O Carlinhos Lyra que nos deixou recentemente fez questão de retornar às raízes do samba, samba canção, samba de breque,  samba do Estácio, ele temia a descaracterização da Bossa Nova na música americana. Par ele, a Bossa Nova não era um gênero ou um movimento superado, era a própria origem da música brasileira moderna. Sem a Bossa Nova, o mundo da MPB seria impossível. Assim como o jazz possui a capacidade de se conectar com vários tipos de expressões musicais nacionais e preservar a sua identidade, a Bossa Nova transcende o samba-canção que a gerou e tem a capacidade de abraçar todos os gêneros musicais. A Bossa Nova não veio excluir as grandes vozes, as orquestras, veio ampliar os horizontes, incluir e não excluir. Veio traduzir a visão de mundo da juventude que não se reconhecia em boleros e sambas dramáticos e infelizes. Abriu as portas para a mulher, os jovens compositores, os cantores de canto suave e intimista. Um movimento de renovação, uma nova roupagem, harmonia, melodia, lírica, arranjos. Tom Jobim nunca impôs restrições para os intérpretes de suas canções, Silvio Caldas, Galhardo, Orlando Silva, Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Silvinha, todo tipo de cantor e de modos de interpretação gravaram Jobim.

Ele articulou o novo e a tradição, o erudito e o popular e o nacional com o internacional.

A Bossa Nova porta uma visão política sim, jamais foi alienada. Sua mensagem é a crença na liberdade, na modernidade, na democracia, na justiça social, no Bem estar, na harmonia com a natureza na superação das mazelas sociais. Seu imaginário utiliza ricas metáforas para transmitir seu ideário marcado pelo otimismo, postura afirmativa e a felicidade em todos os sentidos

 Dois grandes nomes do jazz que gravaram Tom Jobim,

Marian McPartland

George Shearing

O Grande Amor

Meditação

 Alguns cantores famosos do passado que gravaram canções de Tom Jobim com Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Dolores Duran, Aloysio de Oliveira, Marino Pinto, Billy Blanco, e Paulinho Soledade.

Mauricy Moura 1953, Ernani Filho 1953, Sylvia Telles 1956, Elizeth Cardoso 1958, Roberto Paiva 1956, Agostinho dos Santos 1959, Maysa 1959, Nara Leão 1964, Astrud Gilberto 1965, Pery Ribeiro 1963, João Gilberto,1964, os primeiros a gravar canções de Tom Jobim.

Grandes cantores gravaram Tom Jobim

Carlos Augusto, Delora Bueno, Diana Montez, Dora Lopes, Dorinha Freitas, Ernani Filho, Jandira Gonçalves, José Orlando, Nelly Martins, Neusa Maria, Norma Suely, Sônia Dutra, Vera Lúcia, Vanja Orico. Sílvio Caldas ou Orlando Silva

Elizeth Cardoso.

Agostinho dos Santos, Angela Maria, Cauby Peixoto, Carlos José, Marlene, Dick Farney, Albertinho Fortuna, Ana Lúcia e Marisa Gata Mansa.  Se Todos Fossem Iguais a Você, por Vicente Celestino, em 1959

As damas do Sambalanço e Bossa Nova eram

Leny Andrade, Áurea Martins, Alaide Costa, Elza Soares,

Pittman, Doris Monteiro, Claudette Soares, Lana Bittencourt, Neyde Fraga, Sambalanço

Masha Campagne

 Fly me to the moon foi composta em 1954 por

Bart Howard. Kaye Ballard fez a primeira gravação em 1954.  Howard era amigo e admirador de Cole Porter.

Frank Sinatra gravou em 1964, e, na época, era uma referência às missões Apolo. A música foi escolhida para o Duets de Sinatra porque simboliza a união da cultura americana e brasileira, através da Bossa Nova e do Jazz, e da amizade de Tom Jobim e Frank Sinatra. 

Simboliza que essa união vitoriosa da música foi projetada para o Universo, saiu dos limites da Terra. 

Tom Jobim manifestou essa opinião em entrevista à Folha de São Paulo, em Agosto de 1994.

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Radames e Pelé foi um choro-canção lançado em 1994, no álbum Antônio Brasileiro, para homenagear os dois amigos de Tom Jobim e craques, Radames e Pelé.

 Alguns cantores famosos do passado que gravaram canções de Tom Jobim com Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Dolores Duran, Aloysio de Oliveira, Marino Pinto, Billy Blanco, e Paulinho Soledade.

Mauricy Moura 1953, Ernani Filho 1953, Sylvia Telles 1956, Elizeth Cardoso 1958, Roberto Paiva 1956, Agostinho dos Santos 1959, Maysa 1959, Nara Leão 1964, Astrud Gilberto 1965, Pery Ribeiro 1963, João Gilberto,1964, os primeiros a gravar canções de Tom Jobim.

Grandes cantores gravaram Tom Jobim

Carlos Augusto, Delora Bueno, Diana Montez, Dora Lopes, Dorinha Freitas, Ernani Filho, Jandira Gonçalves, José Orlando, Nelly Martins, Neusa Maria, Norma Suely, Sônia Dutra, Vera Lúcia, Vanja Orico. Sílvio Caldas ou Orlando Silva

Elizeth Cardoso.

Agostinho dos Santos, Angela Maria, Cauby Peixoto, Carlos José, Marlene, Dick Farney, Albertinho Fortuna, Ana Lúcia e Marisa Gata Mansa.  Se Todos Fossem Iguais a Você, por Vicente Celestino, em 1959

As damas do Sambalanço e Bossa Nova eram

Leny Andrade, Áurea Martins, Alaide Costa, Elza Soares,

Pittman, Doris Monteiro, Claudette Soares, Lana Bittencourt, Neyde Fraga, Sambalanço

Masha Campagne

  A Bossa Nova em São Paulo. 

Zuza Homem de Mello e Ruy Castro explicam como a Bossa Nova tomou conta da atmosfera de alguns bares paulistanos a partir de 1959/1960. A Praça Roosevelt e o centro da cidade de SP abrigaram casas históricas como Farney’s, Cave, A Baiúca, o João Sebastião Bar, Bar do Hotel Cambridge e Michel se tornando uma extensão do calçadão de Copacabana e Ipanema. Todos os grandes nomes da Bossa Nova e da música em geral se apresentaram nesses bares : Nara Leão, Johnny Alf, Tom Jobim, Elis Regina, Vinicius de Moraes, Dick Farney, Carlos Lyra, Baden Powell, Alaíde Costa, João Donato, João Gilberto, Djalma Ferreira, Cesar Camargo Mariano, Arthur Moreira Lima, Billy Blanco, Lúcio Alves, Elza Soares, Elizeth Cardoso, Claudete Soares e o Zimbo Trio. O público de São Paulo estava ansioso por modernidade. Queriam participar do movimento iniciado no Rio de Janeiro. Havia uma demanda forte. Sem falar nos festivais da canção da TV Excelsior e da Record. Elis Regina e Jair Rodrigues apresentaram o programa O Fino da Bossa na TV Record. Direção de Mieli e Bôscoli. Elis Regina gravou sucessos do programa com Jair Rodrigues. 

Elis gravou  Adoniran Barbosa e ele gravou com Paulo Vanzolini.

Tom Jobim e Elis Regina fizeram show no Tuca.

Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, e Miucha fizeram show no Anhembi.

 Tom Jobim, Astor Piazzolla, Chico Buarque e Caetano Veloso em um programa da Globo nos anos 80. Astor Piazolla estaria completando 100 anos de vida. Os argentinos o admiram como grande músico, renovador do tango, assim como Tom foi um marco na música brasileira com a Bossa Nova. 

Caetano falou no programa que ele e Chico estavam extremamente honrados e emocionados de receber esses dois grandes nomes da música.  

Álbum Encontro Jobim e Piazzolla. Dois eruditos apaixonados pela música popular. Tom incorporou Debussy, Ravel, e Chopin e Piazolla incorporou Bach, Stravinsky e Bartok. Ambos fizeram conexões com o Jazz e o Jazz latino.  Burton e Mulligan.

Piazolla prolongou a popularidade do tango entre as novas gerações com Julio de Caro, Osvaldo Pugliese, Aníbal Troilo, Horácio Salgán e muitos outros, o tango sempre foi fortemente instrumental. 

Assim como Tom Jobim, Piazolla influenciou uma legião de músicos como :  Q Jones, Glass, Gismonti e Guarnieri. Seu propósito sempre foi a produção do belo, do sublime. A música que encanta e emociona.

Piazzolla era adorado no Brasil, o Canecão sempre lotado

 Ruy Castro : Os Três Mosqueteiros da Bossa Nova eram quatro como no romance de Alexandre Dumas 

Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto e Carlinhos Lyra.

Athos, Porthos e Aramis, e seu novo amigo, o espadachim D’Artagnan. 

Os Três Mosqueteiros e a brigada de combatentes do movimento de renovação da música brasileira

Muitos fizeram o movimento

Alf

Mendonça

Radamés

Garoto 

Luizinho Eça

Milton Banana

Sylvinha Telles

Nara Leão

Astrud Gilberto

Doris Monteiro

Billy Blanco

Menescal

Baden Powell

Durval Ferreira

Donato

Boscoli

Flora Purim 

Rosinha de Valença

Maysa

Mariza

Bonfá

Elis

Aloysio

Marcos Valle

Eumir Deodato

Castro Neves

Sérgio Mendes

Normando

Feitosa 

Farney

Sérgio Ricardo 

Lúcio Alves 

Vinhas 

Hime

Miller

Pery Ribeiro

Dom Um 

Muitos

 O Carlinhos Lyra que nos deixou recentemente fez questão de retornar às raízes do samba, samba canção, samba de breque,  samba do Estácio, ele temia a descaracterizaracao da Bossa Nova na música americana. Par ele a Bossa Nova não era um gênero ou um movimento superado era a própria origem da música brasileira moderna. Sem a Bossa Nova o mundo da mpb seria impossível. Assim como o jazz possui a capacidade de se conectar com vários tipos de expressões musicais nacionais e preservar a sua identidade, a Bossa Nova transcende o samba canção que a gerou e tem a capacidade de abraçar todos os gêneros musicais. A Bossa Nova não veio excluir as grandes vozes, as orquestras, veio ampliar os horizontes, incluir e não excluir. Veio traduzir a visão de mundo da juventude que não se reconhecia em boleros e sambas dramáticos e infelizes. Abriu as portas para a mulher, os jovens compositores, os cantores de canto suave e intimista. Um movimento de renovação uma nova roupagem, harmonia, melodia, lírica, arranjos. Tom Jobim nunca impôs restrições para os intérpretes de suas canções, Silvio Caldas, Galhardo, Orlando Silva, Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Silvinha, todo tipo de cantor e de modos de interpretação gravaram Jobim

Ele articulou o novo e a tradição, o erudito e o popular e o nacional com o internacional 

A Bossa Nova porta uma visão política sim, jamais foi alienada. Sua mensagem é a crença na liberdade, na modernidade, na democracia, na justiça social, no Bem estar , na harmonia com a natureza na superação das mazelas sociais. Seu imaginário utiliza ricas metáforas para transmitir seu ideário.

