sexta-feira, 24 de março de 2023

 Sylvia Telles


Nome de destaque da Bossa Nova.


Descoberta por Billy Blanco, trabalhou com Garoto, Dolores Duran, Johnny Alf. Convidava essas personalidades para seu programa na TV Rio.


Em 1957 gravou Foi a Noite, em 78 RPM, no disco Carícia, e, em 1959, ela gravou dois LPs em quatro meses. Das 24 canções gravadas, 18 eram de Jobim. Silvinha também colaborou com o início de carreira de Caetano Veloso, Chico Buarque, Elza Soares, Maria Bethânia, e Roberto Carlos. Gravou Dick Farney e Lucio Alves, Ponto Final e Amargura.


Em 1959 gravou "Amor de Gente Moça", pela  Odeon. 12 canções compostas por Tom Jobim com parceiros -- Aloysio de Oliveira, Newton Mendonça e Vinicius de Moraes -- ou solo. No livro "Chega de Saudade",  Ruy Castro diz que ela manteve os grupos unidos e foi uma importante influência musical para João Gilberto no início da carreira  no consagrado disco "Chega de Saudade".


Participava dos encontros na casa de Nara Leão. Foi casada com Aloysio de Oliveira. 


Sylvia particiou, no Grupo Universitário Hebraico, em 1958, com Carlos Lyra, Roberto Menescal, e outros músicos de um show histórico. Neste show, "Carlos Lyra, Sylvia Telles e os seus Bossa nova",  a expressão "bossa nova" foi usada pela primeira vez para designar os músicos desse movimento de renovação da música.


Morreu jovem, aos 32 anos, em acidente de carro, no Estado do Rio, em 1966, estava casada com o filho de Horácio de Carvalho e Lily de Carvalho. Era considerada a voz feminina quase oficial da Bossa Nova e a primeira voz feminina a cantar em termos modernos.


Claudete Soares ficou no seu lugar no bar do Hotel Plaza quando ela casou. 


Claudia Telles, sua filha com Candinho, foi cantora também. 

Maysa Monjardim teve um programa de 5759


Nenhum comentário:

Postar um comentário