sábado, 1 de abril de 2023

 Incerteza foi a primeira gravação de uma canção de Tom Jobim em parceria com Newton Mendonça. Mauricy Moura foi o intérprete. Ele era discípulo de Silvio Caldas. O ano era 1953. Essa canção foi relançada em CD com o título Meus Primeiros Passos e Compassos. Fátima Guedes gosta de gravar canções dessa época. No ano de 1953 foi lançado o segundo disco de Tom Jobim com as canções "Faz uma semana" e "Pensando em você", na voz de Ernani Filho, cantor líder da orquestra de Ary Barroso. A orquestração e regência foi do maestro Lyrio Panicalli. A crítica do jornal O Globo (Silvio Tulio Cardoso) foi muito elogiosa da qualidade melodica, da interpretação de Ernani Filho e da orquestração. 

Incerteza foi a primeira gravação de uma canção de Tom Jobim em parceria com Newton Mendonça. Mauricy Moura foi o intérprete. Ele era discípulo de Silvio Caldas. O ano era 1953. Essa canção foi relançada em CD com o título Meus Primeiros Passos e Compassos. Fátima Guedes gosta de gravar canções dessa época. No ano de 1953 foi lançado o segundo disco de Tom Jobim com as canções "Faz uma semana" e "Pensando em você", na voz de Ernani Filho, cantor líder da orquestra de Ary Barroso. A orquestração e regência foi do maestro Lyrio Panicalli. A crítica do jornal O Globo (Silvio Tulio Cardoso) foi muito elogiosa da qualidade melodica, da interpretação de Ernani Filho e da orquestração.


Tom Jobim se apresentava na noite carioca, em 1952, foi contratado como músico da orquestra da Rádio Clube. Depois foi contratado pela Gravadora Continental Discos, conheceu o maestro Radamés Gnattali. Radamés convidou Jobim para participar do programa Quando os Maestros se Encontram, da Rádio Nacional. Tom tinha 28 anos e regeu a peça sinfônica A Lenda, composta por ele em homenagem a Jorge de Oliveira Jobim, seu pai. 


A Rádio Nacional reunia um elenco de estrelas, Leo Peracchi, Alceo Bocchino, Lindolfo Gaya, Lyrio Panicalli e Radames Gnatalli.

Ele se apresentava tocando e cantando na noite carioca quando, em 1952, conseguiu um trabalho como músico da orquestra da Rádio Clube. Pouco tempo depois foi transferido para a Gravadora Continental Discos, onde conheceu o maestro Radamés Gnattali e por quem tinha grande admiração. Radamés foi responsável por convidar Jobim a participar do programa Quando os Maestros se Encontram, da Rádio Nacional. Na época, Tom tinha 28 anos e regeu a peça sinfônica A Lenda, composta por ele.


 Matéria da BBC de Londres sobre a Bossa Nova.

Matéria muito completa. Conta toda a trajetória do movimento. A vida dos principais nomes é apresentada. Um belo documentário. Nelson Motta, Joyce, Menescal, Carlos Lyra, Daniel Jobim, Wanda Sá, Helô Pinheiro, Geraldinho Carneiro, Marcos Valle, Paulo Jobim, Paula Morelenbaum, importantes depoimentos. O Brasil dos anos 50, promessa de modernidade e desenvolvimento. O show no Carnegie Hall. A recepção dos músicos americanos, Kessel, Shorter. Depoimentos antigos de Tom Jobim. O Beco das Garrafas, Piaf, Ella Fitzgerald, na plateia. Vinhas, Tião Neto, Luiz Eça, Boscoli, Bonfá. Stan Getz, Byrd, Tony Bennett, Mulligan, Stan Keaton divulgando a Bossa Nova. João Gilberto e o estilo da Bossa Nova. Vinícius e a poesia.   Chega de Saudade com Elizeth e João Gilberto, canção marco. Nara Leão e a música de protesto. Sinatra, Cher, Nat King Cole, A. Winnehouse, Astrud Gilberto e a Garota de Ipanema. A crítica da melancolia dos antigos boleros, serestas e sambas-canções. Visita ao sítio de Tom Jobim com Daniel Jobim. A natureza exuberante como fonte de inspiração de Tom Jobim.  A dança da Bossa Nova.