 O Carlinhos Lyra que nos deixou recentemente fez questão de retornar às raízes do samba, samba canção, samba de breque,  samba do Estácio, ele temia a descaracterizaracao da Bossa Nova na música americana. Par ele a Bossa Nova não era um gênero ou um movimento superado era a própria origem da música brasileira moderna. Sem a Bossa Nova o mundo da mpb seria impossível. Assim como o jazz possui a capacidade de se conectar com vários tipos de expressões musicais nacionais e preservar a sua identidade, a Bossa Nova transcende o samba canção que a gerou e tem a capacidade de abraçar todos os gêneros musicais. A Bossa Nova não veio excluir as grandes vozes, as orquestras, veio ampliar os horizontes, incluir e não excluir. Veio traduzir a visão de mundo da juventude que não se reconhecia em boleros e sambas dramáticos e infelizes. Abriu as portas para a mulher, os jovens compositores, os cantores de canto suave e intimista. Um movimento de renovação uma nova roupagem, harmonia, melodia, lírica, arranjos. Tom Jobim nunca impôs restrições para os intérpretes de suas canções, Silvio Caldas, Galhardo, Orlando Silva, Dick Farney, Lúcio , João Gilberto, Silvinha, todo tipo de cantor e de modos de interpretação gravaram Jobim

Ele articulou o novo e a tradição, o erudito e o popular e o nacional com o internacional 

A Bossa Nova porta uma visão política sim, jamais foi alienada. Sua mensagem é a crença na liberdade, na modernidade, na democracia, na justiça social, no Bem estar , na harmonia com a natureza na superação das mazelas sociais. Seu imaginário utiliza metáforas para transmitir seu ideário

  O Novo George Gerswhin, aclamado pelos maiores músicos do planeta. Gerswhin conheceu Ravel.O Maestro Paulo Moura gravou Rapsodia em Bossa, unindo os dois gigantes, por uma ponte mágica entre a Floresta da Tijuca e New York. 

Honraria máxima nos EUA. Seu nome foi gravado no Hall of Fame, ao lado de Cole Porter, Gerswhin, Berlin, e tantos grandes nomes da música americana. Sinatra, Stan Getz e Ella Fitzgerald o definiram como um dos maiores de todos os tempos da história da música. O nosso Maestro Soberano.

 What have Olivia Newton-John, the Monkees, Doris Day, Liberace, William Shatner, Iggy Pop and Judy Garland got in common with Antonio Carlos Jobim?

They have all recorded their own versions of 'How Insensitive'

Olivia Newton John 

Icone máximo da música pop, dessa forma definiu Olivia a cantora Pink

Grande sucesso nos anos 70 80 90

Parceira de Travolta

Homenagem a Olivia Newton-John que faleceu aos 73 anos. Nos Tempos da Brilhantina com Travolta,  grande sucesso, Xanadu, e outros grandes hits.

How Insensitive de Tom Jobim

 Uma biografia que se confunde com a história da música.

Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Leila Pinheiro, Joyce, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

Carlinhos Lyra produziu em parceria 

Chico Buarque (“Essa passou”, lançada por Beth Carvalho), Ruy Guerra (“Entrudo”, por Elis Regina), Paulo César Pinheiro (“O bem da vida”, redescoberta por Monica Salmaso), Joyce Moreno (“E era Copacabana”).

Tinha uma utopia formal – a de que a Bossa Nova estava muito além dos sambas que a originaram, poderia abarcar todo e qualquer gênero  realizou sua utopia em seu último trabalho de fôlego, 19 canções com Aldir Blanc para o musical “E era no tempo do rei”, cada uma de um gênero

  O Novo George Gerswhin, aclamado pelos maiores músicos do planeta. Gerswhin conheceu Ravel.O Maestro Paulo Moura gravou Rapsodia em Bossa, unindo os dois gigantes, por uma ponte mágica entre a Floresta da Tijuca e New York. 

Honraria máxima nos EUA. Seu nome foi gravado no Hall of Fame, ao lado de Cole Porter, Gerswhin, Berlin, e tantos grandes nomes da música americana. Sinatra, Stan Getz e Ella Fitzgerald o definiram como um dos maiores de todos os tempos da história da música. O nosso Maestro Soberano.

 What have Olivia Newton-John, the Monkees, Doris Day, Liberace, William Shatner, Iggy Pop and Judy Garland got in common with Antonio Carlos Jobim?

They have all recorded their own versions of 'How Insensitive'

Olivia Newton John 

Icone máximo da música pop, dessa forma definiu Olivia a cantora Pink

Grande sucesso nos anos 70 80 90

Parceira de Travolta

Homenagem a Olivia Newton-John que faleceu aos 73 anos. Nos Tempos da Brilhantina com Travolta,  grande sucesso, Xanadu, e outros grandes hits.

How Insensitive de Tom Jobim

 Uma biografia que se confunde com a história da música.

Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Leila Pinheiro, Joyce, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

Carlinhos Lyra produziu em parceria 

Chico Buarque (“Essa passou”, lançada por Beth Carvalho), Ruy Guerra (“Entrudo”, por Elis Regina), Paulo César Pinheiro (“O bem da vida”, redescoberta por Monica Salmaso), Joyce Moreno (“E era Copacabana”).

Tinha uma utopia formal – a de que a Bossa Nova estava muito além dos sambas que a originaram, poderia abarcar todo e qualquer gênero  realizou sua utopia em seu último trabalho de fôlego, 19 canções com Aldir Blanc para o musical “E era no tempo do rei”, cada uma de um gênero

 Uma biografia que se confunde com a história da música.

Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Leila Pinheiro, Joyce, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

Carlinhos Lyra produziu em parceria 

Chico Buarque (“Essa passou”, lançada por Beth Carvalho), Ruy Guerra (“Entrudo”, por Elis Regina), Paulo César Pinheiro (“O bem da vida”, redescoberta por Monica Salmaso), Joyce Moreno (“E era Copacabana”).

Tinha uma utopia formal – a de que a Bossa Nova estava muito além dos sambas que a originaram, poderia abarcar todo e qualquer gênero  realizou sua utopia em seu último trabalho de fôlego, 19 canções com Aldir Blanc para o musical “E era no tempo do rei”, cada uma de um gênero

 What have Olivia Newton-John, the Monkees, Doris Day, Liberace, William Shatner, Iggy Pop and Judy Garland got in common with Antonio Carlos Jobim?

They have all recorded their own versions of 'How Insensitive'

Olivia Newton John 

Icone máximo da música pop, dessa forma definiu Olivia a cantora Pink

Grande sucesso nos anos 70 80 90

Parceira de Travolta

 Doris Day foi uma das maiores cantoras do século XX, gravou 700 canções. Dezenas de sucessos.  Atriz e cantora.  Ela começou nas Big Bands nos anos 40. Lindas interpretações de How Insensitive e Meditação de Tom Jobim. Faleceu aos 97 anos em 2019. Dedicou a vida a cuidar dos animais.

 A grande atriz e cantora Doris Day gravou Tom Jobim, belas interpretações de Insensatez, Samba do Avião, e Desafinado.Ruy Castro : Os Três Mosqueteiros da Bossa Nova eram quatro como no romance de Alexandre Dumas 

Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto e Carlinhos Lyra.

Athos, Porthos e Aramis, e seu novo amigo, o espadachim D’Artagnan. 

Os Três Mosqueteiros e a brigada de combatentes do movimento de renovação da música brasileira

Muitos fizeram o movimento

Alf

Mendonça

Luizinho Eça

Milton Banana

Sylvinha Telles

Nara Leão

Astrud Gilberto

Doris Monteiro

Billy Blanco

Menescal

Baden Powell

Durval Ferreira

Donato

Boscoli

Flora Purim 

Rosinha de Valença

Maysa

Mariza

Bonfá

Elis

Aloysio

Marcos Valle

Eumir Deodato

Castro Neves

Sérgio Mendes

Normando

Feitosa 

Muitos

Farney

Lúcio Alves 

  Vera Brandt recebia em seu sítio, em Brasília, personalidades como Tom Jobim, Alfredo Ceschiatti, Fernanda Montenegro, Tônia Carrero, Jorge Amado, Zélia Gattai, Dorival Caymi, Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Mário Covas, José Sarney, Darcy Ribeiro e muitas outras. Infelizmente sua casa encontra-se abandonada desde 2015. Havia um projeto de transformação do sítio numa Casa de Cultura.

Mineira de Diamantina, amiga de Juscelino Kubitschek, empresária e escritora, chegou a Brasília em 1960 e foi uma das colaboradoras de Darcy Ribeiro na tarefa de criar a Universidade de Brasília. Ela faleceu em 2014 aos 87 anos.

O urubu é um animal fundamental para a limpeza da natureza e controle de doenças. Ele se alimenta de animais que morreram de doença infectocontagiosa.

Fica do alto fiscalizando o habitat. Admiro muito essa ave.

Tom Jobim

A música de Tom Jobim é um trabalho contínuo de repor harmonia ao mundo natural violentado pela atividade econômica predatória do homem e ao mundo social. É uma obra de sensibilidade refinada. Uma música que toca nossa alma.  Tom Jobim não concebia uma sociedade em desarmonia com a natureza e em desarmonia interna, com desigualdade social, aspereza no contato social. Tom Jobim era um idealista, sua música era movida por esses objetivos. Assim ele pensava o futuro do Brasil e do mundo. Busca heroica da felicidade em meio a terríveis adversidades.

Tom Jobim e a Nova Banda

 Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Leila Pinheiro, Joyce, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

Antônio Carlos Jobim e Carlos Eduardo Lyra Barbosa, lirismo, elegância, leveza, romantismo e harmonia no ritmo do samba, irmãos gêmeos

 Doris Garoto Mário Silvia Alf Noel Sinatra Crosby Jazz 62 Durval Baden 

 Movimento mais importante na história da música

Aplaudido no mundo todo

Tom Jobim gostava de sua obra

Samba-canção e sambalanço

Nara Leão e João Gilberto gravou todos os clássicos da tradição

Tom Jobim começou fazendo o Samba clássico

Não havia Esquerda da Bossa Nova

A Bossa Nova tinha uma unidade de visão de mundo

Vinícius também cantava os clássicos

Movimento que projetou a música nacional no mundo de forma inédita 

 Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Leila Pinheiro, Joyce, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

 Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Leila Pinheiro, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

 Kay Lyra, herdeira do pai, Carlinhos Lyra, canta Izaura (Herivelto Martins) e Águas de Março (Tom Jobim).

Kay Lyra é filha de Carlos Lyra com Kate Lyra, atriz americana.

Estudou canto lírico com Eliane Sampaio, estudou na Berklee School of Music, em Boston (Massachussets, EUA), estudou canto lírico na Alemanha. Atua com o pai desde 1992 e também em apresentação solo.

 Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

João Gilberto, Nara Leão, Sylvia Telles, Astrud Gilberto, Elis Regina, Billy Eckstine, Brigitte Bardot e muitos outros gravaram suas canções 

Tom Jobim foi seu grande admirador!

Bahia

Dodô Osmar Armando

Olodum Eva Chiclete

Grandes grupos

Percussão

Guitarra

Brown

Faraó

Ivete

Cláudia

 Saudades eternas!!

