Torquato
Cassiano
Zezé
Codajás
Ponteiro
Arrastão
1964 1968 Fina da Bossa
Caio Túlio Cardoso foi um jornalista muito importante na história da música e da Bossa Nova. Um grande defensor do movimento e admirador de Tom Jobim.
Ele cursou a Faculdade de Filosofia da Universidade Nacional, hoje UFRJ.
Foi da Revista A Cena Muda, Diário da Noite, Rádio Guanabara, Rádio Globo, Rádio Nacional, e O Globo.
Foi o primeiro a reconhecer o talento de Tom Jobim.
Teceu grandes elogios ao disco Faz uma Semana de Tom Jobim, lançado em 1953, com orquestração de Lyrio Panicalli e interpretação de Ernani Filho, elogiou a melodia, interpretação e orquestração, na coluna de O Globo. Depois a Sinfonia do Rio, as canções de Orfeu Negro e demais composições de Tom Jobim. Fez a cobertura do evento no Carnegie Hall em 1962.
Tornou-se correspondente do semanário “Billboard”.
Amigo de Ricardo Cravo Albim e Jorginho Guinle, sempre promoveu a Bossa Nova. Criou o Clube de Jazz e Bossa Nova com eles e Ary Vasconcelos, idealizou o Museu da Imagem e do Som, participou do Conselho Superior da MPB, criado no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, para escolher os premiados Golfinho de Ouro e Estácio de Sá.
Escreveu para o jornal “O Globo” a coluna de música popular, de 1950 até 1967, quando veio a falecer.
Em 1943, Caio Túlio escrevia a coluna na seção “Um pouco de jazz”, com Ary Vasconcelos no Globo. Os dois assinaram também a coluna “Swing Fan”, na revista A Cena Muda.
Elaborou dicionários do cinema, da música brasileira e de biografias. Faleceu com 42 anos.
Outros nomes do jornalismo da linha de frente da Bossa Nova foram João Luiz Albuquerque, Nelson Motta, Moyses Fuks, Sérgio Cabral, Zuza Homem de Mello e Hermínio Bello de Carvalho.
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