sexta-feira, 31 de março de 2023

 Ano 1685, dia 31 de Março, nascia Johan Sebastian Bach, o compositor alemão do Barroco que orientou toda a produção erudita do maior compositor erudito brasileiro de todos os tempos, Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Foi uma tia de Villa-Lobos, tia Zizinha, e o pai que o levaram a ouvir e admirar o autor de "Jesus Alegria dos Homens" e o "Cravo Bem Temperado". Depois, na fase adulta, o gênio de Villa-Lobos vislumbrou na obra do compositor alemão as condições para expressar musicalmente seus sentimentos e ideias sobre o Brasil, natureza, povo e cultura. 


As Bachianas brasileiras, uma série de nove composições, escritas a partir de 1930, nessa obra, Villa-Lobos uniu material do folclore brasileiro às formas pré-clássicas no estilo de Bach.  Inserir a cultura popular na música erudita era parte do ideal modernista de Villa Lobos da Semana de Arte Moderna de 22. Mário de Andrade escreveu muito sobre isso. A proposta de Villa-Lobos gerou muita incompreensão, até a sua consagração na Europa e nos EUA.


Esta homenagem a Bach (1685-1750) também foi feita por compositores como Strasvinski. O nome do autor e o sufixo 'ana'. Stravinski e Debussy também são influências presentes na obra de Heitor Villa-Lobos. O tratamento polifônico de Bach atraiu sua atenção.


Heitor Villa-Lobos teve grandes intérpretes como Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Nelson Freire, João Carlos Martins, Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Maria Lúcia Godoy, Bidú Sayão e, no exterior, também.


Tom Jobim sempre declarou que os ideais de Villa Lobos que vinham do Modernismo de 22 também eram os seus.

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