Grande Ícone da Bossa Nova e da MPB

Tom Jobim admirava muito sua obra

Ele esteve com Tom Jobim antes de sua morte e disse que Tom estava muito indignado com os rumos da mpb

A filha dele com Kate Lyra é cantora também

A Nara Leão os clássicos do samba canção e João Gilberto também

Lyra igualmente

Saudades eternas!!

 Adeus ao grande Carlinhos Lyra!

Onze de Maio de 1933 nascia Carlos Lyra no Rio de Janeiro.    

Carlos Eduardo Lyra Barbosa.

Carlos Lyra e Roberto Menescal possuíam um curso de violão, e Nara Leão começou estudando com eles. Uma espécie de célula original da Bossa Nova.

Tom Jobim admirava muito a produção musical de Carlos Lyra e sempre cantava suas canções!

Foi parceiro de Vinicius de Moraes em  Coisa mais linda (1961), Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), Minha namorada (1964), Primavera (1964) e Sabe você (1964)

Sua primeira composição foi Quando chegares, em 1954.

Canções famosas :

"Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa".

Fez a trilha sonora de Pobre Menina Rica.

Carlos Lyra começou a carreira em 1956, tocando violão elétrico no conjunto de Bené Nunes. Em 1956 teve  “Criticando”, gravada pelo grupo vocal Os Cariocas.

Produziu o álbum The sound of Ipanema com 

Paul Winter

(Columbia, 1965)

Também gravou sambalanço.

Foi parceiro de Aldyr Blanc, Era no Tempo do Rei

Tom Jobim foi seu grande admirador!

 João Bosco estava especulando num vídeo sobre a origem da música Dindi de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira. A música teria sido composta para o rio Diridi que passa próximo ao seu sítio. Segundo João Bosco, Dindi podia ser uma espécie de sereia encantada das águas doces ou a Iara, Mãe d Água. Assim como o Matita Perê é um espírito que se transforma em pássaro e o boto se transforma em homem. Enfim, o nosso folclore possui uma riqueza imensa de fabulas e lendas que estimulam a criatividade dos poetas e compositores. Um realismo mágico ou fantástico da literatura que Tom Jobim admirava. Tom declarou que atribuíram a Sylvinha Telles a origem da inspiração de Aloysio de Oliveira para compor a letra de Dindi. É o mistério profundo das águas de Março. Puro encanamento e magia na música de Jobim.

 Tom Jobim, Chico Buarque, Cartola, Gilberto Gil e Nelson Rodrigues, torcedores do Fluminense.

Cyro Monteiro, Ary Barroso e Caymmi eram do Flamengo.

Cyro Monteiro mandava camisa do Flamengo para eles, quando o Flamengo vencia.

**********

Vinícius de Moraes era Botafogo.

Pixinguinha era Vasco.

Milton Nascimento é Cruzeiro.

**********

Primeira Libertadores da América do Fluminense.

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Elis Regina era Grêmio, Corinthians e Fluminense.

Arthur Moreira Lima é Fluminense.

Ivan Lins é torcedor do Fluminense.

Lupicinio Rodrigues era Grêmio.

Angela Maria, flamenguista.

Toquinho é Corinthians.

Tim Maia era America e Vasco.

Jô Soares era Tricolor das Laranjeiras.

Pedro Bial e Sergio Malandro são tricolores.

Noel Rosa era Vasco.

Jorge Benjor é flamenguista.

Ataulfo Alves era Vasco.

Clementina de Jesus, Nélson Cavaquinho, Ismael Silva, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Edu Lobo, Francis Hime, Zé Keti, Lúcio Alves, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Dóris Monteiro, Araci de Almeida, Rui e Magro (do MPB-4), Chacrinha, Sérgio Cabral, Chico Anysio, Maestro Severino Filho, Carlos José, Jorge Goulart, Paulo Jobim e

Carlos Drummond eram e são vascaínos

Dudu Nobre, flamenguista como Xande.

Sangalo, Vitória.

Lamartine Babo era americano.

Wagner Tiso é Vasco.

João Donato era Fluminense.

João Gilberto, Fluminense.

Nara Leão, Vasco.

Rubem Braga, Flamengo.

Chico Feitosa, Flamengo

Milton Banana, Botafogo

Chico Batera, Fluminense

Dom Um Romão, Fluminense

Zeca Pagodinho, Botafogo

Wilson das Neves, Flamengo

Nelson Sargento, Vasco

Luís Melodia, Vasco

Sandra de Sá, Flamengo

Guilherme de Brito, Vasco

Ruy Castro, Flamengo

Noca da Portela, Fluminense

Jorge Aragão, Flamengo

 Aldir Blanc, Vasco

João Bosco, Flamengo

Maestro João Carlos Martins, Portuguesa de São Paulo

Adoniran Barbosa era Corinthians como Mazzaropi

Silvio Caldas era Vasco e Palmeiras

Bezerra da Silva era flamenguista

Beth Carvalho era Botafogo

Boscoli era Fluminense

Alcione é Sampaio Correia

Rivelino, Corinthians e Fluminense

Gerson, Fluminense e Botafogo

Ana Maria Braga, Palmeiras e Flamengo

Carlos Lyra, Botafogo

Chico Anysio, America, Vasco e Palmeiras

Wesley Safadão, Flamengo

Cláudia Leite, Bahia 

Teló, Grêmio 

Samuel Rosa, Cruzeiro 

Sidney Magal, Botafogo

Mário Lago, Fluminense

Agnaldo Timóteo, Botafogo

Paula Fernandes, Atlético Mineiro

Simonal, Flamengo

Marcos Valle, Botafogo

Fernanda Abreu, Vasco

Evandro Mesquita, Fluminense

Oscar Niemeyer, Fluminense

Fernanda Takai, Cruzeiro e Corinthians

Luis Fernando Veríssimo, Internacional

Érico Veríssimo, Grêmio

Ziraldo, Flamengo

Nelson Motta, Fluminense

Hugo Carvana, Fluminense

Fátima Bernades e Bonner, Vasco

Renata Fan e Patrícia Poeta, Internacional

Regina Case, Botafogo

Larissa Manoela, Flamengo

Sílvio Cesar, Fluminense

Hermeto Pascoal, Fluminense

Márcio Guedes, Botafogo

João Saldanha, Botafogo

Paulo Stein, Fluminense

Luiz Américo, Santos 

Wagner Montes, Botafogo

Elza Soares e Elizeth Cardoso, Flamengo

Thiago Lacerda, Flamengo

Rita Lee, Corinthians

Ferrugem, Fluminense

João Nogueira, Flamengo

Menescal, Flamengo

Jair Rodrigues, Santos

Tom Jobim e a Nova Banda

 O encontro de gerações da música brasileira:

Eumir Deodato, Luiz Bonfá, Jamelão e Billy Blanco, Cyro Monteiro, Risadinha, Waldir Azevedo, Ismael Silva e Moreira da Silva.

Silvio Caldas, Nara Leão e Carlos Lyra.

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque.

Caymmi, Gonzaga, Tom Jobim, Caetano e Chico Buarque.

Pixinguinha, Baden Powell, Dorival Caymmi e Vinícius de Moraes com o álbum O Mundo Maravilhoso de Tom Jobim. 

Elizeth Cardoso e Elis Regina.

Silvio Caldas, Caymmi, Carlos Galhardo, e Orlando Silva.

Mario Lago, Ismael Silva, Cartola e Nelson Cavaquinho.

Silvio Caldas e Sivuca.

Jorge Goulart e Linda Batista.

Ary Barroso e Lúcio Alves.

Carmen Miranda, Ary Barroso e Silvio Caldas.

Elizeth Cardoso e Ernani Filho.

Aracy de Almeida, Elis Regina e Jair Rodrigues.

Elis Regina e Maysa.

Choro, Samba, e Bossa Nova

 Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Vinicius de Moraes, nome de batismo, Marcus Vinicius da Cruz e Mello Moraes, era filho de  Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes. Com Tom Jobim fez uma das parcerias mais notáveis da música popular brasileira. Ensaísta, poeta, compositor e diplomata. Estudou no Colégio Santo Inácio dos Jesuítas no Rio de Janeiro. Estudou literatura em Oxford. Nos anos 50, Vinicius deixa de ser conhecido apenas no campo da literatura e se torna uma figura da cultura popular. Com Tom Jobim compôs as canções da peça "Orfeu da Conceição" de 1956 e do filme "Orfeu do Carnaval", 1959, dirigido por Marcel Camus. Atuou como embaixador na Unesco. Em 1958,  Elizeth Cardoso lançou o álbum "Canção do Amor Demais", disco considerado um marco na história da Bossa Nova (Luciana, Estrada Branca, Chega de Saudade, Outra Vez, Canção do Amor Demais.). Tom e Vinicius foram autores de vários sucessos como “Se Todos Fossem Iguais a Você” " Garota de Ipanema" e  “Um Nome de Mulher”.  A Sinfonia da Alvorada também foi composta por ambos, durante a construção de Brasília. Vinicius fez parcerias com Toquinho, João Gilberto, Baden Powell, Francis Hime, Edu Lobo e Caymmi, foi o jornalista Lúcio Rangel quem o apresentou a Tom Jobim.

Tom Jobim e a Nova Banda

 Zuza Homem de Mello classificou esse samba- canção de Antônio Carlos Jobim como um dos cinco mais belos sambas da história, os outros quatro são de Dorival Caymmi e Ary Barroso. Solidão canção gravada por Nora Ney, Nana Caymmi, Caetano, Gal Costa e João Gilberto. Dick Farney em belíssima interpretação.

 Joyce, eterna Garota de Ipanema, trabalhou com Eumir Deodato, Menescal, Lindolfo Gaya (primeiro disco), excursionou com Vinícius de Moraes, gravou com Vinhas, J. Bosco, Edu Lobo, G. Mulligan, Toninho Horta. Joyce Moreno tem músicas gravadas por Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, Milton Nascimento, Edu Lobo, Elizeth Cardoso, Annie Lennox, Omara Portuondo, Claus Ogerman, The Black Eyed Peas, Gerry Mulligan e Wallace Rone.

Joyce Moreno, juventude eterna.

 Muitas homenagens a Dick Farney que completaria 100 anos no último mês. Dick Farney e Lucio Alves foram de fundamental importância para os rumos do Movimento da Bossa Nova. Dick Farney viveu e atuou nos EUA, gravou para a Disney, estava em sintonia com os rumos da música nos EUA, Frank Sinatra, Nat King Cole, B Crosby, e o Cool Jazz.

Gravou Gershwin, Cole Porter, I Berlin.  

Ele atuava na noite do Rio de Janeiro e deu a diretriz para Johnny Alf, João Gilberto e Tom Jobim.

Cantor definido como charmoso, elegante, envolvente, romântico e sedutor. 

Nos anos 40 ele já gravava no estilo intimista que fala aos ouvidos e conquista os corações. 

Possuia a delicadeza e a colocação natural da voz como Mario Reis, coloquial e elegante.

Irmão do ator Cyl Farney. 

Dick e Lucio Alves encomendaram a Billy Blanco e Tom Jobim, a canção Tereza da Praia, que foi o primeiro grande sucesso de Tom Jobim. Depois gravou várias composições de Tom com Newton Mendonça, Dolores Duran, Vinicius de Moraes e Aloysio de Oliveira. 

