terça-feira, 10 de outubro de 2023

 Tom Jobim cantou o amor, amores felizes e infelizes, o encontro, o silêncio do namoro, os olhares. Amores platônicos e carnais. Música apolinea e dionisiaca.


Tom Jobim musicou, poeticamente, nossa terra, nossos bichos, amou nossas matas, nossos rios, nosso mar, ruídos, aves, seus vôos e movimentos. Sons delicados, suaves, leves, às vezes engraçados, sons telúricos, sons brasileiros. Tom sonha e canta o lado mágico de uma terra, mergulho onirico, alegria, espírito lúdico, natureza virgem, feita do que é bom. Vida que jorra em abundância. Exalta a cultura popular e trata das mazelas também.


No passado diziam que Tom Jobim era um idealista romântico quando falava da natureza. Ele sempre afirmou que não era apenas idealismo mas também questão prática de viabilização da vida humana. Sem preservar a natureza a vida humana não tem futuro


Após o sucesso das canções consagradas que foram gravadas e incorporadas pela música americana com Stan Getz, Sinatra, Ella Fitzgerald, Tony Bennett, e os músicos instrumentais do jazz, Tom Jobim produziu discos para o público americano com temática mais específica do Brasil e o sucesso foi o mesmo, Stoneflower, Tide, Urubu, Matita Perê, e Terra Brasilis.

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