A concessão do Nobel de Literatura a Bob Dylan, a indicação de Gilberto Gil para a ABL, e o Prêmio Camões para Chico Buarque expressam o reconhecimento de entidades da área literária no Brasil e no mundo de que música e literatura são inseparáveis. Villa-Lobos musicou poemas de Manuel Bandeira e Catulo da Paixão Cearense. Tom Jobim fez música para poema de Manuel Bandeira, sua música tem influência da leitura de Guimarães Rosa, Mário Palmerio, Olavo Bilac, Fernando Pessoa, e Carlos Drummond de Andrade. Tom fez musica com poema de Cacaso, admirava Bilac e Mário Quintana. Vinícius de Moraes declarou que uma das origens da Bossa Nova pode ter sido seu hábito de declamar poemas com fundo musical com Paulo Mendes Campos e Augusto Frederico Smith. Vinícius gostava de
Luís de Camões, João Cabral, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Neruda, Ferreira Gullar, Ezra Pound, e Augusto dos Anjos. A despeito do fato de Chico Buarque ter uma obra literária propriamente dita, a música é o centro da sua vida. Ele cobriu de redondilhas a toada soprada por Antônio Brasileiro e também por ele próprio. Essa união da literatura e da música já havia sido declarada há muito tempo. Finalmente as instituições da literatura no Brasil e no mundo consagraram essa frutífera junção.
Quanta poesia nossa música produziu! Quantas trilhas sonoras engrandeceram a dramaturgia! Tom Jobim obteve seu primeiro reconhecimento internacional com o filme Orfeu Negro que antes foi peça. Chico Buarque também produziu opera, levou seu talento para a dramaturgia.
Autores que inspiraram Tom Jobim:
Guimarães Rosa, Jorge Amado, Mário Quintana, José de Alencar, Mário Palmerio, Olavo Bilac Erico Veríssimo, Manuel Bandeira e Cacaso
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