Foi contratado por Braguinha para gravar pela Continental. 

A canção Copacabana de Braguinha, dos anos 40, é um ícone do repertório de Dick Farney. Gravou também com Leny Andrade.  

Dick era chamado de Frank Sinatra brasileiro e seu fã clube era denominado Dick Farney Sinatra. Emílio Santiago era seu discípulo. 

Na foto de 1954 : Tom Jobim, Dick Farney, Lucio Alves e Billy Blanco.

Tom Jobim e Billy Blanco, em 54, compuseram também a maravilhosa Sinfonia do Rio, monumental !  Contou com gravação dos  Cariocas, Dick, Lucio, Elizeth Cardoso e regência de Radamés Gnatalli.

A atuação na noite do Rio foi de uma importância vital na formação de Tom. Ele conheceu Ernani Filho que gravou suas primeiras canções em 53 . 

Ernani foi o lider da orquestra de Ary Barroso que fazia turnes pela America Latina, Tom ficou encantado com as apresentações de Ary Barroso  ! Ary reconheceu o talento de Tom, logo cedo, no anos 50. 

Tom conheceu Vinicius na vida boemia também. 

Dick Farney e Lúcio Alves foram de grande importância  para o nascimento da Bossa Nova. Eles estavam articulados com as tendencias da música americana no período, o advento do cool jazz, o estilo mais intimista de cantar, e influenciaram Tom, João Gilberto e Johnny Alf que atuavam na noite do Rio. 

O primeiro grande sucesso de Tom em parceria com Billy Blanco, Tereza da praia, foi uma música feita sob pedido, uma encomenda para a dupla.

 Muitas homenagens a Dick Farney que completaria 100 anos no último mês. Dick Farney e Lucio Alves foram de fundamental importância para os rumos do Movimento da Bossa Nova. Dick Farney viveu e atuou nos EUA, gravou para a Disney, estava em sintonia com os rumos da música nos EUA, Frank Sinatra, Nat King Cole, B Crosby, e o Cool Jazz.

Gravou Gershwin, Cole Porter, I Berlin.  

Ele atuava na noite do Rio de Janeiro e deu a diretriz para Johnny Alf, João Gilberto e Tom Jobim.

Cantor definido como charmoso, elegante, envolvente, romântico e sedutor. 

Nos anos 40 ele já gravava no estilo intimista que fala aos ouvidos e conquista os corações. 

Possuia a delicadeza e a colocação natural da voz como Mario Reis, coloquial e elegante.

Irmão do ator Cyl Farney. 

Dick e Lucio Alves encomendaram a Billy Blanco e Tom Jobim, a canção Tereza da Praia, que foi o primeiro grande sucesso de Tom Jobim. Depois gravou várias composições de Tom com Newton Mendonça, Dolores Duran, Vinicius de Moraes e Aloysio de Oliveira. 

Foi contratado por Braguinha para gravar pela Continental. 

A canção Copacabana de Braguinha, dos anos 40, é um ícone do repertório de Dick Farney. Gravou também com Leny Andrade.  

Dick era chamado de Frank Sinatra brasileiro e seu fã clube era denominado Dick Farney Sinatra. Emílio Santiago era seu discípulo. 

Na foto de 1954 : Tom Jobim, Dick Farney, Lucio Alves e Billy Blanco.

Tom Jobim e Billy Blanco, em 54, compuseram também a maravilhosa Sinfonia do Rio, monumental !  Contou com gravação dos  Cariocas, Dick, Lucio, Elizeth Cardoso e regência de Radamés Gnatalli.

A atuação na noite do Rio foi de uma importância vital na formação de Tom. Ele conheceu Ernani Filho que gravou suas primeiras canções em 53 . 

Ernani foi o lider da orquestra de Ary Barroso que fazia turnes pela America Latina, Tom ficou encantado com as apresentações de Ary Barroso  ! Ary reconheceu o talento de Tom, logo cedo, no anos 50. 

Tom conheceu Vinicius na vida boemia também. 

Dick Farney e Lúcio Alves foram de grande importância  para o nascimento da Bossa Nova. Eles estavam articulados com as tendencias da música americana no período, o advento do cool jazz, o estilo mais intimista de cantar, e influenciaram Tom, João Gilberto e Johnny Alf que atuavam na noite do Rio. 

O primeiro grande sucesso de Tom em parceria com Billy Blanco, Tereza da praia, foi uma música feita sob pedido, uma encomenda para a dupla.

 Os maestros Tom Jobim e Radames Gnatalli prestam homenagem a Ernesto Nazareth, Heitor Villa-Lobos e Canhoto. Radames conheceu Ernesto Nazareth no Rio de Janeiro nos anos 20. 

Nazareth grande nome do choro, que ele chamava de tango brasileiro. Radames toca Odeon, Nenê, Batuque, Improviso para Villa Lobos e Canhoto.

Nazareth gostava de usar recursos de o Cravo Bem Temperado, Jesus Alegria dos Homens de Johann Sebastian Bach, compositor alemão, e O Quebra Nozes de Tchaikovski

compositor russo.

O choro nasceu da mistura de ritmos africanos (lundu , habanera cubana) com ritmos europeu (polca, mazurca, valsa, scottie)

Programa A Musica segundo Tom Jobim, primeiro capítulo. Anos 80. Rede Manchete. 

Síntese 

ACJ fala sobre Custódio Mesquita, Bonfa, Vadico, Peracchi, Sávio e toca algumas músicas de Custódio com a família Caymmi: Nana Caymmi, Danilo Caymmi e Dori Caymmi. Entra Chico Buarque; eles conversam e cantam. Entram Turíbio Santos e Olivia Byington. ACJ canta Ary Barroso. Entra Gal Costa. Dorival Caymmi toca violão e canta.  Tom apresenta Carlos Barbosa-Lima e seu disco.

Odeon recebeu letra de Vinícius de Moraes

Pixinguinha e seu o Carinhoso com letra de Braguinha

Garoto foi tema de um choro de Jobim

Vinícius fez uma letra para uma música de Garoto

 "Os americanos foram ao Carnegie Hall para ouvir as canções de Tom Jobim, acima de tudo"

Ibrahim Sued sobre o show de 1962

Em 62 no filme Copacabana Palace, 4 atrizes estrangeiras vieram ao Rio conhecer o vitorioso Orfeu da Bossa Nova, Tom Jobim.

Creed Taylor declarou a Gene Lees que todo mundo queria conhecer Tom Jobim em 1967, no Festival da Canção no Rio de Janeiro.

Quincy Jones, Tony Bennet, Percy Faith, Sammy Cahn, Kim Hunter and so on

Tom, Vinicius, Luiz Bonfá, e Marcos Valle receberam o grupo no Brasil e levaram aos lugares badalados da época, frequentados por Astrud Gilberto, Eumir Deodato, Tom e Elis Regina.

 Uma coleção de ensaios acadêmicos que foram reunidos no livro Maestro Soberano de 2017, explora a relação da música de Tom Jobim com a obra de Guimarães Rosa.

"Grande Sertão Veredas' virou a minha casa", disse Tom Jobim a Zuenir Ventura em entrevista no livro "3 Antônios e 1 Jobim", de 1993. A admiração de Tom Jobim  por Guimarães Rosa se converteu em música vinte anos antes, com o lançamento do disco "Matita Perê", o pássaro bruxo. 

O ensaio "Tom e Rosa", de Heloisa Starling, professora de história do Brasil da UFMG, explora a obra de Tom Jobim sob diversos ângulos.

Starling se baseia na música "Matita Perê" (1973), de Tom e Paulo César Pinheiro, inspirada no conto "Duelo", de "Sagarana", de Rosa.

A apresentação é do pesquisador Luca Bacchini, organizador do livro, e uma introdução de Ana Lontra Jobim, viúva de Tom. "Maestro Soberano" é constituído por dez ensaios. O drama musical da Grécia até o romantismo europeu. A união mística com a natureza. Mergulho onírico. Os mitos e o sobrenatural. 

Tensão entre classicismo, cristianismo, romantismo, simbolismo e modernismo.

O legado de Tom Jobim vai além de sua produção monumental. A música conjugou outras paixões: a literatura, a ornitologia, a arquitetura, a ecologia, a linguística, a geografia, a história, a poesia, a botânica, o folclore.  Se não tivesse sido um dos maiores compositores do século XX, a impressão que se tem é a de que Jobim brilharia também em algum outro ramo da atividade humana.

 Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz gravaram vários sucessos de Tom Jobim e o definiram como um dos maiores compositores da história da música de todos os tempos. Frank Sinatra, certa feita, interrompeu uma apresentação que fazia em NY, foi ao microfone e informou à plateia que se encontrava presente Antônio Carlos Jobim, o maior compositor do mundo. Como diz Ruy Castro, todos os grandes nomes do jazz gravaram Tom Jobim. A música americana identificou na Bossa Nova uma fonte riquíssima para a sua renovação num momento de ascensão do Rock. Tony Bennett, Quincy Jones, Stan Getz, Chet Baker, H. Mann, Bill Evans e inúmeros outros. O jazz nunca mais foi o mesmo depois da Bossa Nova disse Tom Jobim.

Todo mundo ia para o Rio de Janeiro por causa de uma só pessoa: Antonio Carlos Jobim”, disse o produtor Creed Taylor, a Gene Lees.

Por ocasião do II Festival Internacional da Canção,1967, chegaram ao Rio diversos artistas internacionais, como Percy Faith, Sammy Cahn, Kim Hunter e Quincy Jones.

Tom recebeu o grupo em sua casa, com Vinicius, Luiz Bonfá, Marcos Valle e ciceroneou o grupo por diversos locais, como o bar Veloso, onde nasceu Garota de Ipanema e o Clube Costa Brava, no Joá, cuja piscina era frequentada por Astrud Gilberto, Eumir Deodato, Tom e Elis Regina.

 Tom Carioca IV

"Todo mundo ia para o Rio de Janeiro por causa de uma só pessoa: Antonio Carlos Jobim”, disse o produtor Creed Taylor, na entrevista a Gene Lees.

Por ocasião do II Festival Internacional da Canção,1967, chegaram ao Rio diversos artistas internacionais, como Percy Faith, Sammy Cahn, Kim Hunter e Quincy Jones.

Tom recebeu o grupo em sua casa, com Vinicius, Luiz Bonfá, Marcos Valle e ciceroneou o grupo por diversos locais, entre eles, o bar Veloso, onde nasceu Garota de Ipanema e o Clube Costa Brava, no Joá, cuja piscina era frequentada por Astrud Gilberto, Eumir Deodato, Tom e Elis Regina. 

Creed Taylor lembrou com alegria aqueles dias:  

“Todos tão sociais, tão simples e entusiasmados, meu Deus!”

Tom Jobim apresentando o ritmo da Bossa-Nova para Gerry Mulligan. Programa Eyewitness, 1962. CBS TV.

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Tom Carioca IV

“Everyone would go to Rio de Janeiro because of one person: Antonio Carlos Jobim”, said producer Creed Taylor, in the interview with Gene Lees.

