terça-feira, 1 de agosto de 2023

Tom Jobim

Forever Green 


 Denyce Graves, Sarah Chang, Wynton Marsalis, Gal Costa, Tom Jobim, Plácido Domingo, Jeremy Irons, Arthur Moreira Lima


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Nossos sentimentos aos familiares e amigos de Sérgio Abreu, famoso violonista, que faleceu, ontem, no Rio de Janeiro, aos 76 anos, ele formou um duo com seu irmão Eduardo, até 1975, um grande nome do violão clássico como Turíbio Santos,  Barbosa-Lima e os irmãos Assadi.


Uma história bonita de dois jovens cariocas de Copacabana que não se perderam nos prazeres efêmeros da juventude, mas se aprofundaram nos estudos clássicos do violão. Perfeccionistas. Sérgio se tornou um luthier ou fabricante de violão. Na juventude, ouviam Jacob do Bandolin, e outros clássicos populares. 


Estudaram com o avô e o pai, Antonio e Osmar, respectivamente, depois com Adolfina conhecida como Monina Távora, discípula de Andres Segovia e de Domingo Prat e com Isaías Sávio.


Isaias Sávio foi professor de grandes talentos do violão clássico brasileiro: Marco Pereira, o maestro Antônio Manzione, Jônatas Batista Neto, Antonio Carlos Barbosa Lima, Paulo Belinatti, Maria Lívia São Marcos, e Henrique Pinto. Foi também professor do compositor e violonista Luiz Bonfá e professor de Toquinho. Francisco Mignone, Theodoro Nogueira, Guido Santórsola e Osvaldo Lacerda fizeram música em sua homenagem. Suas obras foram gravadas por  Sharon Isbin, Carlos Barbosa-Lima, Yone Ferreira e Maurício Orosco 


Sérgio e Eduardo Abreu estudaram também com Florêncio de Almeida Lima e o compositor italiano radicado no Uruguai Guido Santorsola .


Gravaram Vivaldi, Sor, Scarlatti, Ravel, Bach,  Villa-Lobos, Mozart, Mouret, Rameau, Radamés Gnattali, Willy Burkhardt, Benjamin Britten, e Lennox Berkeley. 


Tocaram com o violinista Yehudi Menuhin (1916-1999), com a English Chamber Orchestra, gravaram os concertos para dois violões e orquestra de Mario Castelnuovo-Tedesco (1895-1968) e Santorsola.


Gravaram com Maria Lúcia Godoy, Julian Bream, Placido Domingo, Martha Argerich, Rostropovich e Pierre Boulez.


Sérgio Abreu integra a linhagem de Tarrega, Pujol, Segóvia e Llobet.


Guinga o definiu como o Pelé do violão clássico, fenômeno inigualável.


Sérgio Abreu parou de fazer concerto em 1981, decepcionado com o baixo interesse do público pelo violão clássico e também da mídia.



Garoto

Yamandu

Raphael

Turíbio

Sete cordas

Barbosa

Baden Powell 

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