domingo, 17 de setembro de 2023

 Tom Jobim e Sérgio Mendes.

O Sambalanço foi uma corrente que se desenvolveu em paralelo com a Bossa Nova, nos anos 50 e 60. Se no âmbito da Bossa Nova, no debate entre Menescal, Carlos Lyra, Durval Ferreira, Johnny Alf, Baden Powell e João Gilberto, prevaleceu a proposta de João Gilberto, o ritmo do tamborim, o minimalismo, no Sambalanço, herdeiro do samba-exaltação, jazz e ritmos latinos, predominou um ritmo mais quente, exuberante e dançante. Seus representantes foram Miltinho, Orlandivo, Ed Lincoln, João Roberto Kelly, Aracy de Almeida, Elza Soares, Waldir Calmon, Sérgio Mendes, Djalma Ferreira, Silvio Cesar, Tenório Jr, Célia Reis, Celso Murilo, Helton Menezes, Luiz Antônio, Lana Bittencourt e Wilson Simonal. Claudette Soares, Eliana Pittman e Doris Monteiro continuam na linha do Sambalanço. É muito interessante ouvir as canções de Tom Jobim no Sambalanço. Tito Madi e Feitosa também gravaram Sambalanço.


A dialética da Bossa Nova, alegria e melancolia, sofisticação e popular, sem elitismo social, vida com prazer e sem projeto de poder, promessa de felicidade, samba e não samba, parte do samba e volta ao samba. Samba estilizado, minimalismo, abertura de espaço, samba cantado, redução dos ritmos.


Erudito e popular

Tradição e modernidade o novo

Nacional e internacional

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