On the occasion of the II International Song Festival, 1967, several international artists arrived in Rio, such as Percy Faith, Sammy Cahn, Kim Hunter e Quincy Jones.

Tom welcomed the group at his home, with Vinicius, Luiz Bonfá, Marcos Valle and took them on a tour to several places, among them, the Veloso bar, birthplace of the song Girl from Ipanema and the Costa Brava Club, in Joá, whose pool regularly received artists such as Astrud Gilberto, Eumir Deodato, Tom and Elis Regina.

Creed Taylor remembered those days with joy:

“Everyone is so social, so simple and enthusiastic, my God!”

Tom Jobim shows Bossa-Nova rythm to  Gerry Mulligan.  Eyewitness TV Show, 1962. CBS TV.

 Em 1954 Billy Blanco e Tom Jobim decidiram produzir uma grande canção para o Rio de Janeiro. Billy Blanco propôs a frase inicial a Tom para ver quais as possibilidades de desenvolvimento. O resultado foi essa obra grandiosa. Um marco da música moderna. Radames Gnatalli deu uma contribuição nos arranjos e orquestração, belíssima. A Sinfonia já foi regravada algumas vezes por renomados cantores e músicos.

Rica em significados, com uma linguagem musical e estilo próprio de compor. A Sinfonia é uma obra moderna para o seu tempo, antecipando, na harmonia e melodia e na temática, a bossa nova.

 Tom Jobim e Elis Regina 

O desenvolvimento melódico via repetição e transposição de motivos curtos, vem de Chopin, e de Gershwin. De Chopin a harmonia de condução de vozes, com uma nota estacionária e as outras vozes movendo-se paralelamente de um acorde para outro. 

Tom Jobim em múltiplas versões

Samba canção, Sambalanço, Choro, Valsa, Seresta 

Soul, Jazz, Bossa, R&B, Fusion, Modal, Cool, Smooth Jazz , Pop, Disco, Balada 

Todos os grandes nomes do jazz gravaram Tom Jobim 

Quincy Jones 

Tony Bennett

Gerry Mulligan

Tema para Jobim 

Oscar Peterson

Duke Ellington

Count Basie 

Dizzy Gillespie

James Moody 

Webster

Nancy Wilson 

McRae

Peggy Lee 

Nat King Cole 

Pearl Bailey

Aretha Franklin 

Coultner 

Diana Ross

Donna Summer

Precursores da Bossa Nova 

Noel Rosa

Samba sincopado 

Samba dissonâncias, Vadico e Garoto 

Dick Farney, Lúcio Alves, Sylvinha Telles, Johnny Alf.

Foi a noite, Tom Jobim e Newton Mendonça.

Henry Salvador

Cool Jazz, S. Kenton

Show na Hebraica

J London

Foi a noite de Tom Jobim e Newton Mendonça foi gravada por Sylvinha Telles em 1956, essa canção é apontada por muitos como possuidora das sementes da Bossa Nova. Grandes nomes gravaram como Agostinho dos Santos, Fátima Guedes, Ernani Filho, Tito Madi, Maria Creuza, Cauby Peixoto, Johnny Alf e muitas outras lindas vozes. Almir Ribeiro, um talento precocemente desaparecido, também gravou. Na foto com Mariza Gata Mansa e Dolores Duran.

Clare Fisher

Ann Hampton Callaway

Lionel Hampton

Jamal

B Ecksteine

 Bobby Short e Tom Jobim, na casa de Tom Jobim, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 1982. Bobby Short foi considerado uma Lenda Viva pelo Congresso dos EUA em 2000.  Pianista e cantor, interpretou canções de Cole Porter, dos irmãos Gerswhin, Rodgers e Hart, Jerome Kern, Duke Ellington e muitos outros. Reinou no Cafe Carlyle de NY, por duas décadas, atuou nas mais badaladas e sofisticadas casas de show e night clubs dos EUA. Atuou em vários filmes. Foi colega de colégio do ator Dick Van Dike. Acompanhou a doença de Tom Jobim e estava em NY quando ele morreu, foi prestar condolências à família. Amigo de várias celebridades de Hollywood. Admirador da música brasileira e de Tom Jobim. Bobby faleceu em NYC em 2005 com 80 anos. Esteve algumas vezes no Brasil e fez shows em SP. Atuou nos clubes mais sofisticados dos EUA.

 O Maestro Cesar Guerra Peixe produziu Tom Jobim Sinfônico, a Grande Música do Brasil, uma apresentação impressionante de algumas canções famosas de Tom Jobim com todos os recursos instrumentais de uma orquestra sinfônica. Uma grandiosidade digna das grandes óperas.  O Maestro César Guerra Peixe era um grande admirador da Bossa Nova e de Tom Jobim particularmente. O mais importante movimento da música brasileira na segunda metade do século XX, dizia ele.

Guerra Peixe foi discípulo de Koellreutter. Gigante da nossa música.

https://youtu.be/nKMl78jGdH4

Garota de Ipanema 

Se Todos Fossem Iguais A Você 

Chega de Saudade 

Insensatez 

Águas de Março 

Desafinado 

Corcovado 

Wave 

Chovendo Na Roseira 

Amparo

Bene Nunes, parceiro de Tom Jobim na noite do Rio de Janeiro, o aconselhou a estudar orquestração e dar um "upgrade" na sua carreira de músico. A formação clássica ele já possuía de seus estudos de piano com Hans Joachim Koellreutter, Lúcia Branco e Tomás Teran. 

Na rádio atuou ao lado do maestro Alceo Bocchino e sua orquestra.

Na Sinter, ele trabalhou com  Lyrio Panicalli e lançou suas primeiras composições em 1953, na voz de Mauricy Moura e Ernani Filho, Incerteza e Faz uma semana, mergulhou no consagrado manual de Rimsky-Korsakoff. 

Ernani Filho era o cantor do regional de Ary Barroso. Tom Jobim e Billy Blanco conheceram Ary Barroso na noite, na boate Clube da Chave em Copacabana. Tom Jobim atuou na boate do Hotel Plaza com Newton Mendonça, Johnny Alf, Milton Banana, Sylvinha Telles e Claudette Soares.

Na Continental fez arranjos e orquestraçoes com Radames Gnatalli. Publicou partituras de diversas canções.

O samba-canção de Tom Jobim ganhou um arranjo sinfônico, com uma densa sessão de cordas,  solos de flauta, oboé e trompas, como nas serenatas de Tchaikovsky.

Tom Jobim estudou com Léo Peracchi, os românticos e os modernos.

Admirava Chopin, Ravel e Debussy, e os brasileiros Claudio Santoro, Villa-Lobos, Francisco Mignone, Guerra Peixe e o próprio Radamés.

Villa Lobos e Mário de Andrade e a preocupação nacionalista que Jobim dá continuidade 

Jobim como Gershwin combinou o erudito via impressionanismo musical e o popular.

Tom Jobim com 

Alceo Bocchino, Lyrio Panicalli, Radames Gnatalli e Leo Peracchi.

H. J. Koellreutter, Leo Peracchi e Radamés Gnatalli contribuiram para que Tom Jobim não ficasse preso à clivagem erudito popular. Tomás Teran apresentou Tom Jobim a Radames Gnatalli. Villa-Lobos também incluía o choro e a poesia popular na sua produção erudita. Leo Peracchi apresentou Jobim a Heitor Villa-Lobos. Bene Nunes que era colega de Tom Jobim na noite, o aconselhou a estudar orquestração. Em Tom Jobim a fronteira popular erudito se apaga. Tom Jobim trabalhou com Alceo Bocchino, Lyrio Panicalli, Guerra Peixe, Nelson Riddle e Claus Ogerman, grandes nomes. No campo erudito a formação de Tom Jobim vem de Villa Lobos, Debussy, Ravel, e Chopin.  Quem removeu a timidez de Tom Jobim foram Aloysio de Oliveira, Leo Peracchi e Elis Regina. Lúcio Alves e Dick Farney deram as diretrizes sobre as tendências da música nos EUA.

 Com Tom Jobim e Radamés Gnatalli o samba-canção recebeu uma roupagem orquestral de luxo. Aloysio de Oliveira foi diretor musical da Disney e levou nossa cultura para as telas dos EUA com Ary Barroso, Caymmi e Carmem Miranda.

Dia Nacional do Samba 

Donga

Sinhô

João da Baiana

Ismael

Bide e Marçal

Herivelto Martins 

Noel Rosa

Lupicinio Rodrigues

Saravá!

Carlinhos Lyra 

Baden Powell

Clementina

Cartola

Zé Keti

Nelson Sargento

Nelson Cavaquinho

Dona Ivone

Elza Soares

Jovelina 

Candeia

Manaceia

Mano Decio

Paulinho da Viola

Martinho da Vila 

Aracy de Almeida

Monarco

Vinícius de Moraes

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque

 Com Tom Jobim e Radamés Gnatalli o samba canção recebeu uma roupagem orquestral de luxo. Aloysio de Oliveira foi diretor musical da Disney e levou nossa cultura para as telas dos EUA com Ary Barroso, Caymmi e Carmem Miranda.

Dia Nacional do Samba 

Donga

Sinhô

João da Baiana

Ismael

Bide e Marçal

Herivelto Martins 

Noel Rosa

Lupicinio Rodrigues

Saravá!

Carlinhos Lyra 

Baden Powell

Clementina

Cartola

Zé Keti

Nelson Sargento

Nelson Cavaquinho

Dona Ivone

Elza Soares

Jovelina 

Candeia

Manaceia

Paulinho da Viola

Martinho da Vila 

Aracy de Almeida

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque

 Com Tom Jobim e Radamés Gnatalli o samba canção recebeu uma roupagem orquestral de luxo. Aloysio de Oliveira foi diretor musical da Disney e levou nossa cultura para as telas dos EUA com Ary Barroso, Caymmi e Carmem Miranda.

Dia Nacional do Samba 

Donga

Sinhô

João da Baiana

Ismael

Bide e Marçal

Herivelto Martins 

Noel Rosa

Lupicinio Rodrigues

Saravá!

Carlinhos Lyra 

Baden Powell

Clementina

Cartola

Zé Keti

Nelson Sargento

Nelson Cavaquinho

Dona Ivone

Elza Soares

Jovelina 

Candeia

Manaceia

Paulinho da Viola

Martinho da Vila 

Aracy de Almeida

Monstro

Beth Carvalho 

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque

 Com Tom Jobim e Radamés Gnatalli o samba canção recebeu uma roupagem orquestral de luxo. Aloysio de Oliveira foi diretor musical da Disney e levou nossa cultura para as telas dos EUA com Ary Barroso, Caymmi e Carmem Miranda.

Dia Nacional do Samba 

Donga

Sinhô

João da Baiana

Ismael

Bide e Marçal

Herivelto Martins 

Noel Rosa

Lupicinio Rodrigues

Saravá!

Carlinhos Lyra 

Baden Powell

Clementina

Cartola

Zé Keti

Nelson Sargento

Nelson Cavaquinho

Dona Ivone

Elza Soares

Jovelina 

Candeia

Manaceia

Paulinho da Viola

Martinho da Vila 

Aracy de Almeida

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico BuarqueCom Tom Jobim e Radamés Gnatalli o samba canção recebeu uma roupagem orquestral de luxo. Aloysio de Oliveira foi diretor musical da Disney e levou nossa cultura para as telas dos EUA com Ary Barroso, Caymmi e Carmem Miranda.

