terça-feira, 5 de dezembro de 2023

 O Maestro Cesar Guerra Peixe produziu Tom Jobim Sinfônico, a Grande Música do Brasil, uma apresentação impressionante de algumas canções famosas de Tom Jobim com todos os recursos instrumentais de uma orquestra sinfônica. Uma grandiosidade digna das grandes óperas.  O Maestro César Guerra Peixe era um grande admirador da Bossa Nova e de Tom Jobim particularmente. O mais importante movimento da música brasileira na segunda metade do século XX, dizia ele.

Guerra Peixe foi discípulo de Koellreutter. Gigante da nossa música.


https://youtu.be/nKMl78jGdH4


Garota de Ipanema 

Se Todos Fossem Iguais A Você 

Chega de Saudade 

Insensatez 

Águas de Março 

Desafinado 

Corcovado 

Wave 

Chovendo Na Roseira 

Amparo




Bene Nunes, parceiro de Tom Jobim na noite do Rio de Janeiro, o aconselhou a estudar orquestração e dar um "upgrade" na sua carreira de músico. A formação clássica ele já possuía de seus estudos de piano com Hans Joachim Koellreutter, Lúcia Branco e Tomás Teran. 


Na rádio atuou ao lado do maestro Alceo Bocchino e sua orquestra.


Na Sinter, ele trabalhou com  Lyrio Panicalli e lançou suas primeiras composições em 1953, na voz de Mauricy Moura e Ernani Filho, Incerteza e Faz uma semana, mergulhou no consagrado manual de Rimsky-Korsakoff. 


Ernani Filho era o cantor do regional de Ary Barroso. Tom Jobim e Billy Blanco conheceram Ary Barroso na noite, na boate Clube da Chave em Copacabana. Tom Jobim atuou na boate do Hotel Plaza com Newton Mendonça, Johnny Alf, Milton Banana, Sylvinha Telles e Claudette Soares.


Na Continental fez arranjos e orquestraçoes com Radames Gnatalli. Publicou partituras de diversas canções.


O samba-canção de Tom Jobim ganhou um arranjo sinfônico, com uma densa sessão de cordas,  solos de flauta, oboé e trompas, como nas serenatas de Tchaikovsky.


Tom Jobim estudou com Léo Peracchi, os românticos e os modernos.


Admirava Chopin, Ravel e Debussy, e os brasileiros Claudio Santoro, Villa-Lobos, Francisco Mignone, Guerra Peixe e o próprio Radamés.


Villa Lobos e Mário de Andrade e a preocupação nacionalista que Jobim dá continuidade 


Jobim como Gershwin combinou o erudito via impressionanismo musical e o popular.


Tom Jobim com 

Alceo Bocchino, Lyrio Panicalli, Radames Gnatalli e Leo Peracchi.



H. J. Koellreutter, Leo Peracchi e Radamés Gnatalli contribuiram para que Tom Jobim não ficasse preso à clivagem erudito popular. Tomás Teran apresentou Tom Jobim a Radames Gnatalli. Villa-Lobos também incluía o choro e a poesia popular na sua produção erudita. Leo Peracchi apresentou Jobim a Heitor Villa-Lobos. Bene Nunes que era colega de Tom Jobim na noite, o aconselhou a estudar orquestração. Em Tom Jobim a fronteira popular erudito se apaga. Tom Jobim trabalhou com Alceo Bocchino, Lyrio Panicalli, Guerra Peixe, Nelson Riddle e Claus Ogerman, grandes nomes. No campo erudito a formação de Tom Jobim vem de Villa Lobos, Debussy, Ravel, e Chopin.  Quem removeu a timidez de Tom Jobim foram Aloysio de Oliveira, Leo Peracchi e Elis Regina. Lúcio Alves e Dick Farney deram as diretrizes sobre as tendências da música nos EUA.




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