domingo, 18 de junho de 2023

 Na foto Antônio Maria, Antônio Carlos Jobim, Vinícius de Moraes e Sylvinha Telles, na casa de Vinícius e esposa, Maria Lúcia Proença, no Parque Laje, no Rio de Janeiro, por ocasião do lançamento do álbum Amor de Gente Moça, 1959, disco que consolidou a Bossa Nova. Sylvia foi a voz feminina quase oficial da Bossa Nova. Gravou Foi a Noite em 1956, de Tom Jobim e Newton Mendonça.

Morreu precocemente, num acidente automobilístico, no estado do Rio de Janeiro, com o filho de Lily de Carvalho, Horacinho de Carvalho, em 1966. Ela atuou com Tom Jobim, Milton Banana, Newton Mendonça, Johnny Alf no bar do hotel Plaza. Quando casou, Claudette Soares ficou no seu lugar. Aloysio de Oliveira foi casado com Sylvinha e dizem que a lyrica de Dindi foi inspirada nela. A filha de Sylvia Telles, Cláudia Telles, morreu em 2020, também era cantora.

Antônio Maria, jornalista, cronista, compositor, pernambucano, apaixonado pelo Rio de Janeiro, parceiro de Vinícius de Moraes, fez a lírica de Manhã de Carnaval de Luiz Bonfá na trilha sonora de Orfeu Negro. Antônio Maria foi muito amigo de Tom Jobim e Vinícius de Moraes e desejava ter os dois como padrinhos de seu filho, infelizmente morreu sem ter realizado seu sonho. Morreu jovem, em 1964, na calçada da rua Fernando Mendes, em Copacabana, após jantar um filé Chateaubriand e se dirigir à boate. Sofreu um enfarte, antes de entrar na boate. Grande figura da vida cultural do Rio, foi RP da boate Vogue. Amigo de Aracy de Almeida, Dolores Duran, Paulo Soledade, Ivan Lessa, Paulo Francis, Nora Ney, Ary Barroso,  Paulo Mendes Campos, Dorival Caymmi e Carmem Miranda. Dizem que morreu de amor com saudades de Danuza Leão por quem era apaixonado.

Sylvia Telles faleceu com 32 anos e Antônio Maria com 43 anos. Sylvinha estaria com 89 anos e Antônio Maria com 102 anos.




Luiz Eça, Luis Carlos Vinhas, Maysa, Roberto Menescal, Bebeto Castilho e Milito, Argentina.


Substitui na Boate Plaza, o cantor Johnny Alf, L. Eça formou um conjunto com Ed Lincoln no contrabaixo, e Paulo Ney na guitarra. Com a saída de Ney, entraram João Donato no acordeon, Milton Banana na bateria e Claudette Soares. Formou depois o trio Penumbra, tendo como componentes Candinho ao violão, e Jambeiro no contrabaixo, na rádio Mayrink Veiga. 


Eça formou em 1962 o conjunto instrumental, Tamba Trio, com Bebeto Castilho na flauta, baixo, saxofone e Voz, e Hélcio Milito na bateria e na Tamba. O trio foi o primeiro a realizar pocket-shows, no Bottle´s Bar, do famoso Beco das Garrafas, catedral da Bossa nova no Rio de Janeiro ideia de Ronaldo Boscoli. Otavio Bailly antecedeu Bebeto.


Luiz Eça era amigo de Garoto, Bene Nunes, Radames Gnatalli, estou com Gulda na Áustria.


Hans Graff e Frederic Gulda foram mestres de Eça.



Alaide Costa e Johnny Alf. Emílio Santiago combinou o estilo de Dick Farney e o swing de Johnny Alf

Alf ouvia Gershwin, Cole Porter. Inovações melodicas, harmônicas e rítmicas na música brasileira. J Alf gostava de Debussy, Chopin, Nat King Cole, Gershwin, Cole Porter. J Alf atuou na boate Monte Carlo, com a banda do violonista Fafá Lemos, nas boates Mandarim, Drink e Plaza, Clube da Chave e Bottle’s Bar. Tom Jobim, João Gilberto, Dolores Duran, Ary Barroso, também frequentavam. Sérgio Mendes deu prosseguimento a combinação de samba, Bossa e jazz. Ouvia 

Carmem Miranda, Francisco Alves e Sílvio Caldas. Na rádio Cruzeiro do Sul, teve acesso ao jazz: Stan Keaton, Billie Holiday e Nat King Cole.

A proposta musical de Johnny Alf era mais próxima do sambalanço, cheia de swing, alegre, não era minimalista como a de João Gilberto. 

Orlandivo, Walter Wanderley, Doris Monteiro, W Calmon, Dom Um, Silvio Cesar, Elza Soares, Ed Lincoln, Miltinho, Tenório Junior e o Sambalanço.


Nenhum comentário:

Postar um comentário