Dia Nacional do Samba 

Donga

Sinhô

João da Baiana

Ismael

Bide e Marçal

Herivelto Martins 

Noel Rosa

Lupicinio Rodrigues

Saravá!

Carlinhos Lyra 

Baden Powell

Clementina

Cartola

Zé Keti

Nelson Sargento

Nelson Cavaquinho

Dona Ivone

Elza Soares

Jovelina 

Candeia

Manaceia

Paulinho da Viola

Martinho da Vila 

Aracy de Almeida

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico BuarqueCom Tom Jobim e Radamés Gnatalli o samba canção recebeu uma roupagem orquestral de luxo. Aloysio de Oliveira foi diretor musical da Disney e levou nossa cultura para as telas dos EUA com Ary Barroso, Caymmi e Carmem Miranda.

Dia Nacional do Samba 

Donga

Sinhô

João da Baiana

Ismael

Bide e Marçal

Herivelto Martins 

Noel Rosa

Lupicinio Rodrigues

Saravá!

Carlinhos Lyra 

Baden Powell

Clementina

Cartola

Zé Keti

Nelson Sargento

Nelson Cavaquinho

Dona Ivone

Elza Soares

Jovelina 

Candeia

Manaceia

Paulinho da Viola

Martinho da Vila 

Aracy de Almeida

Tom Jobim, Pixinguinha, João da Baiana e Chico Buarque

 Os pupilos de Lucia Branco.

Eles tocavam todos os clássicos. Era parte do exercício rotineiro das aulas. Lucia Branco foi mestra de Jaques Klein, Arthur Moreira Lima, Nelson Freire e Luiz Eça. Lucia Branco foi quem verificou a criatividade de Tom Jobim quando ouviu a Valsa Sentimental de sua autoria composta durante um trabalho exigido pelo curso (1947). Ela aconselhou Tom Jobim a explorar seu lado de compositor. 

As maiores influências em Tom Jobim no campo erudito são Debussy, Ravel e Heitor Villa Lobos. Chopin também tem uma presença marcante. Lucia Branco foi aluna de

Arthur de Greef  que foi pupilo de Liszt. Ela era muito orgulhosa dessa sua formação.

As aulas eram na rua General Urquiza no Leblon.

Lucia Branco disse para Moreira Lima, "esse rapaz faz composições tão lindas, devia se dedicar a composição", referindo-se a Tom Jobim. 

Tom Jobim estudou com o pianista clássico Tomás Teran, e recebeu a experiência de Leo Peracchi, Alceo Bocchino, Radamés Gnatalli, Panicalli, enfim, com o que havia de melhor.

Villa Lobos elogiou Tom Jobim para Claudio Santoro. Ele disse que a música ouviria muito falar desse rapaz Antônio Carlos Jobim.

 Noel Rosa amigo de Ary Barroso, Almirante, Braguinha, Pixinguinha, Marília Barbosa, Francisco Alves, Orestes Barbosa, Carmem Miranda, e Aracy de Almeida. O obstetra que fez o parto de Noel Rosa fez o parto de Tom Jobim.

 Astrud Gilberto produziu com James Last, maestro alemão que fez enorme sucesso nos EUA, Last faleceu com 86 anos, em 2015. James Last realizou muitos arranjos para hits de artistas como Helmut Zacharias, Freddy Quinn, Lolita, Alfred Hause e Caterina Valente.

Suas produções foram sucessos inúmeras vezes.

 Kay Lyra, herdeira do pai, Carlinhos Lyra, canta Izaura (Herivelto Martins) e Águas de Março (Tom Jobim).

Kay Lyra é filha de Carlos Lyra com Kate Lyra, atriz americana.

Estudou canto lírico com Eliane Sampaio, estudou na Berklee School of Music, em Boston (Massachussets, EUA), estudou canto lírico na Alemanha. Atua com o pai desde 1992 e também em apresentação solo.

 Noel 

Vadico

Ary

Carmem

Batista

Pixinguinha

Braguinha

Almirante

Orestes

Mário Reis

Cesar Ladeira

Benedito Lacerda

Orlando Silva

Nassara

Alvinho

Lamartine 

Marília Batista 

 Oswaldo Gogliano, mais conhecido como Vadico (1910 - 1962). Pianista e compositor. Integrou o Bando da Lua, atuando com Carnem Miranda nos EUA. O maior parceiro de Noel Rosa. Foi convidado por Vinícius de Moraes para compor a trilha sonora de Orfeu da Conceição, mas não aceitou. Tinha problemas de saúde. Graças a esse fato, Tom Jobim foi apresentado a Vinícius de Moraes e surgiu a parceria. Vadico foi diretor musical da TV Rio. Morreu com 52 anos em SP.

 Vadico foi o maior parceiro de Noel Rosa. Integrou o Bando da Lua de Carmem Miranda. Foi convidado por Vinícius de Moraes para compor a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, estava doente e declinou. Lúcio Rangel, então, apresentou o pianista Tom Jobim a Vinícius de Moraes. Tom Jobim já era famoso pelo sucesso de Tereza da Praia na interpretação de Dick Farney e Lúcio Alves, obra composta com Billy Blanco.

Outro sucesso de Tom Jobim e Billy Blanco foi a Sinfonia do Rio. Vadico foi diretor musical da TV Rio.

O encontro mitológico de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, acontecimento épico para a música mundial. O mundo aplaudiu. Sinatra, a Voz do Século XX, gravou Tom Jobim.

Maestro Antônio Carlos Jobim fazia arranjo e orquestração para Dalva de Oliveira e regeu a orquestra da Odeon. Grande amigo de Herivelto Martins e Pery Ribeiro.

Tom Jobim e Vinícius de Moraes e o disco da Festa, O Pequeno Príncipe de St. Exupery.

Tom Jobim no apartamento de Bene Nunes e Dulce Nunes, conversando com Luis Carlos Vinhas, Oscar Castro Neves, e Sérgio Ricardo.

Uma época de ouro!

 Tom Jobim e Vadico

Vadico foi o maior parceiro de Noel Rosa, integrou o Bando da Lua que atuou com Carmem Miranda nos EUA. Os integrantes do grupo musical Bando da Lua eram Zé Carioca, Vadico, Nestor Amaral, Afonso, Stenio e Aloysio de Oliveira.

Vadico foi parceiro de Marino Pinto, Vinícius de Moraes e Francisco Alves.

Oswaldo Gogliano, o Vadico, nasceu em São Paulo, 24 de junho de 1910 e faleceu no Rio de Janeiro, 11 de junho de 1962,  compositor e pianista brasileiro.

Morou por 15 anos nos Estados Unidos, e estudou com o maestro Mario Castelnuovo-Tedesco.

Quando Vinícius de Moraes precisou de um pianista para a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, procurou Vadico, mas Vadico declinou porque estava doente. Foi, então, que Tom Jobim foi apresentado a Vinícius de Moraes por Lúcio Rangel, em 1956. Tom Jobim já conhecia Vinícius de Moraes, mas não era amigo íntimo.

Fotografia:

Tom Jobim e Vadico jantando em um restaurante de Copacabana

 Vadico foi o maior parceiro de Noel Rosa. Integrou o Bando da Lua de Carmem Miranda. Foi convidado por Vinícius de Moraes para compor a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, estava doente e declinou. Lúcio Rangel, então, apresentou o pianista Tom Jobim a Vinícius de Moraes. Tom Jobim já era famoso pelo sucesso de Tereza da Praia na interpretação de Dick Farney e Lúcio Alves, obra composta com Billy Blanco.

Outro sucesso de Tom Jobim e Billy Blanco foi a Sinfonia do Rio. Vadico foi diretor musical da TV Rio.

O encontro mitológico de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, acontecimento épico para a música mundial. O mundo aplaudiu. Sinatra, a Voz do Século XX, gravou Tom Jobim.

Maestro Antônio Carlos Jobim fazia arranjo e orquestração para Dalva de Oliveira e regeu a orquestra da Odeon. Grande amigo de Herivelto Martins e Pery Ribeiro.

Tom Jobim e Vinícius de Moraes e o disco da Festa, O Pequeno Príncipe de St. Exupery.

Tom Jobim no apartamento de Bene Nunes e Dulce Nunes, conversando com Luis Carlos Vinhas, Oscar Castro Neves, e Sérgio Ricardo.

Uma época de ouro!

Sessenta anos do show da Bossa Nova no Carnegie Hall, 1962.

21 de Novembro de 1962.

O crítico e historiador Leonard Feather definiu a Bossa Nova como a mais importante influência que o jazz recebeu em toda a sua história.

3.000 pessoas, Tony Bennett, Dizzy Gillespie, Miles Davis, Gerry Mulligan, Cannonball Adderley,  Herbie Mann, e o The Modern Jazz Quartet na plateia.

Agostinho dos Santos, Normando Santos, Octavio Bailly, Durval Ferreira e Roberto Menescal embarcando para Nova York, em 1962

 Erasmo Carlos declarou que sua atração pela música começou com João Gilberto e a canção Desafinado de Tom Jobim e Newton Mendonça. Depois, Bill Haley e Elvis Presley. Tim Maia tocava Bossa Nova num violão e dizia que as músicas de Tom Jobim tinham muitos acordes, e com uma música de Tom Jobim, ele fazia cinco melodias. Roberto Carlos admirava o estilo de João Gilberto. A corrente que sucedeu a Jovem Guarda foi a Tropicalia de Gilberto Gil, Caetano Bethânia e Gal Costa. Depois, veio a confluência da Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicalismo.

Erasmo Carlos : a música não tem fronteiras, música é um sentimento universal, cada um expressa na sua cultura, no mundo que vive, fronteiras são invenções humanas. Música é liberdade e pertence a todos.

Erasmo Carlos sintetizou muito bem quando disse que música não tem fronteiras, fronteiras são convenções humanas, imposições pela força de limites. Música é liberdade, emoção, puro sentimento. Um sentimento universal que une os homens. Música é liberdade. O artista não deve ser limitado por correntes, gêneros, escolas, deve deixar falar a emoção e a criatividade, sem aceitar restrições limitadoras. Música é vida. Levar beleza ao mundo.

O Tremendão  da Jovem Guarda, o Gigante Gentil. Ele presta Tributo a Tom Jobim com Nana Caymmi, cantando duas músicas de Tom Jobim. Este seu olhar de 1959 e Só em teus braços de 1959.

Figura eterna da Jovem Guarda e da música popular brasileira.

 Erasmo Carlos declarou que sua atração pela música começou com João Gilberto e a canção Desafinado de Tom Jobim e Newton Mendonça. Depois, Bill Haley e Elvis Presley. Tim Maia tocava Bossa Nova num violão e dizia que as músicas de Tom Jobim tinham muitos acordes, e com uma música de Tom Jobim, ele fazia cinco melodias. Roberto Carlos admirava o estilo de João Gilberto. A corrente que sucedeu a Jovem Guarda foi a Tropicalia de Gilberto Gil, Caetano Bethânia e Gal Costa. Depois das correntes, veio a confluência da Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicalismo.

