Elis Regina foi uma cantora que começou com a Bossa Nova, mas não ficou presa a um modelo de interpretação. Ela achava que a Bossa Nova não podia criar novo engessamento no estilo de interpretação. A Bossa Nova não podia ser um movimento de preconceito contra as grandes expressões vocais, grandes vozes, a Bossa Nova era inclusiva, intimista e apaixonado para milhões, devia cantar ao ouvido e cantar a plenos pulmões. A Bossa Nova veio para ampliar as possibilidades da nossa música e não restringir. Tudo tem a sua graça e encantamento, você pode cantar só com violão ou com orquestra, baixo ou alto, suave ou arrebatadora. Elis Regina e Tom Jobim formaram uma dupla que entrou para a história como um dos maiores sucessos da história da música brasileira. Ela era muito versátil, fez apresentações no mundo todo, na TV dos EUA e Europa. Elis Regina é a transição da Bossa Nova para a MPB que nasce nesse momento. Ela gravou com a Velha Guarda, Adoniran, gravou Rita Lee, gravou música regional gaúcha. Foi um show, e sua morte foi uma tragédia que até hoje o Brasil não absorveu.
O Que Tinha de Ser de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, interpretação clássica de Dorinha de Freitas,
o Rouxinol Paulista como era chamada. Ela foi comparada a Maysa e Dalva de Oliveira. Amiga e admiradora de Aracy de Almeida.
Lamento Djalma de Freitas e Luis Antônio
Nenhum comentário:
Postar um comentário