Nepomuceno e Villa Lobos

Ernesto Nazareth e Chiquinha

Fará e Chiquinha 

Maxixe Choro Marchinha 

Carlos Gomes e Chiquinha 

Anacleto

Zequinha

Waldir Azevedo

Altamiro

Callado

Dança da Bossa Nova

Salão Gafieira Fox 

Villa Lobos 

Guiomar Novaes Magda Tagliaferro Nelson Freire Arnaldo Cohen Jaques Klein Arthur Moreira Lima

Maria Lúcia Godoy Bidú Sayão 


Música Viva


Lyra com Bene Nunes


Banana com Waldir Calmon

Quitandinhas Bonfa 

Formado por Alberto RuschellFrancisco PachecoLuiz Bonfá e Luiz Telles, recebeu esse nome do produtor musical Carlos Machado, quando o conjunto se apresentava no Hotel Quitandinha, em Petrópolis.

Em 1947 gravou a música Felicidade, de Lupicínio Rodrigues, dando projeção nacional ao compositor.

Em 1953, o grupo se desfez, após gravar dois discos pela Continental e oito pela Odeon

Denise Lahude canta Dindi de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira. 

Álbum: Músicas do Coração 

Gravado ao Vivo no Cord Night Club, Porto Alegre, 21 de junho de 2007.

O Rio Grande do Sul foi muito importante para a Bossa Nova, revelou Elis Regina, João Gilberto viveu em Porto Alegre, conheceu Mário Quintana, estudou música impressionista lá. Vinícius era amigo e admirador do Lupicinio Rodrigues. Vários grupos no Rio Grande do Sul tocaram Bossa Nova. Vários festivais universitários e promovidos pela imprensa além de shows com músicos locais, com grandes nomes. Músicos como Nana Caymmi, Sylvia Telles, Zé Keti, Joyce, Paulinho Tapajós, Danilo Caymmi, Zé Rodrix, Eliana Chaves, Bonfa (Os Quitandinhas), Luely Figueiró, Wilson Simonal, Elis Regina, Altamiro Carrilho, Toquinho, Sidney Miller, Ataulfo Alves, Marcos Valle, Nelson Gonçalves, Paulo Pinheiro, Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Paulo Moura, Milton Nascimento, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dick Farney, Ângela Maria, Radames Gnatalli etc. Tom Jobim era filho de pai gaúcho e tinha ligação afetiva com a história do Rio Grande, fez a trilha sonora de O Tempo e o Vento. O pai de Tom Jobim conheceu Érico Veríssimo. Donato e Waldir Calmon influenciaram os grupos locais.



 Ano 1685, dia 31 de Março, nascia Johan Sebastian Bach, o compositor alemão do Barroco que orientou toda a produção erudita do maior compositor erudito brasileiro de todos os tempos, Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Foi uma tia de Villa-Lobos, tia Zizinha, e o pai que o levaram a ouvir e admirar o autor de "Jesus Alegria dos Homens" e o "Cravo Bem Temperado". Depois, na fase adulta, o gênio de Villa-Lobos vislumbrou na obra do compositor alemão as condições para expressar musicalmente seus sentimentos e ideias sobre o Brasil, natureza, povo e cultura. 


As Bachianas brasileiras, uma série de nove composições, escritas a partir de 1930, nessa obra, Villa-Lobos uniu material do folclore brasileiro às formas pré-clássicas no estilo de Bach.  Inserir a cultura popular (o Choro) na música erudita era parte do ideal modernista de Villa Lobos da Semana de Arte Moderna de 22. Mário de Andrade escreveu muito sobre isso. A proposta de Villa-Lobos gerou muita incompreensão, até a sua consagração na Europa e nos EUA.