Erasmo Carlos : a música não tem fronteiras, música é um sentimento universal, cada um expressa na sua cultura, no mundo que vive, fronteiras são invenções humanas. Música é liberdade e pertence a todos.

Erasmo Carlos sintetizou muito bem quando disse que música não tem fronteiras, fronteiras são convenções humanas, imposições pela força de limites. Música é liberdade, emoção, puro sentimento. Um sentimento universal que une os homens. Música é liberdade. O artista não deve ser limitado por correntes, gêneros, escolas, deve deixar falar a emoção e a criatividade, sem aceitar restrições limitadoras. Música é vida. Levar beleza ao mundo.

 Tom Jobim, Chico Buarque, Cartola, Gilberto Gil e Nelson Rodrigues, torcedores do Fluminense.

Cyro Monteiro, Ary Barroso e Caymmi eram do Flamengo.

Cyro Monteiro mandava camisa do Flamengo para eles, quando o Flamengo vencia.

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Vinícius de Moraes era Botafogo.

Pixinguinha era Vasco.

Milton Nascimento é Cruzeiro.

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Primeira Libertadores da América do Fluminense.

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Elis Regina era Grêmio, Corinthians e Fluminense.

Arthur Moreira Lima é Fluminense.

Ivan Lins é torcedor do Fluminense.

Lupicinio Rodrigues era Grêmio.

Angela Maria, flamenguista.

Toquinho é Corinthians.

Tim Maia era America e Vasco.

Jô Soares era Tricolor das Laranjeiras.

Pedro Bial e Sergio Malandro são tricolores.

Noel Rosa era Vasco.

Jorge Benjor é flamenguista.

Ataulfo Alves era Vasco.

Clementina de Jesus, Nélson Cavaquinho, Ismael Silva, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Edu Lobo, Francis Hime, Zé Keti, Lúcio Alves, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Dóris Monteiro, Araci de Almeida, Rui e Magro (do MPB-4), Chacrinha, Sérgio Cabral, Chico Anysio, Maestro Severino Filho, Carlos José, Jorge Goulart, Paulo Jobim e

Carlos Drummond eram e são vascaínos

Dudu Nobre, flamenguista como Xande.

Sangalo, Vitória.

Lamartine Babo era americano.

Wagner Tiso é Vasco.

João Donato era Fluminense.

João Gilberto, Fluminense.

Nara Leão, Vasco.

Rubem Braga, Flamengo.

Chico Feitosa, Flamengo

Milton Banana, Botafogo

Chico Batera, Fluminense

Dom Um Romão, Fluminense

Zeca Pagodinho, Botafogo

Wilson das Neves, Flamengo

Nelson Sargento, Vasco

Luís Melodia, Vasco

Sandra de Sá, Flamengo

Guilherme de Brito, Vasco

Ruy Castro, Flamengo

Noca da Portela, Fluminense

Jorge Aragão, Flamengo

 Aldir Blanc, Vasco

João Bosco, Flamengo

Maestro João Carlos Martins, Portuguesa de São Paulo

Adoniran Barbosa era Corinthians como Mazzaropi

Silvio Caldas era Vasco e Palmeiras

Bezerra da Silva era flamenguista

Beth Carvalho era Botafogo

Boscoli era Fluminense

Alcione é Sampaio Correia

Rivelino, Corinthians e Fluminense

Gerson, Fluminense e Botafogo

Ana Maria Braga, Palmeiras e Flamengo

Carlos Lyra, Botafogo

Chico Anysio, America, Vasco e Palmeiras

Wesley Safadão, Flamengo

Cláudia Leite, Bahia 

Teló, Grêmio 

Samuel Rosa, Cruzeiro 

Sidney Magal, Botafogo

Mário Lago, Fluminense

Agnaldo Timóteo, Botafogo

Paula Fernandes, Atlético Mineiro

Simonal, Flamengo

Marcos Valle, Botafogo

Fernanda Abreu, Vasco

Evandro Mesquita, Fluminense

Oscar Niemeyer, Fluminense

Fernanda Takai, Cruzeiro e Corinthians

Luis Fernando Veríssimo, Internacional

Érico Veríssimo, Grêmio

Ziraldo, Flamengo

Nelson Motta, Fluminense

Hugo Carvana, Fluminense

Fátima Bernades e Bonner, Vasco

Renata Fan e Patrícia Poeta, Internacional

Regina Case, Botafogo

Larissa Manoela, Flamengo

Sílvio Cesar, Fluminense

Hermeto Pascoal, Fluminense

Márcio Guedes, Botafogo

João Saldanha, Botafogo

Paulo Stein, Fluminense

Luiz Américo, Santos 

Wagner Montes, Botafogo

Elza Soares e Elizeth Cardoso, Flamengo

Thiago Lacerda, Flamengo

Rita Lee, Corinthians

Ferrugem, Fluminense

João Nogueira, Flamengo

Menescal, Flamengo

Jair Rodrigues, Santos

Tom Jobim e a Nova Banda

 Gal Costa e Isabel Salgado foram duas personalidades que marcam a vida cultural, social e política do Brasil, fizeram história e viveram no bairro, ou melhor, na praia, que Tom Jobim tornou conhecida mundialmente, Ipanema, junto com Vinícius de Moraes. Praia que também foi frequentada por Gilberto Gil, Caetano, Bethânia, Regina Case, Evandro Mesquita, Nelson Motta, J. Macalé e Chico Buarque e muito mais gente. No Arpoador funcionou o Circo Voador que abriu espaço para várias bandas de jovens nos anos 80. Um mesmo universo histórico-cultural, o mesmo símbolismo. Um pedacinho do Brasil, um pedaço do paraíso, que fez história e projetou o Brasil no mundo. Pioneiras em suas áreas. Desbravadoras. Uma relação complexa entre prazer, responsabilidade política, beleza, luta por uma sociedade melhor. Podem concordar ou discordar, mas não podem negar que a história passou por aqui de forma muito intensa. A Bossa Nova nasceu em Copacabana, esse bairro já era famoso no mundo, desde os anos 30, e tornou famosa a praia e o bairro de Ipanema, conhecidos no mundo todo.

 Heloísa Maria Buarque de Holanda, Miucha, irmã de Chico Buarque. Mãe de Bebel Gilberto, sua filha com João Gilberto. Ela foi casada com João Gilberto de 1965 a 1971.

Em 1975 Miucha fez sua primeira gravação como cantora no disco The Best of Two Worlds, parceria de João Gilberto e Stan Getz.

Miúcha tornou-se parceira de Tom Jobim em dois discos, de 1977 e 1979, e integrou o espetáculo produzido por Aloysio de Oliveira com Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Toquinho. O espetáculo esteve em cartaz durante um ano no Canecão, Rio de Janeiro, depois, seguiu para apresentações internacionais na América do Sul e na Europa, e deu origem a gravação Tom, Vinícius, Toquinho e Miúcha ao vivo no Canecão (RCA Victor, 1977)

Miucha faleceu em 2018 aos 81 anos.

Morreu de parada respiratória em 27 de dezembro de 2018, no Hospital Samaritano, Rio de Janeiro. Sofria de câncer de pulmão.

 A minha geração e a de Villa-Lobos, Ary Barroso e Pixinguinha construíram uma identidade para a música brasileira, tanto no campo erudito como popular. Villa-Lobos enfrentou enorme preconceito quanto introduziu temas nacionais e o choro na música erudita. A elite social e cultural do Brasil era eurocêntrica, música clássica era só europeia e a ópera também. Ninguém queria saber de Trenzinho do Caipira. Misturar Bach com choro era heresia. Villa Lobos só deixou de ser motivo de chacota e passou a ser respeitado e reverenciado no Brasil, quando começou a ser executado por orquestras sinfônicas na Europa e nos EUA, Paris e Nova Iorque. Depois o cinema americano contratou Villa-Lobos. 

Eu comecei no samba-canção, e a Bossa Nova como vertente do samba-canção, foi uma nova leitura da nossa tradição. João Gilberto sempre disse que era um cantor de samba-canção. Ele gravou todos os clássicos da nossa música. Eu fiz choro, valsa, moda, e Bossa Nova. A Bossa Nova nasceu da riqueza ritimica do samba. 

A presença internacional da música brasileira existiu com sucesso no passado, com Zequinha de Abreu com Tico Tico no Fubá, Waldir Azevedo com Brasileirinho, Ary Barroso e Aquarela do Brasil ou Brazil e na Baixa do Sapateiro ou Bahia. Sempre houve influência internacional na nossa música, desde o nascimento do choro, do maxixe, com a polca, valsas, o fox-canção, mas com a Bossa Nova, houve uma inversão e por isso eu digo que nunca mais o jazz foi o mesmo depois da Bossa Nova

(Tom Jobim)

 Tom Jobim  era um compositor erudito apaixonado pela música popular e que a enriqueceu de modo sem precedentes. Ele seguia a tradição de Ernesto Nazareth e Heitor Villa-Lobos. Tom amava o samba nas suas diferentes vertentes, o folclore e a música regional. Foi amigo de toda a ala de compositores da Mangueira como Nelson Cavaquinho,  Cartola, e dos patriarcas como João da Bahiana. Amava o carnaval e a música de raiz. Tom, também gravou com o compositor e poeta maranhense, João do Vale, autor de Morena do Grotão e Pisa na Fulô, uma participação especial num disco lançado nos anos 80, cantou a canção "No Pé do Lajeiro". 

Na foto, o diretor da Rede Globo, Augusto César Vanucci, Tom Jobim e João do Vale, num especial da Rede Globo nos anos 80. João do Vale ficou conhecido, nacionalmente, como autor do grande sucesso "Carcará",  na voz de Maria Bethânia. 

Nas fotos temos : Tom Jobim com João do Vale e Augusto César Vanucci; com Pixinguinha; com João da Bahiana e Chico Buarque;  com Billy Blanco, Odete Lara, Dorival Caymmi, Zé Keti, e Cartola.

Vinícius de Moraes tinha o hábito de fazer declamação de poemas com fundo musical e gravava esses poemas musicados em compacto simples. Foi amigo e influenciado por nomes com João Cabral de Mello Netto, Paulo Mendes Campos, Augusto Frederico Smith, e Manuel Bandeira Teve uma fase religiosa, e outra carnal. Elementos do símbolismo e do modernismo. Influenciado por

Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Ezra Pound, e Augusto dos Anjos. 

Fez poemas para crianças.

Tom Jobim e Vinícius de Moraes deram continuidade a essa prática. Vinícius fez poesia na Sinfonia da Alvorada e gravou o Soneto da Fidelidade em Eu sei que vou te amar. Ele dizia que esses poemas musicados eram uma das origens da Bossa Nova. 

Tom Jobim musicou poema de Manuel Bandeira, fez música com o poeta Cacaso.  Fez música inspirado na obra de Guimarães Rosa e Mário Palmerio, além de Drummond, F. Pessoa e Olavo Bilac. O Tempo e o Vento foi a oportunidade para a trilha sonora da saga de Érico Veríssimo sobre a formação do Rio Grande do Sul. Tom Jobim tambem fez a trilha sonora do filme Gabriela de 1983, adaptação da obra de Jorge Amado. 

