H. J. Koellreutter, Leo Peracchi e Radamés Gnatalli contribuiram para que Tom Jobim não ficasse preso à clivagem erudito popular. Tomás Teran apresentou Tom Jobim a Radames Gnatalli. Villa-Lobos também incluía o choro e a poesia popular na sua produção erudita. Leo Peracchi apresentou Jobim a Heitor Villa-Lobos. Bene Nunes que era colega de Tom Jobim na noite, o aconselhou a estudar orquestração. Em Tom Jobim a fronteira popular erudito se apaga. Tom Jobim trabalhou com Alceo Bocchino, Lyrio Panicalli, Guerra Peixe, Nelson Riddle e Claus Ogerman, grandes nomes. No campo erudito a formação de Tom Jobim vem de Villa Lobos, Debussy, Ravel, e Chopin. Quem removeu a timidez de Tom Jobim foram Aloysio de Oliveira, Leo Peracchi e Elis Regina. Lúcio Alves e Dick Farney deram as diretrizes sobre as tendências da música nos EUA.
Tom Jobim dizia que na sua formação musical, no campo erudito, o impressionismo musical teve enorme peso, Debussy e Ravel, ou seja, incorporar na música os sons do mundo, da vida, da natureza, como os pássaros, as águas, com Heitor Villa-Lobos ele incorporou os sons do Brasil. Bach e o choro. No campo popular, Dorival Caymmi, Ary Barroso, e Pixinguinha. Caymmi e as canções da terra, praieiras, e o samba-canção, com Ary Barroso o samba exaltação e as grandezas do Brasil, e também a música romântica, e, com Pixinguinha, a mágica do choro, a sedução de Carinhoso. Uma síntese perfeita do Brasil. Tom Jobim também admirava Noel Rosa e Custódio Mesquita. Como George Gerswhin,Tom Jobim combinou o erudito e o popular. Maurice Ravel disse para Gerswhin não querer ser um Segundo Ravel, mas, sim, o Primeiro Gerswhin. No piano de Tom Jobim, o busto de Frederic Chopin.
Hans-Joachim Koellreutter foi seu primeiro professor de música, Tom tinha apenas 13 anos. O músico erudito alemão foi contratado pela mãe de Tom Jobim para dar aulas de piano para Helena Jobim e outras crianças do Colégio Brasileiro de Almeida, quando Tom teve seu interesse despertado para a música. Koeullreutter foi amigo de Heitor Villa-Lobos, e professor de grandes músicos como Claudio Santoro, Camargo Guarnieri, Guerra Peixe, Eunice Katunda, Diogo Pacheco, Júlio Medaglia, Isaac Karabtchevsky e Edino Krieger. Ele fundou o grupo Musica Viva em 1939, sua filosofia era a do homem integral e a abertura de horizontes da música, sua técnica além das tradicionais europeias, incorporava diversas influências musicais, incluindo a música japonesa e a indiana, microtonal, e a tecnologia eletrônica. Ele dizia que o bom mestre sempre deve aprender com os alunos e seus interesses. Hermann Scherchen acolheu Koeullreutter em Genebra e o introduziu ao atonalismo e à técnica dodecafônica. O maestro Koellreutter faleceu em 2005. O mestre alemão formou gerações de músicos brasileiros.
Tom Jobim e Koellreutter.
Contratado para ensinar piano para Helena Jobim, o maestro alemão acabou por, não apenas ensinar piano a Tom Jobim, como também por expor sua teoria ďa música e abrir seus horizontes sobre o alcance da música.
Tom Jobim dizia que era difícil fazer meninos estudar piano segundo a mentalidade da época. Menino gostava de jogar futebol e subir morro.
O mestre alemão formou muita gente de excelência, no âmbito da música como
Guerra Peixe e Santoro.
Helena não tinha muita paciência e Tom Jobim foi atraído para o piano e a música por Koellreuter.
A mãe de Tom gostou da escolha de Tom e queria que ele formasse uma personalidade musical.
Tom Jobim disse a ele que o seu legado marcou sua vida. Foi um luxo ter Koelreutter como mestre dizia Tom.
EJ
Tom Jobim e a Nova BandaNa formação erudita de Tom Jobim, os nomes e correntes mais importantes são Heitor Villa Lobos, o impressionismo musical de Debussy e Ravel, seu primeiro mestre Hans-Joachim Koellreutter, e Radamés Gnatalli, na esfera da música popular, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Pixinguinha .Villa Lobos e a fusão do erudito e do popular, como fazia Ernesto Nazareth. Hans-Joachim Koellreutter foi seu primeiro professor de música, Tom tinha apenas 13 anos. O músico erudito alemão foi contratado pela mãe de Tom Jobim para dar aulas de piano para Helena Jobim e outras crianças do Colégio Brasileiro de Almeida, quando Tom teve seu interesse despertado para a música. Koeullreutter foi amigo de Heitor Villa-Lobos, e professor de grandes músicos como Claudio Santoro, Camargo Guarnieri, Guerra Peixe, Eunice Katunda, Diogo Pacheco, Júlio Medaglia, Isaac Karabtchevsky e Edino Krieger. Ele fundou o grupo Musica Viva em 1939, sua filosofia era a do homem integral e a abertura de horizontes da música, sua técnica além das tradicionais europeias, incorporava diversas influências musicais, incluindo a música japonesa e a indiana, microtonal, e a tecnologia eletrônica. Ele dizia que o bom mestre sempre deve aprender com os alunos e seus interesses. Hermann Scherchen acolheu Koeullreutter em Genebra e o introduziu ao atonalismo e à técnica dodecafônica. O maestro Koellreutter faleceu em 2005. O mestre alemão formou gerações de músicos brasileiros.
O músico Tom Zé que foi aluno de Koellreutter cita "Retrato em Branco e Preto", de Tom e Chico Buarque, como a sua favorita: "É o retrato mais colorido que se pode fazer com o cimento e o aço da música, que são os semitons, as modulações e uma arte toda". Segundo Tom Zé, "nós temos muitos grandes artistas, muitos grandes compositores, mas temos também as estacas em que o céu se segura: Noel, Villa-Lobos, Tom Jobim e "Atrás do Trio Elétrico". Depoimento para a Folha de São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário