-canção. Os acordes formam o cenário enquanto a melodia é o personagem principal. A própria forma como percebemos este último vai depender da moldura que o enquadra. 

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Na (“Quanta gente existe por aí…”) é a melodia que passa a se deslocar por todas as notas da escala, e a harmonia, se não chega a ficar parada num só acorde, torna-se no geral mais simples, sem grandes dissonâncias, evoluindo em convencionais saltos de quinta – e não mais no deslizamento cromático do início. A composição se estrutura a partir do desdobramento de uma célula mínima que projeta diferentes harmonias e jamais retorna sobre si mesma (o mais corrente entre os compositores populares é justamente o oposto: organizar a canção em torno de um ciclo harmônico mais ou menos fechado, que vai sendo preenchido pela melodia).


Paulo Costa e Silva


Trechos de artigos da Folha de São Paulo