Villa-Lobos musicou poemas de Manuel Bandeira e o Choros número 10 de Villa Lobos "Rasga Coração", teve letra de Catulo da Paixão Cearense.

O casamento da música com a literatura é antigo. A ópera O Guarani de Carlos Gomes foi baseada na obra de José de Alencar.

 Carmen Miranda e Ary Barroso

 Carlos Gomes, Joaquim Calado, Patápio Silva, Anacleto de Medeiros, Leopoldo Miguez, Henrique Oswald, Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Nazareth, Edino Krieger, Guarneri, Santoro e Ronaldo Miranda.

 Carmen Miranda e Ary Barroso

 Carlos Gomes, Joaquim Calado, Patápio Silva, Anacleto de Medeiros, Leopoldo Miguez, Henrique Oswald, Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Nazareth, Edino Krieger, Guarneri, Santoro e Ronaldo Miranda.Arminda, Guiomar Novaes e Heitor Villa-Lobos

Guiomar Novaes, Magda Tagliaferri, Bidu Sayão e Maria Lúcia Godoy divulgaram a obra de Heitor Villa-Lobos no exterior.

Puccini, Wagner, Bach, e Stravinsky matrizes de Villa-Lobos Lobos.

Nomes que fizeram a nossa música 

Ernesto Nazareth

Alberto Nepomuceno

Mozart Guarnieri

Tom Jobim

Radamés Gnatalli

Ary Barroso

Heitor Villa Lobos

Calos Gomes

Edino Krieger

Pixinguinha

Guerra Peixe

Anacleto Medeiros

Francisco Mignone

Claudio Santoro

Callado

Grupo Música Viva 

Maestro H. J. Koellreutter, Luiz Heitor, Claudio Santoro, Guerra Peixe, Eunice Catunda, Edino Krieger.

 Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim revelou que gostava de ouvir Ravel, Chopin, Bach, Beethoven — cujas obras tocava ao piano — mas que “Villa-Lobos e Debussy são influências profundas na minha cabeça”. Seu primeiro professor, ninguém menos que Hans Joachim Koellreutter, formado pela Academia de Música de Berlim, foi o líder do movimento Música Viva, que defendia o dodecafonismo de Arnold Schoenberg. Além dos compositores Claudio Santoro e Guerra Peixe, outro aluno ilustre de Koellreutter foi o maestro Isaac Karabtchevisky.

 A minha geração e a de Villa-Lobos, Ary Barroso e Pixinguinha construíram uma identidade para a música brasileira, tanto no campo erudito como popular. Villa-Lobos enfrentou enorme preconceito quanto introduziu temas nacionais e o choro na música erudita. A elite social e cultural do Brasil era eurocêntrica, música clássica era só europeia e a ópera também. Ninguém queria saber de Trenzinho do Caipira. Misturar Bach com choro era heresia. Villa Lobos só deixou de ser motivo de chacota e passou a ser respeitado e reverenciado no Brasil, quando começou a ser executado por orquestras sinfônicas na Europa e nos EUA, Paris e Nova Iorque. Depois o cinema americano contratou Villa-Lobos. 

Eu comecei no samba-canção, e a Bossa Nova como vertente do samba-canção, foi uma nova leitura da nossa tradição. João Gilberto sempre disse que era um cantor de samba-canção. Ele gravou todos os clássicos da nossa música. Eu fiz choro, valsa, moda, e Bossa Nova. A Bossa Nova nasceu da riqueza ritimica do samba. 

A presença internacional da música brasileira existiu com sucesso no passado, com Zequinha de Abreu com Tico Tico no Fubá, Waldir Azevedo com Brasileirinho, Ary Barroso e Aquarela do Brasil ou Brazil e na Baixa do Sapateiro ou Bahia. Sempre houve influência internacional na nossa música, desde o nascimento do choro, do maxixe, com a polca, valsas, o fox-canção, mas com a Bossa Nova, houve uma inversão e por isso eu digo que nunca mais o jazz foi o mesmo depois da Bossa Nova

(Tom Jobim)

A Bossa Nova nasceu de uma vertente do Samba Canção.  Noel Rosa é autor de um samba que dizia: 'o samba, a prontidão e outras bossas, são coisas nossas', 1932. O músico Garoto nos anos 40 integrava um grupo chamado Clube da Bossa, diziam que Cyro Monteiro tinha Bossa. Como precursores da Bossa Nova, os historiadores indicam Lúcio Alves e Dick Farney, além de Mário Reis. Eles influenciaram João Gilberto, Johnny Alf e Tom Jobim no início de suas carteiras.

A palavra Bossa faz parte do jargão dos músicos desde o início dos anos 30. A palavra Nova agregada ao Bossa forma a síntese desse movimento.

Bossa significa inclinação, tendência, talento, jeito, dom. Fulano tem bossa para pintura. Bossa, também, significa ginga, balanço.

A primeira vez que a expressão Bossa Nova foi utilizada foi em 1957, no Grupo Universitário  Hebraica, na rua Fernando Osório, no Flamengo, no Rio de Janeiro, num show de Sylvinha Telles com um grupo bossa nova. 

Moyes Fuks era jornalista, trabalhou na Última Hora e na Editora Bloch. Sua irmã estudava violão com Carlos Lyra e Roberto Menescal, e ele conhecia as canções interpretadas por Nara, Normando, e Feitosa. Fuks ofereceu a Ronaldo Boscoli o auditório da instituição para uma apresentação e redigiu "Hoje, Sylvia Telles e um grupo bossa nova". Ele escolheu essa expressão ao acaso porque não sabia como definir o gênero, visto que não era exatamente o tradicional samba-canção nem jazz. Indicação portanto de uma nova tendência ou uma nova onda.

Participaram do evento além de Sylvinha, Nara Leão, Luiz Eça, Normando, Bebeto, Henrique, João Mário, Carlos Lyra, e Roberto Menescal. O auditório estava lotado. A plateia era composta por jovens dos colégios Mallet Soares, Mello e Souza, da PUC RJ, além dos sócios do Grupo Universitário Hebraico. João Gilberto não pôde comparecer. A canção Rapaz de Bem de Johnny Alf, cantada por Lyra, foi a mais aplaudida.

Sylvinha Telles já havia gravado em 1956, Foi a Noite de Tom Jobim e Newton Mendonça. 

O marco de início da Bossa Nova é o disco Canção do Amor Demais de 1958, com Elizeth Cardoso cantando músicas de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.  Chega de Saudade no estilo Bossa Nova.

João Gilberto lançou o compacto simples com as canções Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e Bim Bom, de sua autoria no mesmo ano e um LP em 1959.

O Amor, o Sorriso e a Flor, em 1960, um LP. Stan Getz gravou com João Gilberto e Astrud Gilberto.

Amor de Gente Moça, de Sylvia Telles, saiu em 1959 com várias canções de Tom Jobim e Vinícius de Moraes 

A palavra Bossa passou a ser usada para se referir a tudo que era moderno, avançado. Até o Presidente Juscelino Kubitschek era chamado de Presidente Bossa Nova.

Em 1956 Tom Jobim e Vinícius de Moraes produziram as canções da peça Orfeu da Conceição. Posteriormente preparam a trilha do filme, que incluiu Luiz Bonfa.

A canção Desafinado de Tom Jobim e Newton Mendonça de 1958 já traz a expressão Bossa Nova para se referir ao gênero musical.

Em agosto de 1959, os estudantes de Direito da PUC organizaram um show com os artistas da Bossa Nova. As atrações seriam Sylvia Telles, Alaíde Costa, e Norma Bengell, que também cantaria . Os demais convidados eram Roberto Menescal, Luiz Carlos Vinhas, Carlos Lyra, Nara Leão, Normando Santos, Chico Feitosa e os irmãos Castro Neves. Ronaldo Bôscoli, o apresentador, prometeu levar Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Billy Blanco e Dolores Duran.

A PUC autorizou a realização do show, sem Norma Bengell, o grupo não aceitou e transferiu o evento para a Faculdade de Arquitetura, na Praia Vermelha.

Várias apresentações foram organizadas depois desse evento.  Escola Naval com Lúcio Alves, Sylvinha Telles, Alaíde Costa e Norma Bengell, no Colégio Santo Inácio, no Franco-Brasileiro, no auditório da Rádio Globo, com Os Cariocas.

Um Encontro histórico no Au Bon Gourmet em Copacabana com Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto, Milton Banana e Os Cariocas, em Agosto de 1962. 

Na Concha Acústica da PUC-Rio em 18 de Outubro de 1962,  um evento reuniu alguns dos nomes mais importantes da Bossa Nova, em prévia do concerto que ocorreria em 21/11/1962 no Carnegie Hall, em Nova York, no qual a Bossa Nova foi apresentada aos norte-americanos. Presentes Bebeto Castilho, Hélcio Milito, Luizinho Eça (Tamba Trio), Roberto Menescal, Dori Caymmi, o Quarteto Oscar Castro Neves, o Quinteto Sérgio Mendes, Vinícius de Morais, Sérgio Ricardo, entre outros. O astro do show foi o flautista americano Herbie Mann. O evento foi registrado pela Voice of America.

Moysés Fuks, João Luiz Albuquerque e Sylvio Túlio Cardoso foram os jornalistas que defenderam a Bossa Nova. Radamés Gnatalli, Léo Peracchi, Rogério Duprat, Julio Medaglia, Guerra Peixe, Lyrio Panicalli, Hermínio Bello de Carvalho, Aloysio de Oliveira, Ary Barroso e Dorival Caymmi também prestigiaram o grupo.

 A minha geração e a de Villa-Lobos, Ary Barroso e Pixinguinha construíram uma identidade para a música brasileira, tanto no campo erudito como popular. Villa-Lobos enfrentou enorme preconceito quanto introduziu temas nacionais e o choro na música erudita. A elite social e cultural do Brasil era eurocêntrica, música clássica era só europeia e a ópera também. Ninguém queria saber de Trenzinho do Caipira. Misturar Bach com choro era heresia. Villa Lobos só deixou de ser motivo de chacota e passou a ser respeitado e reverenciado no Brasil, quando começou a ser executado por orquestras sinfônicas na Europa e nos EUA, Paris e Nova Iorque. Depois o cinema americano contratou Villa-Lobos. 

Eu comecei no samba-canção, e a Bossa Nova como vertente do samba-canção, foi uma nova leitura da nossa tradição. João Gilberto sempre disse que era um cantor de samba-canção. Ele gravou todos os clássicos da nossa música. Eu fiz choro, valsa, moda, e Bossa Nova. A Bossa Nova nasceu da riqueza ritimica do samba. 

A presença internacional da música brasileira existiu com sucesso no passado, com Zequinha de Abreu com Tico Tico no Fubá, Waldir Azevedo com Brasileirinho, Ary Barroso e Aquarela do Brasil ou Brazil e na Baixa do Sapateiro ou Bahia. Sempre houve influência internacional na nossa música, desde o nascimento do choro, do maxixe, com a polca, valsas, o fox-canção, mas com a Bossa Nova, houve uma inversão e por isso eu digo que nunca mais o jazz foi o mesmo depois da Bossa Nova

(Tom Jobim)