sábado, 10 de junho de 2023

 Astrud Gilberto não tem que ser julgada, nem Sergio Mendes por terem se fixado nos EUA, quem crítica são frustados e medíocres. Tom Jobim dizia que teve que superar adversidades colossais, língua diferente, país e cultura pouco conhecidos, música diferente, uma poderosa indústria musical e de mídia e triunfar no mundo do Jazz, uma glória inigualável. Ela foi a embaixadora do Brasil e da nossa cultura. A encarnação da Garota de Ipanema. Jobim e a Bossa Nova ampliaram os horizontes da nossa música para milhares de profissionais no mundo. O Brasil só tem que agradecer. Não foi nada fácil fazer isso. Ser amado e acolhido. Antes da Bossa Nova o Brasil exportou sucessos como Ary Barroso, Zequinha de Abreu, Caymmi, Dick Farney, Carmem Miranda, mas a Bossa Nova foi uma presença estrutural ou permanente, influenciando gerações. Sérgio Mendes e Astrud como Bonfá e Castro Neves fizeram o certo. Se o seu país prefere idolatrar MCs e música descartável e meramente dançante, você deve se dedicar a quem entende e gosta da sua música. A Bossa Nova fez muito pelo Brasil, falou bem até demais do Brasil. Tom Jobim amava seu país e se inspirava nele sempre, por isso não saiu em definitivo. Tom Jobim estava muito indignado com os rumos da música brasileira quando faleceu. Que audácia é essa de querer julgar Astrud ? Somente segmentos irrelevantes da crítica. Astrud e Tom Jobim têm seus nomes inscritos no Hall of Fame para sempre.

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