Esta homenagem a Bach (1685-1750) também foi feita por compositores como Strasvinski. O nome do autor e o sufixo 'ana'. Stravinski e Debussy também são influências presentes na obra de Heitor Villa-Lobos. O tratamento polifônico de Bach atraiu sua atenção.


Heitor Villa-Lobos teve grandes intérpretes como Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Nelson Freire, João Carlos Martins, Arnaldo Cohen, Jaques Klein, Arthur Moreira Lima, Maria Lúcia Godoy, Bidú Sayão e, no exterior, também.


Tom Jobim sempre declarou que os ideais de Villa Lobos que vinham do Modernismo de 22 também eram os seus.

 Orfeu não quer reforçar esteriótipos sobre o Brasil país do Carnaval, sua proposta, portanto, recusa a alienação, trata-se de uma visão crítica da identidade nacional.


ANANKE era a deusa primordial (protogenos) da necessidade, compulsão e inevitabilidade. Na cosmogonia órfica, ela apareceu autoformada no alvorecer da criação - um ser incorpóreo e serpentino cujos braços estendidos abraçavam a amplitude do cosmos. Ananke e seu companheiro Khronos (Chronos) (Tempo),


A Mãe da Tragédia, do infortúnio.


Ananke, do substantivo ἀνάγκη, "força", "restrição", "necessidade", na mitologia grega, era a deusa da inevitabilidade, e personificação do destino, necessidade inalterável. 


Hobbes, Hegel, Nietzsche e Marx, usaram o conceito de ANANKE para explicar o processo social e a história

 Charles Mingus 


 Jobim 


Clifford Brown 

Karrin Allysson jazzista americana de sucesso, várias indicações ao Grammy. Morro Não Tem Vez" ("The Slums aren't Given a Chance"), or"Favela", "O Morro", and "Somewhere in the Hills". Tom Jobim e Vinícius de Moraes

Karrin Allysson jazzista americana de sucesso, várias indicações ao Grammy. Morro Não Tem Vez" ("The Slums aren't Given a Chance"), or"Favela", "O Morro", and "Somewhere in the Hills". Tom Jobim e Vinícius de Moraes ....


Choro e folclore proposta de Villa-Lobos de unir o popular e o erudito


Revolucionário ou conservador num segundo momento 

sexta-feira, 31 de março de 2023

 Ano 1685, dia 31 de Março, nascia Johan Sebastian Bach, o compositor alemão do Barroco que orientou toda a produção erudita do maior compositor erudito brasileiro de todos os tempos, Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Foi uma tia de Villa-Lobos, tia Zizinha, e o pai que o levaram a ouvir e admirar o autor de "Jesus Alegria dos Homens" e o "Cravo Bem Temperado". Depois, na fase adulta, o gênio de Villa-Lobos vislumbrou na obra do compositor alemão as condições para expressar musicalmente seus sentimentos e ideias sobre o Brasil, natureza, povo e cultura. 


As Bachianas brasileiras, uma série de nove composições, escritas a partir de 1930, nessa obra, Villa-Lobos uniu material do folclore brasileiro às formas pré-clássicas no estilo de Bach.  Inserir a cultura popular na música erudita era parte do ideal modernista de Villa Lobos da Semana de Arte Moderna de 22. Mário de Andrade escreveu muito sobre isso. A proposta de Villa-Lobos gerou muita incompreensão, até a sua consagração na Europa e nos EUA.


Esta homenagem a Bach (1685-1750) também foi feita por compositores como Strasvinski. O nome do autor e o sufixo 'ana'. Stravinski e Debussy também são influências presentes na obra de Heitor Villa-Lobos. O tratamento polifônico de Bach atraiu sua atenção.


Heitor Villa-Lobos teve grandes intérpretes como Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Nelson Freire, João Carlos Martins, Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Maria Lúcia Godoy, Bidú Sayão e, no exterior, também.


Tom Jobim sempre declarou que os ideais de Villa Lobos que vinham do Modernismo de 22 também eram os seus.