A Bossa Nova e suas tensões dialéticas:
Felicidade e melancolia
Sofisticação sem elitismo
Tradição e modernidade
Nacional e Internacional
Vida com prazer sem alienação
Erudito e popular
Dediquei minha vida à música brasileira, porque já tem francês para escrever música francesa, americano para escrever música americana.
(Tom Jobim)
Segundo Tom Jobim, quando você faz bem a música do seu pais, você faz uma música universal.
Ernesto Nazareth, Chopin, Zequinha de Abreu, Custódio Mesquita, Villa-Lobos, Claude Debussy, George Gerswhin, Noel Rosa, Ary Barroso, Pixinguinha, Dorival Caymmi, Cláudio Santoro, Radames Gnatalli, essas influências são possíveis na obra de Jobim porque ele produziu uma obra diversa, rica, eclética, choro, samba-canção, valsa, modinha, balada, blues.
A questão fundamental é você fazer bem a música do seu pais e ela se torna universal e será incorporada pela música internacional. Ary Barroso dizia para Tom Jobim não tentar fazer jazz porque a America tinha excelentes compositores. Ele seria mais um excelente jazzista. Fazendo o samba-canção com Newton Mendonça e Vinícius de Moraes ele ganhou admiração mundial. A Bossa Nova foi algo diferente, original, que o jazz conheceu e gostou.
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