Tom Jobim e Elizeth Cardoso
Tom Jobim e Sérgio Mendes.
O Sambalanço foi uma corrente que se desenvolveu em paralelo com a Bossa Nova, nos anos 50 e 60. Se no âmbito da Bossa Nova, no debate entre Menescal, Carlos Lyra, Durval Ferreira, Johnny Alf, Baden Powell e João Gilberto, prevaleceu a proposta de João Gilberto, o ritmo do tamborim, o minimalismo, no Sambalanço, herdeiro do samba-exaltação, jazz e ritmos latinos, predominou um ritmo mais quente, exuberante e dançante. Seus representantes foram Miltinho, Orlandivo, Ed Lincoln, João Roberto Kelly, Aracy de Almeida, Elza Soares, Waldir Calmon, Sérgio Mendes, Djalma Ferreira, Silvio Cesar, Tenório Jr, Célia Reis, Celso Murilo, Helton Menezes, Luiz Antônio, Lana Bittencourt e Wilson Simonal. Claudette Soares, Eliana Pittman e Doris Monteiro continuam na linha do Sambalanço. É muito interessante ouvir as canções de Tom Jobim no Sambalanço. Tito Madi e Feitosa também gravaram Sambalanço.
A dialética da Bossa Nova, alegria e melancolia, sofisticação e popular, sem elitismo social, vida com prazer e sem projeto de poder, promessa de felicidade, samba e não samba, parte do samba e volta ao samba. Samba estilizado, minimalismo, abertura de espaço, samba cantado, redução dos ritmos.
Erudito e popular
Tradição e modernidade o novo
Nacional e internacional
A musica impressionista fazia transgressão nas linhas melódicas do romantismo, para trazer uma ideia de emoção e sensações possuía partes que são mais confusas, evita tensões com ferramentas da música tonal romântica e clássica
Para fazer a emoção maior modificavam os timbres dos instrumentos orquestrados e com novas cadencias e harmonias. Instrumentos que tinham timbres alegres e agudos com timbres mais sombrios e graves como clarinetes e flautas, e instrumentos com timbres mais leves e oníricos como harpas e os metais tinham seus timbres atenuados
Resumo sobre o simbolismo
Buscava a conexão entre o mundo material e espiritual.
Temas transcendentes e metafísicas.
Sinestesia, vocabulário etéreo, paradoxos, pausas, aliterações e musicalidade rítmica
Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, Rimbaud.
Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, Augusto dos Anjos “pós-simbolista” ou “pré-moderno”
A literatura simbolista foi uma reação às correntes cientificistas e positivistas
Modernismo ruptura continuidade importância cromatismo sintetizador
Há muito de trovador medieval francês em Tom Jobim e Chico. Tom é um compositor de valsas maravilhosas também.
música é um bom exemplo de uso de uma harmonia tonal rica – logo chamam a atenção o primeiro acorde, Cm(7M), e, depois, dois acordes maiores com a quinta aumentada na harmonia de Luiza encontramos recursos antigos que remontam à Bach, como a passagem entre a tonalidade menor e sua homônima maior. Nao inusitado, se trata de um recurso utilizado por muitos compositores, entre os quais os Beatles
Recital de mestrado de Isabela de Figueiredo Santos. 13 de março de 2009, Escola de Música da UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil. Dissertação: Lendas Amazônicas de Waldemar Henrique: um estudo interpretativo.
Vozes femininas: Isabela Santos, Clara Guzella, Riane Menezes e Carolina Rennó; Violão e voz: Ricardo Novais, bateria: João Felipe de Paula, Violoncelo: Geter Fernandes
A Nova Banda gravou em português e inglês.
Autores examinados na tese
Waldemar Henrique (1905-1995)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Ronaldo Miranda (1948-)
Antônio Carlos Jobim (1927-1994)
Obras de Jobim
• Sabiá (Tom Jobim/Chico Buarque) Arranjo: Ângelo Fernandes
• Boto (Tom Jobim/Jararaca)
• Soneto da Separação (Tom Jobim/Vinícius de Morais)
• Passarim (Tom Jobim)
Maria Lúcia Godoy, do Madrigal Renascentista, cantora e poetisa, divulgadora da obra de Villa-Lobos escreveu o poema da canção "Entretanto, eu canto", musicado por Waldemar Henrique; também cantaram
Inezita Barroso, Clara Petraglia, Vanja Orico, Jorge Fernandes e Maria d`Apparecida.
O texto sempre conectado à música, era uma diretriz do autor.
Villa Lobos musicou Manuel Bandeira e Catulo da Paixão Cearense. Jobim musicou Manuel Bandeira. Sofreu influência de Guimarães Rosa, Bilac, Mário Palmerio, Fernando Pessoa, Drummond, e dos sonetos musicados de Vinícius de Moraes.
A dissertação objetiva sugerir uma interpretação adequada para o canto em
quatro Lendas Amazônicas de Waldemar Henrique: Foi Bôto, Sinhá!, Uirapuru, Nayá e
Japiim segundo a proposta do autor.
Linda e Dircinha Batista, Isaura Garcia, Elizete Cardoso, Leny de
Andrade, Vicente Celestino e Orlando Silva, cantavam com voz impostada, influencia do canto lírico europeu. Usavam adornos
portamentos, trilo, cadência, floreio, grupetos e apojaturas
Maysa cantava com a voz mais colocada e encorpada, utilizava vibrato , Carmen Miranda possuia voz
colocada, e o r com pronúncia italiana
Carmen Miranda conhecia Waldemar Henrique.
O modo de cantar
popular foi se modificando ao longo dos anos.
Conforme o gosto do público e o desenvolvimento de novas técnicas
Tempo mar saudades do Brasil rancho nuvem
Airto Moreira
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