Tom Jobim dizia que na sua formação musical, no campo erudito, o impressionismo musical teve enorme peso, Debussy e Ravel, ou seja, incorporar na música os sons do mundo, da vida, da natureza, como os pássaros, as águas, com Heitor Villa-Lobos ele incorporou os sons do Brasil. Bach e o choro. No campo popular, Dorival Caymmi, Ary Barroso, e Pixinguinha. Caymmi e as canções da terra, praieiras, e o samba-canção, com Ary Barroso o samba exaltação e as grandezas do Brasil, e também a música romântica, e, com Pixinguinha, a mágica do choro, a sedução de Carinhoso. Uma síntese perfeita do Brasil. Tom Jobim também admirava Noel Rosa e Custódio Mesquita. Como George Gerswhin,Tom Jobim combinou o erudito e o popular. Maurice Ravel disse para Gerswhin não querer ser um Segundo Ravel, mas, sim, o Primeiro Gerswhin. No piano de Tom Jobim, o busto de Frederic Chopin.
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