sábado, 22 de abril de 2023

 Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco conversam com Tom Jobim sobre as origens da Bossa Nova. A complexa relação com o jazz, a relação com o samba-canção, a relação do jazz com a música caribenha. Tom Jobim diz que foi incrível o Brasil entrar na Meca do Jazz e ser um sucesso estrondoso sem fazer jazz. Competir com o jazz europeu e americano era impossível.  Tom Jobim diz que a Bossa Nova é a renovação do samba-canção e renovou o jazz que desejava múltiplas inovações, buscava novidades no mundo. Ele fala das dificuldades do início da sua carreira, o abandono da carreira de arquitetura e o sucesso internacional. Byrd e Stan Getz, como outros músicos americanos, foram de fundamental importância. Depois ele, João Gilberto e Astrud Gilberto foram para os EUA. A Bossa Nova foi um desejo de renovação dos jovens músicos do Brasil como o rock foi o desejo de mudança dos americanos.


Tom Jobim fez uma produção muito rica em quantidade, qualidade e em termos de gêneros musicais. Choro, moda, seresta, samba-canção, bolero, valsa, frevo, bossa nova. Um monstro sagrado inigualável ! Suas referências Ary Barroso, Pixinguinha, Dorival Caymmi, Noel Rosa, Gershwin, Cole Porter, Debussy, Chopin, Villa-Lobos percorrem suas melodias


Mais conhecido por sua participação no filme “Um Homem e Uma Mulher”, de Claude Lelouch, ganhador da Palma de Ouro em Cannes há 50 anos, o ator, cantor e compositor francês Pierre Barouh morreu em 2016 aos 82 anos. 


O mais brasileiro dos franceses, Embaixador da Música Brasileira na França.


"Saravá" sua homenagem ao Brasil de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto, Lyra, Menescal, Milton Nascimento, Noel Rosa, Ary Barroso, Edu Lobo, Pixinguinha e todos os grandes da MPB.


A França abraçou a Bossa Nova com Sacha Distel, Salvador, Barouh, Moustaki e tantos grandes. 

Orfeu Negro foi produção francesa. Copacabana Palace com Mylene Demongeot também.

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